Já estão quase a acabar. A verdade é que até foram boas,
apesar de alguns percalços.
O local escolhido pelo meu marido e pelo nosso amigo foi…
tchananan… Albufeira. Eu sei o que estão a pensar, pensei exactamente a mesma
coisa, se não pior. A última vez que lá tinha ido foi há uns 12 anos, com uma
amiga e divertimo-nos bastante por sinal, mas não é o típico local para férias
em família. Os meus sítios favoritos no Algarve são Lagos, para onde vou há
mais de 25 anos com os meus pais, e Tavira e Vila Real, onde comecei a ir com o
meu marido desde que começámos a namorar há 11 anos. Por isso Albufeira foi, no
mínimo, uma surpresa.
Algumas coisas permanecem, todavia, iguais: muitos
ingleses (ainda não percebi porque é que eles vão todos juntos para os mesmos
sítio), mau atendimento, come-se mal e caro. Sim, eu sei que há sítios bons e
tínhamos todos marcados mas a preguiça limitou-nos ao centro histórico.
A casa. Ficámos numa casa e não num hotel ou aparthotel.
No room services. Ohhhh! Mas a localização não podia ser melhor, a 5 minutos da
praia, do centro e do supermercado. Arrumámos o carro no primeiro dia e só
voltamos a pegar nele ao 7º dia. A casa estava bem equipada e era
suficientemente grande, dois pisos, para não estarmos em cima uns dos outros,
não que estivéssemos muito tempo em casa. Como não tive nada a ver com o
aluguer cada vez que era preciso falar com a dona, como por exemplo no dia em
que o ar condicionado avariou ou no outro dia quando o gás acabou, os “meninos”
tiveram que tomar conta das ocorrências enquanto aqui a madame descansava na
praia. Justo, não?!
A companhia. Ir de férias com amigos pode ser um pouco
complicado. Uma coisa é jantar e uma saída, outra coisa é estarmos 24 sob 24
horas juntos. Se a coisa corre mal é uma chatice. Por norma limitamos as saídas
com amigos a fins-de-semana. Esta é uma regra mais minha que dele, confesso.
Por norma eu sou a anti-social e ele o rei da festa. Temos que encontrar um
equilíbrio.
A primeira questão que se colocava era saber quem
acompanhava o nosso amigo, já que este está com uma vida amorosa um pouco,
digamos, complicada… ora, depois de uma autêntica novela mexicana, que incluiu à
chegada um monumental escândalo no aeroporto, acabou por ir sozinho. Ufff,
confesso que respirei de alívio por não ter que aturar nenhuma
‘prima-dona’… e ele aproveitou para pensar
na vidinha, que só lhe fez bem. Como os meninos estavam em maioria resolveram
que seria bom numa dessas noites ir mostrar ao nosso adolescente a “noite”… pois é Albufeira é propícia para essas coisas
e o Diogo conheceu uma nova faceta do seu papá…
E a minha pequenina?
Fartou-se de praia e tal como o cão de pavlof começava a salivar assim
que ouvia a sineta das bolas de Berlim do Manel. Teve direito a duas e meia.
Começou uma colecção de pulseiras, todos os dias ia à procura de uma, adorou
percorrer as barraquinhas todas e olhem que eram muitas. E apanhou muitas
conchas. E só pensava na Cuca, que ficou a passar férias com os “avós”.

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