28 de outubro de 2015

Temos quase tudo pronto para o Halloween

Já está tudo arranjado à espera do Halloween. O fato, o chapéu (que tive que coser porque estava rasgado), algumas decorações... enfim, só que não vai haver festa em casa (ohhhhhh) porque as meninas têm aniversário de uma amiga nesse dia. Assim, vou ter que fazer apenas algumas coisinhas para a surpreender quando a for buscar ao aniversário e poderá ver um episódio do "the walking dead" com o pai (que eu não gosto daquilo nem um bocadinho).


Começar o dia assim... a sorrir!


É que não é todos os dias!!

27 de outubro de 2015

Ela, a catequese e a terra onde moramos


Vivo a apenas alguns quilómetros de Lisboa, mais para a zona oeste, mas às vezes parece que podia estar a viver numa serra isolada. Lugar de localidades espalhadas, ligadas ainda por estradas sem luz e sem passeios. Confesso, a falta de passeios para caminhar enerva-me e limita-me o movimento.
A natureza ainda domina por aquelas bandas e apesar desse ter sido um dos motivos que nos levou para ali, às vezes sinto falta das lojas abertas até tarde, dos cafés com muita gente e do movimento de rua. Ali quando há muito movimento são as ovelhas, que o Sr. Paulo  leva a pastar por detrás da minha casa.
Outro dia, à porta da escola, encontrei uma vizinha a olhar para o céu "Já viu este pôr do sol? Uma pessoa chega cansada mas depois chega aqui e é esta tranquilidade". É, é isso é.
Mas dizia eu que às vezes parece que moro numa serra isolada. É impressionante o peso que a igreja, e o padre, têm por ali. Nota-se nas festas, nas romarias, no trabalho que fazem a nível comunitário, junto da população mais idosa e carenciada. O ano passado com a ida da Leonor para a catequese inteirei-me deste trabalho e senti uma maior integração com o local onde vivo mas onde não conheço praticamente ninguém. De repente toda a gente nos conhecia. Até recebemos a Cruz em casa por uma noite (sem altar nem rezas, como era exigido, mas ainda assim demos-lhe um tecto). Mas o problema é que esta devoção toda a mim incomoda-me. Não consigo explicar porquê. Sempre vivi a fé de uma forma muito ligeira, muito minha. Quando frequentei a catequese (e fi-lo no mosteiro de St. Maria do Mar), havia alegria, brincadeira e risos. Mas temo que a minha filha não tenha vivido a mesma experiência. Este ano recusa ir. "Nem penses". Diz-me. E eu não vou obriga-la. Mas fico na dúvida se é por preguiça ou se ela sente o mesmo que eu.

26 de outubro de 2015

Sabores, saudades e... mandioca?!


Domingo, tarde de chuva, o programa só podia ser caseiro.
Ao pai lá de casa deve ter batido a saudade de outras terras mais quentes porque apeteceu-lhe mandioca.
"Desculpa lá, queres o quê?".
Bom, eu sei o que é mandioca, sei que se utiliza na culinária africana e brasileira (bobó de camarão, minha gente!), sei que frita é óptima, mas cozida, assim só e simples, com açúcar (foi o que ele se lembrou de fazer) nunca tinha ouvido.
As dificuldades começaram logo na hora da cozinhar.
A mandioca cozinha-se com casca ou sem casca? Eu achava que era sem casca, tipo batata. Mas a cozinha estava por conta dele e ele cozeu com casca mesmo.
Com sal ou sem sal? Ele achou que como ia pôr açúcar (ainda estou para saber de onde lhe veio esta ideia genial) era melhor não pôr sal.
Quanto tempo leva a cozer? Também não sabíamos. Fomos vendo, ou melhor foi ele ver porque eu nem quis saber (na realidade queria mas não quis dar o braço a torcer).
Claro que ele podia ir procurar as respostas na internet, mas claro que não esteve para isso. É como ir a conduzir e não perguntar o caminho, demoramos mais duas horas mas o importante é chegar lá.
Uma hora depois (coitada da mandioca) lá estava ele a experimentar o seu prato. A Leonor declinou o convite para experimentar (a miúda é esperta) e a mim nem me perguntou.
Pelos vistos estava intragável, porque foi tudo parar no lixo.
"É melhor fazeres chá e torradas para o lanche."
Pois, tinha que sobrar alguma coisa para mim... isso e uma panela pegajosa...

Ainda sobrou mandioca, a ver se invento qualquer coisa boa (e comestível) para fazer.

