31 de agosto de 2015

De resoluções e de decoração


Não sei se é do tempo ameno se da data, véspera de setembro, hoje acordei com uma vontade de mudança, por mais pequena que seja, e a certeza que tal só depende de mim. Banalidade, sim. Sempre soube isso, mas a diferença é o friozinho na barriga que acompanha sempre uma decisão, uma mudança. Agora é aproveitar esse frio e ganhar balanço porque a vida não fica à espera.
É tão mais fácil para quem está de fora dizer isto ou fazer aquilo. Ainda este fim de semana tive a prova disso. Fui dar uma mãozinha a uma vizinha. Baixa auto-estima, uma sala virada do avesso e sem ideias de como pô-la direita. Arrasta móveis para a direita e para a esquerda, para cima e para baixo. Uma sala composta. Um entusiasmo e uma vontade de fazer mais pela vida.  Fui eu? Não, foi ela. Eu só ajudei a empurrar. Dava, modéstia à parte, um excelente antes e depois, apesar de serem os mesmos móveis. Uma nova disposição, novas reutilizações e o que era para ir para o lixo ganhou uma nova vida.
"Vês?! Vê lá se fazes isto em casa ao invés de quereres dar tudo." Teve o descaramento de dizer o meu Querido depois de ter visto as mudanças na casa do vizinho. "Cuidado com o que desejas", pensei eu imediatamente. Com o tempo aprendi a ser mais moderada e menos impulsiva nas decisões, pelos vistos, ele ficou mal habituado. Agora, também vos digo, é me muito fácil voltar ao que era antes. Cuidado com o que desejas!

26 de agosto de 2015

Espanto geral

E o espanto que a aventura culinária causou cá em casa?! Pergunta o esposo: "É um doce? Daqueles para pôr no pão?!"

Tá doce tá

Cozinha descaracterizada e despersonalizada

A minha cozinha é nova, tem 4 anos e até é de uma boa marca. Mas foi escolhida pelo construtor e não por mim. E é igualzinha a todas as cozinhas do condomínio, sejam elas mais quadradas, menos quadradas, com mais luz ou menos luz. E toda a gente sabe que o que resulta num lado, não resulta no outro. Menos mal, não é vermelha, cor-de-rosa ou de qualquer outra cor berrante. Ainda assim, falta-lhe personalidade, é escura e mais parece um corredor. O único ponto forte é que é grande.
Gostava de ter uma daquelas cozinhas americanas amplas, abertas e com sala incorporada mas na impossibilidade do meu Querido me deixar partir paredes, pergunto-me o que posso fazer por este espaço sem gastar muito dinheiro e sem mudar os móveis. A cozinha é o coração da casa. Para além das refeições é lá que trabalho e é lá que a Leonor faz os trabalhos de casa, e, depois da sala, é ali que estamos juntos mais tempo. A pensar no uso que lhe damos, estou a pensar acrescentar uma zona de "home office".


Amoras Silvestres

Desde domingo que as amoras não param de chegar, aos bocadinhos, à minha cozinha.  Já devo ter para lá de um quilo de amoras no frigorífico, à espera que me encha de coragem (bem, já disse que tenho mais vontade que jeito para os tachos?!) para fazer um doce. Hoje, se nenhum orçamento urgente me atrasar a agenda, é o dia em que sairá da minha cozinha um docinho de amoras silvestres, apanhadas com todo o amor e carinho pela minha filha. Não posso desaponta-la!

Foto retirada da net. Crédito da foto: Dora Ramalho

Palermices da mamã...

Sou bastante distraída. É um mal que me afecta e que tenho tentado contrariar, ser mais organizada, atenta, etc, etc. Felizmente só tendo a ser distraída com as minhas coisas e com as coisas de casa, nunca com coisas importantes ou com o trabalho. Sim, já me esqueci de levar a mochila da miúda para a escola mas nunca me esqueci da miúda em lado nenhum! Esse tipo de coisas. O problema é que ultimamente têm acontecido demasiadas coisas que me fazem estar a pensar, ou a remoer, o tempo todo, o que aumenta a tendência para o "desastre. Por exemplo, no outro dia a caminho de casa parei na portagem para tirar o ticket, estava um carro à minha frente e eu estava tão distraída que quando ele arrancou, fui atrás dele sem tirar o ticket. Só me lembrei do raio do papel quando vi o sinal vermelho. Depois tive que fazer marcha-atrás e dar uma de "burra", "ai, ai, que me esqueci de tirar o ticket", para o senhor que estava logo atrás e que ficou a barafustar ( e com razão). Acho que pior foi o que me aconteceu na bomba quando fui atestar o veículo. Abasteço numa bomba daquelas que dá para fazer o pré-pagamento mas que só "fecham" a conta quando acabamos de abastecer. Ponho o cartão, aquilo dá o "ok" e começo a abastecer. Nem um minuto e aquilo pára. Atrasada que estava para ir buscar a Leonor apresso-me a chamar o funcionário "Oh senhor então acabou o gasóleo?!", (juro que foi isso que eu pensei!). Ao que ele respondeu "Não minha senhora, o que acabou foi o seu dinheiro". Pois foi, na pressa coloquei o cartão da conta das despesas gerais lá de casa, que normalmente é gasto até ao último cêntimo, e como estávamos no final do mês já não havia "cumbú". Embaraçada, lá troquei de cartão, acabei a operação e fui buscar a minha filha.

