25 de maio de 2010

Vida atribulada

Dei-me conta que já há uns dias que não venho até aqui repor as novidades e fixar para a posteridade os factos mais importantes da vida da minha piolha e de todos nós. Mas mesmo que viesse todos dias acho que também não iria conseguir. A Leonor entrou numa fase de desenvolvimento vertiginoso ou assombroso, dependendo da perspectiva (a minha varia dependendo do estado de espírito). Não há nada que não diga ou que não faça sozinha e o que não faz é porque não deixo (muitas vezes por temer pela segurança dela e dos que a rodeiam). Ultrapassa-me muitas vezes com o seu raciocínio claro e resposta na ponta da língua, com a sua infinita curiosidade e, sobretudo, com a sua energia. É doce, é teimosa, é vaidosa e tem uma paixão assolapada pela Kitty  (a última vez que entrou na h&m foi direito a um expositor de roupa com a boneca, agarrou numas quantas peças e desatou a correr pela loja a gritar "é meu, é meu!").  

Está numa fase de "maezite aguda", apesar de raras vezes me chamar de mãe. Agora sou a "Maneia". Não sei se será pelo facto do irmão não me chamar de mãe ou se pura e simplesmente pelo facto de já ter reparado o quanto isso me irrita. Temo que seja esta última razão... O pai tem mais sorte é tratado por "pai Neio". 

O desfralde não está a correr bem. Ela até quer pôr as cuequinhas (são da kitty, é claro) mas ainda não percebeu que o objectivo é não suja-las. Aqui acho que a culpa é minha e da tia que não insistimos todos os dias e só quando está mais calorzinho. E confesso que também não tenho muita paciência (sobretudo quando estou com pressa para sair de casa) para estar horas na casa de banho. Vou ter que mudar o esquema e ter muito mais paciência. 

Adora cães e fica tão, mas tão feliz, quando está a brincar com um que quase, quase, me faz ponderar a hipótese de adoptar um bicho. Normalmente consigo recuperar a consciência a tempo. Não era humano deixar o bicho sozinho quase 12 horas por dia... mas não é fácil ter que ser firme quando as três carinhas (Pai, filha e filho) me pedem o animal. Quando o D. era mais novo acedi ao desejo de um animal de estimação e depois de alguma discussão comprámos o "Jorge", um hamster. Mas para poupar o animal às constantes viagens acabamos por o deixar ir viver com o D. em permanência. Menos sorte teve a mãe do D. que levou com o rato e nem teve poder para argumentar.

É muito dada e simpática e não há quem não a conheça lá no bairro. Acho que vai bater o pai neste ponto, o que não é fácil. Também deve ter puxado do lado dele essa veia popular, porque eu sou mais discreta (e trombudinha, vá).  


E é isto, os dias vão passando a uma velocidade que me põe doente, especialmente por perceber o quanto estou a perder desde o momento em que a deixo até à hora de a ir buscar...

1 comentário:

  1. se quiseres um palpite de quem acabou de concluir o desfralde: depois de começar, não recues. experimenta deixá-la de saia e sem cuecas. com a minha resultou. ela sente a cueca como a fralda e faz. Quando não sente nada, apercebe-se que tem de ir ao wc ou ao penico. com a ana foi assim. agora só nos falta as fraldas de dormir :-D beijinhos e boa sorte

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