12 de junho de 2019

Fim do ano lectivo... uff sobrevivemos!

Confesso, este ano não foi fácil mas foi doce. Pela primeira vez em cinco anos, tive tempo para a acompanhar na escola, para os constantes leva e traz, inclusive descobri uma nova profissão "uber-mamã". Fui espectadora das novas amizades e das conquistas feitas. E há de facto coisas, pequenas coisas, que se perdem quando se está longe. Mas a miúda cresceu, e muito, neste último ano, quer ganhar asas e experimentar a sua própria independência.
Prefere o autocarro à "uber mamã", as amigas à mãe e prefere desenrascar-se sozinha a pedir ajuda (que SURPRESA, a quem é que ela sairá?!).
Resumindo, foi um ano de conquistas, de altos e baixo, de crescimento e aguardamos as notas para saber se foi um sucesso... temo que a este nível haja algum dissabor...


3 de junho de 2019

Cartas de motivação

Nesta busca por um novo emprego há um elemento que me faz sempre parar e pensar: a carta de motivação. Tenho o CV preparado, actualizado e pronto para enviar mas não sou capaz de fazer uma carta de motivação genérica sem colocar meia dúzia de banalidades. Banalidades que são verdades, mas que não me diferem da concorrência. Já o que não é banalidade e me difere também não me torna elegível... experiência a mais, idade a mais (realy?!)... por isso demoro sempre um certo tempo a responder. Algumas são difíceis de escrever, sinal que não seremos um perfect match, já outras são escritas mais com o coração do que com a razão...  como esta:


«“Mata. Depois fazemos outro.” Há palavras que nos ficam gravadas na alma para sempre. Há uns anos tive o privilégio de entrevistar uma extraordinária contadora de histórias moçambicana, a propósito do lançamento de uma sua obra. Falámos de guerra, das mulheres, do que sofrem e do que fizeram sofrer, das batalhas e dos pesadelos que se travaram e ainda se travam. Entre muitas histórias de horror uma chocou-me em particular. Antes de uma ofensiva as guerrilheiras que carregavam os seus filhos muito pequenos sabiam o que tinham que fazer para não pôr em causa a missão: “mata. Depois fazemos outro”. Esta entrevista foi há alguns anos mas em muitas partes do mundo podia ter sido ontem. Frágeis, as crianças são quase como ‘descartáveis’, não só em situações de conflitos armados mas também na miséria e na pobreza. E é por elas que temos que lutar.
Ao longo dos anos assisti, e fiz notícia, do trabalho e dos esforços desenvolvidos pela UNICEF. Dos seus números, das suas acções e do impacto que têm no dia a dia e no futuro de novas gerações. Se há histórias que merecem ser contadas são estas para sensibilizar quem não conhece, para honrar quem trava estas “batalhas” mas também para lembrar quem as perdeu. Hoje temos “armas” poderosas para chegar a mais pessoas, para passar a mensagem, para mobilizar e passar à acção. 

Para mim seria uma honra contribuir e trabalhar convosco. O meu curriculum resume um pouco da minha experiência profissional e da minha formação, espero que as mesmas vão ao encontro do que procuram

Se calhar quando conseguir escrever uma Carta de Motivação em condições contratam-me! 

Vida minha!

Oizinho...

 Uma pessoa tá mais de um ano sem pôr aqui os olhos e quando dá aquela vontade de voltar, o google faz-nos rever perfil e outras coisas que ...