25 de maio de 2016

Receita caseira para a tosse - cebola!

Sempre que o tempo fica mais frio e húmido a Leonor começa a ficar ligeiramente congestionada e com uma tosse cavernosa que quase me faz correr às urgências. Um destes fins de semana de visita à avó ela teve um dos habituais 'ataque' de tosse. A minha tia estava presente e disse logo "corta uma cebola e põe no quarto da menina". "What?!", pensei. A minha tia tem um reportório de rezas e mezinhas e também de cantigas e cantilenas, para todos os males da carne e do espírito. O meu marido segue-as à risca, afinal não está tão habituado como eu a ouvir a minha tia. Nessa noite, e depois de alguns telefonemas insistentes, lá fui partir cebola às rodelas para um prato, que coloquei no quarto da Leonor durante a noite. Para meu espanto a criatura não tossiu a noite toda e de manhã estava mellhor. Mais duas noites e a tosse desapareceu.
Fui procurar no google e parece que esta 'mezinha' já é conhecida. Mal não faz (a não ser que sejam alérgicos ao cheiro da cebola) e as melhoras foram visíveis.



23 de maio de 2016

Fim da época, felizmente!

Ontem assistimos ao último jogo do época e da carreira do rapaz (em rigor ainda a falta o da próxima semana, mas isso será com a mãe dele). Ao fim de 10 anos o Diogo dá por finda a sua carreira no futebol. Com 16 anos há todo um mundo por descobrir e o futebol já não lhe diz muito. Eu confesso que fiquei muito feliz com a decisão. São os horários dos jogos que nos complicam as rotinas e que muitas vezes o impossibilitam de vir para casa nos nossos fins de semana, são 'as mães de bancada' que vibram com aqueles jogos como se de finais de campeonato se tratassem e se transformam em 'hooligans' violentos todos os domingos de manhã e são as magrugadas de domingo por esse país fora à procura de terras que não sabiamos que existiam. Não, não estou nada triste!!

Adenda:  fui ao baú buscar as fotos.


Esta não foi a sua primeira época mas quase!


19 de maio de 2016

Em teste: a minha experiência com o açúcar de côco

Na minha cruzada de mudar os hábitos alimentares lá de casa 'tropecei' numa série de alimentos que desconhecia, entre eles o açúcar de côco. E logo pensei ter encontrado uma alternativa mais saudável para os doces lá de casa. Entre os benefícios do açúcar de côco  contam-se, entre outros, o seu baixo indice glicémico, elevada quantidade de potássio, magnésio, zinco e ferro, sendo uma fonte natural de vitaminas B1, B2, B3 e B6. Entre outras coisas também se diz que o seu sabor é muito parecido com o do açúcar castanho, podendo ser usado como substituto do açúcar 'normal' nas receitas. Vai daí comprei uma embalagem de 250g e testei numa sobremesa e em dois bolos e confesso que fiquei muito desiludida porque aquilo pode ter essas qualidades todas, mas não é doce.
A primeira sobremesa onde utilizei foi no tiramisu. A receita que faço muitas vezes inclui cerca de 80 g de açúcar, que coloco mais ou menos a olho. Substitui essa quantidade de açúcar pelo açúcar de côco e o resultado foi o mesmo que não tivesse colocado nada. Mentira. Ficou com um ligeiro travo a côco, que não achei muio agradável. Pensei "olha, devo-me ter enganado nas quantidades" e. aproveitando o aniversário da Leonor, voltei a testar num bolo de cenoura. Chávena e meia de açúcar depois, e nada de doce. Mais recentemente, para aproveitar o resto do açúcar, fiz um mini bolo de chocolate e o resultado foi o mesmo. Bolo fofinho mas sem doce nenhum.
Verdade seja dita não sou uma cozinheira de mão cheia, muito embora nestas receitas eu acerte sempre! Também é verdade que aquilo não é açúcar, pelo que o o resultado não poderia ser o mesmo. Mas confesso que para algo que custa cerca de €16 o quilo  e que se diz "açúcar" estava à espera de mais. Bom lá está, nada como experimentar mas como não há milagres lá em casa as sobremesas reservam-se para dias especiais.
E o próximo produto a experimentar é: 'cacau cru'! Depois digo de minha justiça!

