14 de agosto de 2015

As férias

Já estão quase a acabar. A verdade é que até foram boas, apesar de alguns percalços.
O local escolhido pelo meu marido e pelo nosso amigo foi… tchananan… Albufeira. Eu sei o que estão a pensar, pensei exactamente a mesma coisa, se não pior. A última vez que lá tinha ido foi há uns 12 anos, com uma amiga e divertimo-nos bastante por sinal, mas não é o típico local para férias em família. Os meus sítios favoritos no Algarve são Lagos, para onde vou há mais de 25 anos com os meus pais, e Tavira e Vila Real, onde comecei a ir com o meu marido desde que começámos a namorar há 11 anos. Por isso Albufeira foi, no mínimo, uma surpresa.
Algumas coisas permanecem, todavia, iguais: muitos ingleses (ainda não percebi porque é que eles vão todos juntos para os mesmos sítio), mau atendimento, come-se mal e caro. Sim, eu sei que há sítios bons e tínhamos todos marcados mas a preguiça limitou-nos ao centro histórico. 




A casa. Ficámos numa casa e não num hotel ou aparthotel. No room services. Ohhhh! Mas a localização não podia ser melhor, a 5 minutos da praia, do centro e do supermercado. Arrumámos o carro no primeiro dia e só voltamos a pegar nele ao 7º dia. A casa estava bem equipada e era suficientemente grande, dois pisos, para não estarmos em cima uns dos outros, não que estivéssemos muito tempo em casa. Como não tive nada a ver com o aluguer cada vez que era preciso falar com a dona, como por exemplo no dia em que o ar condicionado avariou ou no outro dia quando o gás acabou, os “meninos” tiveram que tomar conta das ocorrências enquanto aqui a madame descansava na praia. Justo, não?!
A companhia. Ir de férias com amigos pode ser um pouco complicado. Uma coisa é jantar e uma saída, outra coisa é estarmos 24 sob 24 horas juntos. Se a coisa corre mal é uma chatice. Por norma limitamos as saídas com amigos a fins-de-semana. Esta é uma regra mais minha que dele, confesso. Por norma eu sou a anti-social e ele o rei da festa. Temos que encontrar um equilíbrio.
A primeira questão que se colocava era saber quem acompanhava o nosso amigo, já que este está com uma vida amorosa um pouco, digamos, complicada… ora, depois de uma autêntica novela mexicana, que incluiu à chegada um monumental escândalo no aeroporto, acabou por ir sozinho. Ufff, confesso que respirei de alívio por não ter que aturar nenhuma ‘prima-dona’…  e ele aproveitou para pensar na vidinha, que só lhe fez bem. Como os meninos estavam em maioria resolveram que seria bom numa dessas noites ir mostrar ao nosso adolescente a “noite”…  pois é Albufeira é propícia para essas coisas e o Diogo conheceu uma nova faceta do seu papá… 





E a minha pequenina?  Fartou-se de praia e tal como o cão de pavlof começava a salivar assim que ouvia a sineta das bolas de Berlim do Manel. Teve direito a duas e meia. Começou uma colecção de pulseiras, todos os dias ia à procura de uma, adorou percorrer as barraquinhas todas e olhem que eram muitas. E apanhou muitas conchas. E só pensava na Cuca, que ficou a passar férias com os “avós”.








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