30 de junho de 2010

Colégios...

Entrámos atrasados mas já estamos na corrida para um lugar no colégio... à espera de vaga em três da Segurança Social e melhores perspectivas em duas instituições particulares. A ver... o meu coração de mãe balança para um, vou vê-lo hoje, mas gostei mais da atenção da senhora do outro, onde tenho entrevista marcada para amanhã... Espero portar-me bem. Na última entrevista que fui acabei por insultar (nada de muito grave) a senhora directora. Mas é que não suporto a prepotência desta gente! 
Finalmente o pai lá percebeu que a Leonor precisa de escola, de regras e de conviver com outros miúdos.


 

Consulta de oftalmologia

Levei a Leonor à consulta de oftalmologia pediátrica há dias. Duas questões preocupavam-me: o facto de eu ter tido uma miopia bastante alta e geneticamente ter passado essa característica à Leonor e o facto de ela gostar de estar colada à TV. Assim, lá fomos as duas. A médica foi uma querida, muito atenciosa com a Leonor e com a preocupação de lhe explicar tudo. Tentámos o exame normal (com bonecos e não com letras, como os adultos) mas as respostas dela não foram de fiar, pelo que foi necessário fazer o teste da dilatação das pupilas. Colocam-se umas gotinhas nos olhos e espera-se uns 20 minutos. Não doí mas arde um pouquinho e causa algum desconforto (eu tive que o fazer antes de ser operada), mas ela portou-se muito bem e só chorou um pouquinho quando levou a terceira dose. O resultado infelizmente foi o que já estava à espera: a Leonor terá miopia. Na realidade ela já tem um pouco, 0.25 d, mas nesta fase ainda não se justifica e nem é aconselhável o uso de óculos. Terá que ser vigiada e ir a nova consulta dentro de alguns meses. Não é nada grave e como sempre usei óculos também não estranho, mas espero que não seja preciso ela usar tão cedo. 



29 de junho de 2010

A paixão da vida da Leonor (depois do mãe e do pai)!

A Mãe do Cão e o Cão! 




O dia em que tivémos um cão!

Pois é, o título resume tudo, não é?! 

Há muito que lá por casa me pedem um cão. Aliás, desde que conheci o D. que ele faz um cara de "vá lá, não sejas uma madrasta má"... até agora, sem qualquer resultado. Apenas cedi no rato e lá veio o "Jorge" para nossa casa. A Leonor nasceu, está mais crescidinha e já faz coro com o irmão! Perante estes dois é difícil    dizer "não" e eles já perceberam qual é a parte mais fraca: o Pai, pois claro! 

A história começou no Sábado de manhã com o Pai a entusiasmar os miúdos que tinha um amigo com um cão muito pequenino,  "tão pequenino que quase não se dá por ele". 

A conversa pegou, encontrámos o amigo que nos disse que só daqui a dois ou três meses é que teria mais caezinhos, os miúdos entusiasmaram-se e eu acalmei, porque a vir o bicho não era já e em alguns meses muita coisa pode acontecer. Ficou logo "decidido" o género do cão, menino, e o nome, "Pipocas". E pronto os miúdos andavam contentes da vida e o dia correu bem. 

Chegou a noite o pai foi beber café com uns amigos, a Leonor dormia  e eu e o D. ficámos a ver um filme. A noite decorria tranquila até que o pai chega a casa: "Olá, onde estão? Não estão a dormir, pois não?". Aquilo devia-me ter alertado logo para que algo se passava. Cinco segundos depois começo a ouvir uns latidos. O D. deve ter ouvido primeiro que eu porque correu logo para a porta... "Olha o Pipocas!". Eu não queria acreditar mas era verdade o Sr. Pai tinha trazido um cão para casa. Um cão não, um cachorrinho Serra da Estrela, que de pequeno não tem nada. Nos primeiros cinco segundos o entusiasmo foi grande "olha tão giro", "oh que fofinho" e por aí fora e, sim, algumas das frases também foram minhas. Até que as questões são levantadas: "Que cão é este? De onde é que surgiu? E o que é que ele está cá a fazer em casa?". "É de um amigo, não é para nós é só para passar o fim de semana. Vamos fazer um teste para ver como corre". Uff, não era o "Pipocas"! E a ideia do teste pareceu-me bem! 

Entretanto, o cão percorria a casa toda, fazia xixi em cada canto e eu já não estava a achar piada ao bicho. Na cozinha já andavam taças com leite, com água e com arroz espalhadas por todo o lado. Um dia inteiro a limpar para em 5 minutos o animal sujar tudo. Mas eu não abri a boca. 

Até que lá pela 01.00H é altura de ir dormir. E quem dizia que o cão dormia? Gania e chorava que fazia dó e só acalmava quando o Pai se sentava ao pé dele. Solução? O Pai, que teve a ideia de trazer o cão, passou parte da noite sentado no chão da cozinha ao pé do bicho, enquanto nós dormíamos descansados. 

Lá pelas 07H foi para a cama, sempre com o animal nos calcanhares. Por essa altura acordou a Leonor que nem queria acreditar no que via!! 5 minutos de êxtase até que o bicho, coitadinho, depois de tanto apertão começou a morder-lhe (a roupa não a ela). "Não goto desse cão!", começa ela aos gritos. E pior ficou quando o cão mordeu o "caozinho" com que ela dorme sempre. Mais três horas de agonia (minha, do pai e do cão). Já não podíamos ouvir a Leonor que tinha "muito medo", mas que não largava o animal. Só o D. dormia descansado!  Lá pelas 10H fui às compras com a Leonor e quando cheguei já o Pai tinha tomado a decisão de que o melhor era irmos entregar o bicho antes do almoço. E que não se falava mais no assunto. Teste feito, decisão tomada: o próximo bicho a entrar lá em casa é uma tartaruga e, sim, vai chamar-se "Pipocas". 