Foto retirada da net.







18 de maio de 2016

Organizar o verão


A vida por vezes tem momentos que nos tiram dos eixos, nos fazem romper rotinas e, de alguma forma, nos paralisam. Depois há que pegar nas cartas que ficam sobre a mesa, baralhar e dar de novo. O jogo continua e a vida também.
O último mês foi algo caótico mas agora há que pensar no que há para fazer. Falta menos de um mês para a escola acabar e preciso de ajudar a Leonor nesta reta final, ainda temos mais um conjunto de testes pela frente. Depois preciso pensar nas férias de verão dela. Todos os anos ela frequenta o ATL da escola, que inclui praia, piscina e outras atividades lúdicas, mas estando eu em casa não faz muito sentido estar a pagar um ATL. Ela também prefere ficar em casa comigo (uff, menos um peso na consciência), pelo que tenho que planear algumas atividades.
Felizmente é uma miúda fácil de contentar. Basta vestir uns calções e uns chinelos, dar-lhe um balde e leva-la para a praia, que os olhos dela brilham de felicidade (basta olhar para a foto acima :)). Apesar de viver relativamente perto da praia acho esta costa oeste muito fria e ventosa e, seja verão ou inverno, há sempre nevoeiro!  Graças a deus a minha mãe também não mora longe da praia mas noutra linha e estou a pensar pegar na miúda e na cadela e ir passar uns dias com ela. É o que se chama o 2 em 1 perfeito: faço feliz a mais nova e ao mesmo tempo estou mais próxima da minha mãe, que nos últimos tempos já pouco consegue sair de casa. E eu também não me importo nada de receber um bocadinho de colo. 

Pode parecer estranho esta necessidade de organizar as coisas "estando em casa e com tanto tempo". Mas esta é uma ideia errada: precisamente por termos tempo podemos-nos dar ao luxo de adiar as coisas e o tempo vai passando e, logo, logo, está aí setembro, a escola e as rotinas…  Há quem se organize mentalmente, eu preciso de pôr no papel! E se papel for giro tanto melhor!! Tenho estado à procura no Pinterest de organizers e planners, porque as agendas que encontro à venda não me satisfazem minimamente e também não faz sentido começar uma agenda nova a meio do ano.

Depois mostro a minha selecção de "free printables".

17 de maio de 2016

A difícil arte de escolher candeeiros!


Imaginam que tenho alguns quartos lá em casa ainda sem candeeiros, sendo uma dessas dependências a sala?
A verdade é que não sei comprar candeeiros. Se há peça que complica com o meu sistema nervoso é esta. Quando vejo as imagens de salas em blogues e em revistas fico extasiada com alguns dos candeeiros que vejo mas depois vou à procura nas lojas (nas grandes superfícies mais baratinhas, entenda-se que o orçamento é reduzido) e não encontro nada do género e fico assim para o desiludida. Ou então é o trauma de ter batido tantas vezes no lustre que a minha mãe colocou na sala.
Outro problema é que eu e o meu querido esposo temos gostos completamente contrários. Para ele basta uma simples calha no tecto em alumínio (ou lá o que é aquilo) com três projectores. Mas para isso prefiro a lâmpada pendurada no tecto, obrigada! Ao mesmo tempo não sei bem que tipo de candeeiro posso colocar no meio da sala e fico sem argumentos para contrapor. E é neste impasse que estamos.
Também o quarto do Diogo está sem candeeiro. Mas aqui foi mais ou menos de propósito. À espera que a adolescência se manifestasse, à espera que o quarto estivesse composto, à espera de mais alguns trocados…
Volta e meia vou ver o que o Ikea me reserva e devo ter estado um pouco distraída neste capítulo porque numa visita recente descobri algumas peças mesmo muito giras e a preços baixinhos (como se quer!)