23 de outubro de 2015

Complexo "Kim Kardashian"

Hoje de manhã mãe e filha na casa-de-banho. Eu no banho e ela na sanita. "Não sei como é que tu e o pai conseguem.", diz-me ela. " Conseguimos o quê?", pergunto-lhe já com medo do que aí vinha.
"O meu rabo já não cabe aqui, o vosso é muito maior, como é que fazem?"
Olhei para ela e percebi que já tinha levantado a tampa da sanita e, mesmo assim, ainda se sentia 'apertada'. Lá lhe expliquei que não é preciso enfiar-se lá dentro.
E foi assim o meu começo de dia! Nada como uma boa gargalhada para começarmos bem o dia. Recomendo vivamente ao pequeno-almoço. Café com leite, pão quentinho e uma gargalhada com quem mais amamos. Dá-nos outro alento!

Nota: ohhh não sabia que ontem tinha sido o aniversário da Kim, estava só a referir-me ao seu imensoooo traseiro. Mas confesso, não perco um episódio da novela (i)real. Adoro! Não perco um, apesar das reclamações da malta lá de casa ao domingo à tarde (só temos uma TV com acesso a todos os canais).

22 de outubro de 2015

Dia de tpc ou como ficar a um passo da loucura


Eu gosto de explicar-lhe as coisas e gosto de fazer os trabalhos da escola com ela. Mas há dias, há dias em que ela consegue-me pôr a um passo da loucura. Ontem foi um desses dias.
Ela trazia os TPC’s feitos. Fê-los no ATL, sozinha. Já não é a primeira vez e, por norma, elogio-lhe isso. Em casa revemos o trabalho que fez, corrigimos o que está errado e trabalhamos na leitura. Por isso, ontem quando abri os cadernos ia confiante que teríamos mais um final de tarde sereno... qual quê. Madame estava com pressa de ir brincar no ATL e as cerca de 50 (!!) contas de somar e subtrair que trazia para fazer tinham os resultados TODOS colocados ao acaso. Contar até 10 não me acalmou. E seguiram-se duas horas de tortura, para ela e para mim, com zero efeito relativamente à aprendizagem da matéria mas, espero, com bastante efeito ao nível do comportamento futuro.

E dizia eu ontem que lhe ia fazer uma festa... ai, ai, nunca podemos dizer que isto vai bem...

21 de outubro de 2015

Cuidado com o que prometes


Prometi-lhe uma festa no dia 31 se ela trouxesse tudo azul no boletim do comportamento e se trabalhasse bem. Até agora tem vindo tudo azul e um ou outro verde (significa bom na mesma). Esta semana foi premiada com uma carinha sorridente no ditado e uma salva de palmas da turma por ter, pela primeira vez, conseguido acompanhar os colegas no ditado. A pergunta que faço é: exactamente quantas pessoas são necessárias para se fazer uma festa?

Dilemas de mãe distraída

Ontem olhava para os cartazes pregados na parede da escola "troca livros por comida" e pensei "olha, a escola deve querer aumentar a sua biblioteca mas onde vão eles arranjar a comida para dar?". Não é nada disso, é precisamente o contrário. Eles têm os livros e nós levamos os alimentos que depois serão distribuídos pelas famílias mais carênciadas. Faz mais sentido, claro, mas a mim parece-me que a frase está ao contrário. Hoje lá foram na mochila umas latas de salsicha e de feijão. "Então e a massinha?", perguntou-me ela. Vai amanhã, com as bolachinhas.
Parece que a miúda corre o risco de chumbar se eu não lhe comprar uma agenda do aluno. Eu até comprava se a escola tivesse papelaria e eu não tivesse que me deslocar à sede do agrupamento para a comprar. Assim, que eu tiver um tempinho passo lá... enfim, fosse este o meu único problema...

20 de outubro de 2015

Stand-by e bichos


Depois do quadro de ardósia (espero ainda ajuda para o colocar na parede), da estante dourada e da cama para o quarto da miúda, olho em volta à procura de um novo projecto para entreter as mãos e manter a cabeça ocupada. Para mim estes pequenos projectos funcionam como uma espécie de terapia e fazem-me realmente feliz. Só gostava de saber um pouco mais (ou seja tudo, LOL) de carpintaria para conseguir dar corpo a algumas ideias que tenho...
O que não me faz nada feliz é a ideia que a bicha lá de casa tenha pulgas. Mas parece que sim... mia culpa, esqueci-me de lhe pôr a pipeta em setembro (ela também não sai de casa, não é?!). Agora tenho que lavar tudo o que é mantas, cobertores e almofadas, com o tempo jeitoso que está. Só apetece fugir por uns dias e voltar com tudo já tratado. 

19 de outubro de 2015

"Chefe" em casa

Difícil de usar? Nada. Até uma criança de 7 anos usa. 


