31 de maio de 2010

Hoje deu-me para a nostalgia...

Tive que ir a Oeiras hoje de manhã por causa de um trabalho e decidi ir de de comboio. Quase que chorei durante o percurso tais foram as saudades. Não adianta falarem-me do tempo que demoro a chegar ao trabalho, do trânsito infernal e de que aquilo só é bom ao fim de semana, e mesmo assim temos que dar o desconto dos meses de verão, e blá, blá, blá... Vão se lixar! 

De novo na estrada

Enfim, depois de quase cinco anos sem conduzir ganhei um carro e estou a fazer-me à estrada. Boas notícias, certo?! Então e este aperto no estômago? E este nó na garganta? UI!! Andei uma semana a ter aulas de treino com instrutor para hoje de manhã demorar 5 minutos a sair do raio de uma subida. Nem o travão de mão salvou a coisa. Vai de parar, pôr os 4 piscas, respirar fundo e ignorar o marido no banco de trás mais a cria e os condutores furiosos atrás de mim. Lá consegui, mas aquilo chiava por todos os lados. Ai, ai, ai!  

25 de maio de 2010

Vida atribulada

Dei-me conta que já há uns dias que não venho até aqui repor as novidades e fixar para a posteridade os factos mais importantes da vida da minha piolha e de todos nós. Mas mesmo que viesse todos dias acho que também não iria conseguir. A Leonor entrou numa fase de desenvolvimento vertiginoso ou assombroso, dependendo da perspectiva (a minha varia dependendo do estado de espírito). Não há nada que não diga ou que não faça sozinha e o que não faz é porque não deixo (muitas vezes por temer pela segurança dela e dos que a rodeiam). Ultrapassa-me muitas vezes com o seu raciocínio claro e resposta na ponta da língua, com a sua infinita curiosidade e, sobretudo, com a sua energia. É doce, é teimosa, é vaidosa e tem uma paixão assolapada pela Kitty  (a última vez que entrou na h&m foi direito a um expositor de roupa com a boneca, agarrou numas quantas peças e desatou a correr pela loja a gritar "é meu, é meu!").  

Está numa fase de "maezite aguda", apesar de raras vezes me chamar de mãe. Agora sou a "Maneia". Não sei se será pelo facto do irmão não me chamar de mãe ou se pura e simplesmente pelo facto de já ter reparado o quanto isso me irrita. Temo que seja esta última razão... O pai tem mais sorte é tratado por "pai Neio". 

O desfralde não está a correr bem. Ela até quer pôr as cuequinhas (são da kitty, é claro) mas ainda não percebeu que o objectivo é não suja-las. Aqui acho que a culpa é minha e da tia que não insistimos todos os dias e só quando está mais calorzinho. E confesso que também não tenho muita paciência (sobretudo quando estou com pressa para sair de casa) para estar horas na casa de banho. Vou ter que mudar o esquema e ter muito mais paciência. 

Adora cães e fica tão, mas tão feliz, quando está a brincar com um que quase, quase, me faz ponderar a hipótese de adoptar um bicho. Normalmente consigo recuperar a consciência a tempo. Não era humano deixar o bicho sozinho quase 12 horas por dia... mas não é fácil ter que ser firme quando as três carinhas (Pai, filha e filho) me pedem o animal. Quando o D. era mais novo acedi ao desejo de um animal de estimação e depois de alguma discussão comprámos o "Jorge", um hamster. Mas para poupar o animal às constantes viagens acabamos por o deixar ir viver com o D. em permanência. Menos sorte teve a mãe do D. que levou com o rato e nem teve poder para argumentar.

É muito dada e simpática e não há quem não a conheça lá no bairro. Acho que vai bater o pai neste ponto, o que não é fácil. Também deve ter puxado do lado dele essa veia popular, porque eu sou mais discreta (e trombudinha, vá).  


E é isto, os dias vão passando a uma velocidade que me põe doente, especialmente por perceber o quanto estou a perder desde o momento em que a deixo até à hora de a ir buscar...

10 de maio de 2010

Coisas dela...