15 de junho de 2010

Na expectativa e com algum receio

Em comunicado a Galp acaba de informar que vendeu mais de 500 000 vuvuzelas e o seu número deverá aumentar até ao fim do campeonato. "Ganha forma o objectivo da Galp Energia em lançar um ritual associado aos jogos de Portugal com o mote "um minuto de energia positiva", onde os portugueses se juntarão em uníssono num toque de vuvuzela antes de todos os jogos". Serão só 499.999 porque a da Leonor continua perdida. 

14 de junho de 2010

Das vuvuzelas

Ou lá como se chamam as cronetas sul africanas. Não sei o que me irrita mais se o som que oiço lá no bairro seja de noite ou de dia (se em "treinos" é o que é nem quero ver como vai ser em dia de jogo), se o facto de não conseguir soprar naquilo (sim, também comprei uma) ao passo que a minha filha parece que nasceu com uma colada nos lábios! Apanhou-lhe logo o jeito. 
Mas ó que pena a minha, perdemos a vuvuzela da Leonor logo ao segundo dia... 

9 de junho de 2010

Irritação solene!

Amo a minha filha de paixão. Faz parte de mim. Ponto. Mas se há uma coisa que me consegue tirar do sério num micro-segundo é a relação dela com a comida. Sempre que é alguma coisa nova das duas uma: olha, cheira, põe um bocadinho na boca, cospe e diz "nhan!", ou então, olha, aproxima-se, afasta-se muito rapidamente e diz "Não". Faz isto com tudo, sejam bróculos ou gelado. Doce ou salgado. Cada refeição com alimentos diferentes dá nisto. Simultaneamente, é capaz de comer comida de peixe, de cão ou de gato. Desde que eles comam, ela prova. Pior. Perante o meu olhar horrorizado ainda é capaz de dizer "Nôno, gosta!" Ou a miúda gosta de me contrariar ou preciso mesmo de comprar a Bimby. 

Ora vamos lá...

Ando com uma preguiça por estes dias... apetece-me estar em todo o lado menos onde estou (seja em casa ou seja trabalho) mas quando vou já só me apetece regressar! 
O tempo deve andar como eu, com uma crise de esquizofrenia. No Sábado temos um casamento. Vestidinhos e sandalinhas compradas e eis que se anuncia, e se sente, uma descida vertiginosa da temperatura. Ainda vou a tempo de comprar uma galochas à Leonor... a ver vamos. 
Ontem o pai lá de casa fez anos, 41. Já estou a ver a crise de meia-idade a aproximar-se. Há uma semana começou a levantar-se mais cedo para fazer ginástica, como perdeu dois quilos (e ando eu num nutricionista para perder 500 gr, sortudo) voltou à velha rotina. Aproveitámos a efeméride (o aniversário, não a perda de peso) e fomos jantar fora os três (o mano ainda tem escola). Este não é um programa muito do agrado da Leonor, que não consegue ficar quieta mais de três minutos seguidos. Mal nos sentámos começa ela a gritar "Olha uma barata mãe! É uma barata! É mesmo!" Mandei-a calar e estar quieta que não estava ali nada (e não estava mesmo). Depois de muitos "está quieta" e "não se come com as mãos", lá vieram os cafés e uns bombons para a menina. Como eram muitos (meia-dúzia, vá) o pai tirou-lhe alguns. Caiu o Carmo e a Trindade: "Pai, não rouba!", "Senhoie, o pai roubou!". E lá saímos do restaurante com a pai a resmungar que da próxima vez ou vem ela ou vem ele (uma atitude muito adulta e responsável, como se percebe). 


4 de junho de 2010

Lisboa pára

Em dias de feriados, nos dias antes e nos dias depois. A próxima semana advinha-se, por isso, calma e de hoje já não vale a pena falar. Não me vou lamentar por estar a trabalhar, antes pelo contrário. Gosto disto assim. 

PRAIA!

A Leonor foi à praia pela primeira vez com tudo o que tinha direito e nada de só ver o mar ao longe! E, claro, delirou!! Adorou a água, a areia, as ondas, o brincar com o baldinho, com as pás e com as conchinhas! Pena termos ficado pouquinho tempo mas como o sol estava a ficar forte e tratando-se da estreia da época balnear não quis abusar. Depois ainda fizemos um ligeiro piquenique no parque, à sombra das palmeiras. Adormeceu no carro e nem reparou que paramos em casa da avó e do avô para um beijinho (paciência mãe, este fim de semana lá estaremos). 
À noite ainda fomos um aniversário e ela fartou-se de brincas com um caozinho que por lá andava. 
Este feriado soube tão bem! Precisamos de mais dias assim.  

1 de junho de 2010

Ainda do pó-pó novo

No dia em que o "pó-pó da mamã" chegou a Leonor foi fazer a vistoria:
 "Então e a minha cadeira?" Ah pois! 
A seguir fomos comprar os acessórios (coisas para tapar do sol, cheirinhos e todas as mariquices que uma condutora tem direito). Deixei-a escolher tudo e o resultado salta à vista: o"pó-pó da mamã" passou rapidamente a "carro do kitty". Lindo! Isto tem um lado positivo: não há como não me verem!! 

Vida minha!

Oizinho...

 Uma pessoa tá mais de um ano sem pôr aqui os olhos e quando dá aquela vontade de voltar, o google faz-nos rever perfil e outras coisas que ...