A nova Bimby aterrou lá em casa este fim de semana. Gira que se farta, grande também.
Adorei a demonstração, a comida e a funcionalidade da "bicha". Não foi propriamente uma surpresa, já tinha assistido a uma demonstração com a versão antiga. Esta tem uma nova função que "lê" os livros de receitas e nos vai dando todas as indicações. Funciona como uma espécie de pré-programação e é o máximo. Só temos que adicionar os alimentos e clicar em "seguinte", que o tempo, a velocidade e a temperatura estão pré-programados. Agora sim, é como ter um "chefe" em casa todos os dias a dizer-nos o que fazer, e como fazer, o jantar.
Um senão, as duas receitas (doces) escolhidas para a demonstração usam tanto açúcar como aquele que eu gasto quase num ano inteiro... eu não faço doces em casa (tirando as épocas festivas) e bebemos água, com excepção do pai que bebe refrigerantes. Mas o gelado de manga (fruta que escolhi) e a limonada são 5*. O prato salgado foi o bacalhau com espinafres e o creme de courgette. Divinais. E para quem acha que a Bimby faz pouca comida de cada vez... já servi oito refeições e amanhã ainda tenho almoço!
Outro senão... o preço.
Para nós, neste momento, não é viável, com muita pena minha, mas para quem cozinha muito (goste ou não, tenha mais ou menos jeito) é de facto uma ajuda e pode reduzir, e muito, a lista de compras. Para mim, o que me conquistou foi esta nova função "chefe a bordo"!


15 de outubro de 2015

Dieta a quanto obrigas!

Detesto dietas. Gosto de comer. Dizia-me hoje a minha colega, que está em dieta muito restrita, que detesta ainda mais ser gorda. Calou-me. Ontem apetecia-me chocolate. Mesmo daquele guloso. Até estive à procura na net de uma receitinha fácil e saborosa para fazer quando chegasse a casa. Mas depois, chegada a casa, olhei para a minha filha, que está com algumas restrições alimentares em virtude do seu aumento de peso, e fui antes cortar duas pêras para comermos, com uma fatia de queijo, antes do jantar. Não terá sido o melhor mas foi o que se arranjou.
Hoje continuo a desejar o raio da fatia de bolo de chocolate. Raios partam a gula!

Já agora aqui fica a receita que escolhi:

Bolo de chocolate sueco Kladdkaka.
(sim, vem da suécia, e juro que até estava à procura de algo saudável para fazer quando dei de caras com esta receita. )



Receita aqui

13 de outubro de 2015

Are you talking to me?


"Esta gente hoje em dia julga que sabe fazer tudo, ao invés de chamar quem de facto sabe fazer as coisas", afirmação do digníssimo pai lá de casa, ele próprio um faz-tudo de primeira.


Bom comportamento (not)


Desde o início do ano lectivo que a Leonor passou a trazer para casa um registo diário do comportamento que teve na escola: vermelho para mau, azul para bom. Amarelo e verde, para assim, assim. Gostava de dizer que a minha filha só teve tudo azul mas estaria a mentir. No refeitório e no recreio é, de facto, só bolinhas azuis mas na sala de aula, onde deveria trabalhar e estar concentrada, a predominância vai mesmo para o amarelo, e até já teve uma bolinha vermelha. Um anjinho, portanto.
Então vai ser assim, se se portar melhor e passar a trazer tudo azul vai haver jantar de Halloween com as amigas lá em casa, se não, não haverá jantar.  As bolinhas mais recentes já são azul... a ver vamos.

Kid to Kid. Já alguém experimentou?

Já passei por esta loja algumas vezes mas nunca lá entrei. Entretanto, como tenho um sotão a abarrotar de brinquedos e roupa dos miúdos, e do pai que não gosta de deitar nada fora, decidi escolher alguns objectos em bom estado e levar lá. A maior parte das coisas da Leonor quando ela era bebé (carrinho, roupa, brinquedos) dei a uma vizinha que teve aos 42, e com um filho já com 18,  a surpresa da vida dela: gémeos, uma menina e um menino. Mal a conhecia mas como sei que precisava dei-lhe tudo quanto já não precisava ou usava. Entretanto, também vou trocando a roupa entre amigas/conhecidas, por isso este conceito de usar roupa usada não me choca, só acho estranho não conhecer as pessoas... estupidez, não é?

Por estes dias

O tempo tem sido curto. Nada de muito produtivo, na verdade. Umas voltas, um casamento, mais umas voltas e muita chuva. Gosto de dias preenchidos e produtivos e a inércia dá cabo de mim. A sensação que tenho é que pareço uma barata tonta sempre de um lado para outro mas resultados nem vê-los. As coisas não andam e isto faz-me confusão. Ou então é a chuva que me dá cabo dos nervos.
Sempre nos divertimos nestas lojas. Ultimamente, prefiro isto a sapatos. Estranho não é?! 

Boas notícias: já é Natal no Ikea. 

A miúda saí ao pai, tem olho para o negócio. A fazer pulseiras para "vender".