24 de agosto de 2015

Hi,hi,hi... uma coisa para animar o dia

O novo catálogo do Ikea!

Uma receita para embalar a semana

Segunda-feira. Se tiverem com a mesma dor de cabeça com que eu estou, então a semana está a começar mal... aqui fica um docinho para alegrar o dia.
Receitinha fácil, fácil e com óptimos resultados mesmo para quem só sabe mexer um ovo! Esta foi a 1º receita que experimentei do "Livro de Receitas"que a Leonor fez na escola e que me ofereceu no Dia da Mãe. A chuva que fez ontem levou-me à cozinha e a este bolo. Foi uma boa forma de terminar o dia depois de uma caminhada a apanhar amoras.

Bolo de Chocolate

6 ovos
2 chávenas de farinha
1+1/2 chávena de açúcar
1 chávena de chocolate (usei cacau para o leite)
1 chávena de óleo
1 colher de chá de fermento
1 chávena de água a ferver

Juntar os elementos secos, adicionar os restantes, menos a água. Mexer com a colher-de-pau. E no final juntar a água a ferver e voltar a mexer. (Quando juntei a água fiquei com a impressão que tinha feito asneira, porque ficou muito líquido. Mas não, é mesmo assim! Sem medos!) Levar ao forno por 30 a 40 minutos. Cuidado que este coze rápido.



22 de agosto de 2015

os meus projectos de fim de semana

Um prato que precisa de um pouco de brilho e uma mesa de cozinha que precisa de um pouco de cor... agora tenho que ser rápida antes que o "querido" venha e coloque objecções...

21 de agosto de 2015

Dia quente

Demasiado quente para andar a pavonear na avenida. Apanho metro e dou um "saltinho" ao Colombo. Não fui a única a pensar o mesmo. Cheio, demasiado cheio para me apetecer fazer compras. E a Primark? Ui, mais parecia que estavam a oferecer as coisas. Nem os descontos de 70% da Casa me entusiasmaram. Comprei um tubo de cola e vim-me embora. A carteira agradece mas o coração ficou desolado e insatisfeito, condição propicia a que faça um qualquer disparate na próxima loja em que entrar. É melhor manter-me afastada...

20 de agosto de 2015

As saudades das férias são tramadas!

Arranjei uma ajudante

Aqui a minha pequena a preparar o que era para ser uma cama para a Cuca.

Considerações dos 40

Os pés voltaram-me a crescer. Como se não bastasse o aumento do perímetro abdominal querem lá ver que agora também vou perder os meus pés de Cinderela?!

(imagem retirada da net. E que lindo pézinho este!)

1º semana de trabalho e estou de rastos!

Voltámos à rotina na 2º feira e eu já estou cansada... Levantar cedo. Vestir. Vestir cria. Sair a correr de casa. Levar a criança até ao ATL da escola (agora mais longe porque a dela está fechada durante o verão). Carro. Metro. Trabalho. Sair a correr. Metro. Caminhar até ao trabalho do pai. Trabalho nº2. Ir a correr buscar a cria. Casa. Jantar. Preparar mochila para o dia seguinte. Verificar emails do trabalho nº2. Preparar cria para dormir. Deitar com cria um bocadinho. Adormecer. Acordar e esgueirar-me sorrateiramente para a minha cama. Insónia... e com isto são 2 ou 3h da manhã.

É, este recomeço está a ser difícil...

18 de agosto de 2015

Sabes que andas a viajar pouco...

... quando no regresso de uma outra cidade, que dista a apenas 4 horas de carro (nas calmas), a tua filha pergunta: "Em Portugal também há farturas?"

5 centímetros

5 centímetros foi quanto o que a Leonor cresceu de maio a agosto.
Não admira que nada lhe sirva!

17 de agosto de 2015

Tempo morno, para acalmar.

Os últimos dias de férias foram passados a limpar, arrumar e organizar. Não consegui fazer metade do que tinha pensado fazer - uma cabeceira de cama; pintar mesa da cozinha; lixar e pintar os móveis TODOS de uma cozinha que a minha mãe tem e que está a precisar de uma renovação. Parece que na hora H me falta a força e o ânimo. Em especial o ânimo...
A verdade é que ainda estamos em agosto mas eu já penso em setembro. Hora de pensar no novo ano escolar. Aproveitei as férias para comprar os livros, cadernos e mochila, para ver o material que é possível reutilizar do ano passado.