Um dia destes estava eu na cozinha a arrumar qualquer coisa quando a oiço vir a correr.  "Ó Maneia, o Neio?", atira-me ela da porta. Lá lhe respondi que o Nelo (ou seja, o pai) estava a tomar banho e perguntei se a Manela (a mãe aqui) a podia ajudar em alguma coisa. 
Querem ver agora?!  



6 de maio de 2010

Quantos meses, semanas ou dias separam estas imagens?






Alguns meses e, em alguns casos, mais de um ano. Mas para mim é como se tivessem sido apenas ontem. Rolos perdidos que andavam lá por casa e que revelaram belas surpresas. 

Como eu gosto disso!   

Deles...

À medida que crescem aprendem a gostar de estar um com o outro (não é fácil serem filhos únicos durante a semana e irmãos ao Sábado e Domingo). Este fim de semana apanhei-os deitados na cama a ouvir música. Estavam de cabeças juntinhas, caladinhos e muito quietos. Limitei-me a ficar na porta a olhar. Nem me atrevi a interromper. 

Agressividade ou defesa?

Normalmente a Leonor é a criança mais pequena do grupo. Se não em idade pelo menos em tamanho. Talvez seja por isso que o seu instinto defesa seja exacerbado (ou então é mesmo de pavio curto como o pai dela). Muitas vezes sou obrigada a intervir antes que ela magoe qualquer outro miúdo (mesmo que mais velho ou maior do que ela). Outro dia estávamos os quatro progenitores e as duas crias juntos. A Leonor é mais velha um mês mas o Gonçalo é maior. O historial entre eles é longo, bem como a quantidade das marcas que ela já lhe fez a ele. Nessa noite o miúdo passa por ela, bate-lhe na cabeça e dá-lhe um ligeiro encontrão. A miúda volta-se estica a mão para o empurrar, finca-lhe as unhas e morde-lhe o braço. Tudo num espaço de segundos perante o olhar estupefacto dos progenitores que lá reagiram aos gritos do miúdo. 

Eu fico na dúvida entre dizer que não deve bater (ou morder ou arranhar ou puxar o cabelo, porque quando a miúda se passa vale tudo) e a necessidade de lhe ensinar a defender-se. No geral ela é meiga, carinhosa, brincalhona e bem disposta mas quando se metem com ela... vira uma pequena leoa! 

Porque gosto do Ikea

Porque tem muita variedade 

Porque gosto, compro e leva para casa no mesmo dia

Porque tenho um homem que consegue montar aquilo tudo num instantinho (se estiver motivado ou for bem espicaçado) 

Porque é barato 

Porque é giro 

 e por mais uma dúzia de razões, mas estas são as principais. 

Isto para dizer que ainda espero por uma cama que comprei em Março e que me custou os olhos da cara. Depois de entrar em todas as lojas da Almirante Reis (o que não é pouco), olhar para o mesmo catálogo em todas essas vezes (é uma cama rebatível pelo que deve haver poucos fornecedores) e escolher a mais barata (por incrível que pareça chega a haver uma diferença de 400 euros no preço do mesmo modelito, de loja para loja), resta-me esperar quase sete semanas pelo produto. Mas será que ainda ninguém informou estes senhores que assim não é possível sobreviver, quanto mais crescer? A indústria e o comércio andam mal? Andam sim, senhor. Mas não adianta lamentarem-se é preciso arregaçar as mangas e descobrir um novo modelo de organização e de funcionamento que lhes permita responder àquilo que o cliente quer. E o cliente quer escolher, pagar, embrulhar e levar para casa já e não daqui a sete semanas!

Do dia da mãe

E o dia da Mãe passou-se entre mãe, avó, tia e filha. Três gerações juntas com muito amor pelo meio. E que bem que soube. 

Os dias seguintes trouxeram febre e muita ranhoca à minha florzinha de estufa. Vamos a ver como as coisas correm mas palpita-me que ainda vou visitar as urgências da Luz esta semana. 


Vida minha!

Oizinho...

 Uma pessoa tá mais de um ano sem pôr aqui os olhos e quando dá aquela vontade de voltar, o google faz-nos rever perfil e outras coisas que ...