Talvez para o quarto do Diogo.

Uma solução talvez consensual para a sala ou não que o homem vai implicar com qualquer coisa.


Amo de paixão. Mas tenho que desviar algumas das peças decorativas do querido para arranjar espaço para ele (entre essas peças está um aquário com 180 litros em nogueira (ou parecido) e respectivo móvel! Não é fácil)

Ou posso escolher este mais pequeno e colocar em cima do móvel da tv que tem (creio) que 2.5 metros de comprimento.


Gosto tanto desta lâmpada!


Com uma das lâmpadas de cima e um cabo preto é capaz de ficar muito giro. Talvez para o quarto do Diogo?


Uma possível solução para a sala que eu gosto mas à qual o meu querido se vai opor ou então vai dizer "deixa estar que eu faço um". E ele é um mestre do ferro, não dúvido das suas capacidades, mesmo, mas é mais uma coisa que vai para a lista do "to do", onde também já consta um aparador em ferro e madeira (para mim) ou ferro e vidro (opção dele), entre outras pecinhas...

10 de maio de 2016

Foi segunda-feira e correu tudo mal

A receita era fácil e quem é que não sabe cozinhar medalhões de pescada? Aparentemente eu. Cozer as batatas em rodelas, os medalhões e os ovos. Pôr tudo num tabaleiro juntar tomates cereja, um pouco de natas de soja e queijo e voilá! Parece bom. E rápido que os horários ainda são os laborais. Toca de fazer. À falta de tomate cereja, junto tomate aos pedaços com mangericão e óregãos. E esqueci-me do sal.
As dúvidas surgiram antes mesmo da criatura provar: "Mãe... queijo no peixe? Não me parece bem". Para uma criaturinha tão nova tem uma mente muito fechada no que toca a gastronomia, apesar da avó lhe dar caril e outras especiarias bem indianas ainda antes dela saber andar. Voltou para a cozinha com o prato quase intacto e com veredito. "Não consigo comer".
Ora, não está assim tão mal... (por acaso até está)... mas como não gosto de deitar comida fora tenho almoço até sexta!

7 de maio de 2016

Um dia de chuva, um dia de experiências na cozinha

Estes dias de chuva pedem mesmo um bolinho para o chá. Mas não podendo cozinhar nada com um milhar de calorias, vou experimentando novas receitas mais saudáveis.
Depois de as coisas terem corrido bem com as panquecas de banana, utilizei os mesmos ingredientes, aveia e banana, para fazer umas bolachas. Utilizei flocos de aveia (meia chávena, mais coisa menos coisa) e uma banana. Misturei tudo muito bem e juntei à mistura 4 quadradinhos de chocolate aos pedaços para alegrar um pouco a coisa. Depois foi só fazer bolachinhas e levar ao forno. Ficaram bem boas tanto quentes como frias! Mas é preciso gostar de banana.

4 de maio de 2016

O Universo tem estranhas maneira de comunicar

Depois do anúncio do fecho da empresa parece que tudo está a andar devagar de mais, o que é contrário à minha personalidade. O que me mói a paciência é mesmo a indecisão, os "nim" da vida, o resto, bom ou mau, pelo menos indicam um caminho. Claro que há procedimentos a cumprir, fecho de contas a efectuar, comunicações a fazer, mas gostava que tudo isso andasse mais depressa. Não sei se por ainda não ter fechado esta porta tenho tido dificuldade em responder à pergunta "E depois? Que vais tu fazer?". Ou se quer me tenho questionado. Por isso, não pude deixar de rir quando a Leonor trouxe para TPC um questionário sobre a profissão da mãe, qualquer coisa deste género: "O que é que faz? Gosta do que faz? Se não fizesse o que faz,  o que gostaria de fazer?". 
É, às vezes o Universo tem uma estranha maneira de nos pôr na ordem.

Vida minha!

Oizinho...

 Uma pessoa tá mais de um ano sem pôr aqui os olhos e quando dá aquela vontade de voltar, o google faz-nos rever perfil e outras coisas que ...