Uma dica: Em conversa com amigas que têm filhos da mesma idade mas em escolas diferentes percebi que invariavelmente são pedidos cadernos do tipo 'capa preta'. O ano passado foram esses que comprei e ficaram num estado lastimável ao fim de pouco tempo. Assim, este ano optei por comprar cadernos desse tipo mas com capa de plástico da marca oxford. Espero que consigam resistir aos cuidados da Leonor por mais algum tempo!! Curiosamente comprei na papelaria da aldeia e qual não foi a surpresa quando vi o mesmo caderno 1€ mais caro no Continente... por isso acho que não se perde nada em comparar preços. Imagino que para quem tem 2 ou 3 crianças a cargo 1€ de diferença em cada caderno, que seja, possa fazer diferença.

É claro que a Sra. D. Leonor ainda tem mais um mês de ATL pela frente, o que significa praia e piscina durante as próximas 4 semanas. E vamos dar mais umas voltinhas por aqui perto por isso as férias ainda não estão oficialmente encerradas. E eu já estou a planear uns diazinhos só para os papás, que também precisam de descansar e, sobretudo namorar um bocadinho. Isto de férias com amigos e filhos é muito bom, que é, mas precisamos de espaço.

Mãe, madrasta, mãe

Desta vez cortou-me o coração ir deixar o Diogo. Esteve por aqui 5 semanas seguidas, era para estar mais mas quis estar uns dias com os avós. É legitimo. Mas uma pessoa habitua-se e depois custa deixar ir. A ela também lhe está a custar, ainda que as birras, as discussões e confusões cá por casa fossem algumas. Muito diferente da calma e do silêncio que agora impera.

14 de agosto de 2015

Entretanto, continuamos de férias

Mas só as duas. E fomos ver os animais que andam por aqui perto...


As férias

Já estão quase a acabar. A verdade é que até foram boas, apesar de alguns percalços.
O local escolhido pelo meu marido e pelo nosso amigo foi… tchananan… Albufeira. Eu sei o que estão a pensar, pensei exactamente a mesma coisa, se não pior. A última vez que lá tinha ido foi há uns 12 anos, com uma amiga e divertimo-nos bastante por sinal, mas não é o típico local para férias em família. Os meus sítios favoritos no Algarve são Lagos, para onde vou há mais de 25 anos com os meus pais, e Tavira e Vila Real, onde comecei a ir com o meu marido desde que começámos a namorar há 11 anos. Por isso Albufeira foi, no mínimo, uma surpresa.
Algumas coisas permanecem, todavia, iguais: muitos ingleses (ainda não percebi porque é que eles vão todos juntos para os mesmos sítio), mau atendimento, come-se mal e caro. Sim, eu sei que há sítios bons e tínhamos todos marcados mas a preguiça limitou-nos ao centro histórico. 




A casa. Ficámos numa casa e não num hotel ou aparthotel. No room services. Ohhhh! Mas a localização não podia ser melhor, a 5 minutos da praia, do centro e do supermercado. Arrumámos o carro no primeiro dia e só voltamos a pegar nele ao 7º dia. A casa estava bem equipada e era suficientemente grande, dois pisos, para não estarmos em cima uns dos outros, não que estivéssemos muito tempo em casa. Como não tive nada a ver com o aluguer cada vez que era preciso falar com a dona, como por exemplo no dia em que o ar condicionado avariou ou no outro dia quando o gás acabou, os “meninos” tiveram que tomar conta das ocorrências enquanto aqui a madame descansava na praia. Justo, não?!
A companhia. Ir de férias com amigos pode ser um pouco complicado. Uma coisa é jantar e uma saída, outra coisa é estarmos 24 sob 24 horas juntos. Se a coisa corre mal é uma chatice. Por norma limitamos as saídas com amigos a fins-de-semana. Esta é uma regra mais minha que dele, confesso. Por norma eu sou a anti-social e ele o rei da festa. Temos que encontrar um equilíbrio.
A primeira questão que se colocava era saber quem acompanhava o nosso amigo, já que este está com uma vida amorosa um pouco, digamos, complicada… ora, depois de uma autêntica novela mexicana, que incluiu à chegada um monumental escândalo no aeroporto, acabou por ir sozinho. Ufff, confesso que respirei de alívio por não ter que aturar nenhuma ‘prima-dona’…  e ele aproveitou para pensar na vidinha, que só lhe fez bem. Como os meninos estavam em maioria resolveram que seria bom numa dessas noites ir mostrar ao nosso adolescente a “noite”…  pois é Albufeira é propícia para essas coisas e o Diogo conheceu uma nova faceta do seu papá… 





E a minha pequenina?  Fartou-se de praia e tal como o cão de pavlof começava a salivar assim que ouvia a sineta das bolas de Berlim do Manel. Teve direito a duas e meia. Começou uma colecção de pulseiras, todos os dias ia à procura de uma, adorou percorrer as barraquinhas todas e olhem que eram muitas. E apanhou muitas conchas. E só pensava na Cuca, que ficou a passar férias com os “avós”.








Vida minha!

Oizinho...

 Uma pessoa tá mais de um ano sem pôr aqui os olhos e quando dá aquela vontade de voltar, o google faz-nos rever perfil e outras coisas que ...