5 de outubro de 2015

Medidas anti-crise, alguém se lembra delas?


A crise veio e com ela as medidas para a combater e ajudar a poupar. Na altura, o tema também chegou aos blogues e não havia semana que não lesse, pelo menos, uma nova estratégia para poupar alguns cêntimos. Adoptei algumas e continuo a adoptar. Porque por mais optimista que esteja em relação ao futuro a verdade é que o mundo continua por demais instável para me sentir confortável e, verdade seja dita, o nosso orçamento familiar diminuiu cerca de 30% desde então, pelo que temos que continuar a fazer um esforço suplementar para continuar a poupar.
Os dados estatísticos mostram, contudo, que existe uma tendência inversa na maioria dos lares, já que a taxa de poupança dos portugueses continua a cair, em detrimento do consumo, que está a subir. Confesso, que às vezes também me cansa estar sempre a pensar em trocos, mas como ainda não me saiu o euro milhões não tenho mesmo outro remédio.
Com isto, há hábitos que se ganham e que fazem sentido.

Marmita. Só o nome me irrita, confesso, e ao início custou ganhar o hábito mas agora não troco ou só troco por um bom sushi :)), também acontece, mas regra geral o normal é mesmo levar almoço de casa. Poupamos bastante e comemos melhor.

Partilhar o carro. Eu partilho com o marido. Não é fácil, não senhor, sobretudo quando temos a nossa versão de "Gru, o Maldisposto" ao volante, mas há dias e dias. Menos gasoleo e portagens = mais jantares românticos. É uma equação simples de se fazer.

Cosmética e perfumaria. Sabem aqueles cremes e creminhos que compramos e que não usamos ou só usamos uma parte porque entretanto resolvemos experimentar outra coisa ou esquecemo-nos simplesmente de usar? O primeiro passo foi usar EFECTIVAMENTE tudo o que tinha nos armários das casas de banho (assim mesmo, no plural). Depois experimentei outras linhas mais em conta. Por exemplo, a minha linha de rosto é, há já vários anos, da La Roche Posay. O tónico (que custa entre os 15 a 20€) terminou e estava a fazer as compras para a minha mãe no E.Leclerc quando vi a Eau de Micellaire de marca branca (Inell) por pouco mais de 2€. Foi para o cesto. Grande descoberta, fiquei rendida com os resultados. E já tenho outros produtos desta linha debaixo de olho. Também descobri um óleo para o corpo,  com calêndula e amêndoa, no ALDI. É o que eu uso na Leonor e ela tem a pele muito seca.
Quanto ao gel de banho prefiro os de Aveia, que aquela gente lá de casa tem a pele muito seca. Compro na farmácia ou perfumaria mas coloco-o num frasquinho doseador. Dura até 3x mais. Não acreditam? Experimentem.

Estava à procura de umas imagens para pôr aqui e fui direccionada para outro blogue,  onde podem ver outra crítica  positiva a este produto 


Supermercado. Não há truques. Compro com promoções. Acabo por ir todos as semanas para comprar a fruta, os legumes, carne, peixe e os iogurtes e aproveito para ver o que está em promoção e faz falta cá em casa. Prefiro ir sempre ao mesmo supermercado, assim sei onde ir buscar o que preciso, sem perder tempo. Há sítios melhores para passear, convenhamos.

2 de outubro de 2015

Chinecises

Todos os meses Lisboa é visitada por milhares de chineses. Tal facto não passa despercebido de quem sobe e desce a rua da Liberdade todos os dias ou passa por perto de qualquer um dos monumentos da capital. Mas não é hábito encontra-los nos restaurantes e cafés da capital. Onde fazem eles as suas refeições? Outro dia, depois de um forte de desejo por outros temperos e sem marmita, entrei num restaurantezinho chinês muito despretensioso, ali na rua das Pretas, e dei de caras com um gigantesco grupo de turistas chineses. Enchiam quase toda a sala principal mais uma sala privada ao fundo do restaurante. E um restaurante chinês onde vão chineses só pode ser bom, certo? Certíssimo!
Vegetais frescos, estaladiços, saborosos e deliciosos. Nunca estive na China mas já fui a muitos restaurantes chineses. Nada a ver. Simples e delicioso, para além da simpatia da dona que nos serviu um delicioso chá de jasmim. Já lá voltei outras vezes e é sempre assim. Sala cheia de conversas que não entendemos e na mesa pratos deliciosos.
É tão bom poder viajar, mesmo que seja só à hora de almoço.

Sim, estamos no outono

Os dias de sol até podem iludir mas as manhãs para os meus lados já são de outono.

Vida minha!

Oizinho...

 Uma pessoa tá mais de um ano sem pôr aqui os olhos e quando dá aquela vontade de voltar, o google faz-nos rever perfil e outras coisas que ...