O tempo deve andar como eu, com uma crise de esquizofrenia. No Sábado temos um casamento. Vestidinhos e sandalinhas compradas e eis que se anuncia, e se sente, uma descida vertiginosa da temperatura. Ainda vou a tempo de comprar uma galochas à Leonor... a ver vamos.
Ontem o pai lá de casa fez anos, 41. Já estou a ver a crise de meia-idade a aproximar-se. Há uma semana começou a levantar-se mais cedo para fazer ginástica, como perdeu dois quilos (e ando eu num nutricionista para perder 500 gr, sortudo) voltou à velha rotina. Aproveitámos a efeméride (o aniversário, não a perda de peso) e fomos jantar fora os três (o mano ainda tem escola). Este não é um programa muito do agrado da Leonor, que não consegue ficar quieta mais de três minutos seguidos. Mal nos sentámos começa ela a gritar "Olha uma barata mãe! É uma barata! É mesmo!" Mandei-a calar e estar quieta que não estava ali nada (e não estava mesmo). Depois de muitos "está quieta" e "não se come com as mãos", lá vieram os cafés e uns bombons para a menina. Como eram muitos (meia-dúzia, vá) o pai tirou-lhe alguns. Caiu o Carmo e a Trindade: "Pai, não rouba!", "Senhoie, o pai roubou!". E lá saímos do restaurante com a pai a resmungar que da próxima vez ou vem ela ou vem ele (uma atitude muito adulta e responsável, como se percebe).
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