30 de setembro de 2014

O "i"

É a primeira letra do alfabeto que aprende e o início de um longo caminho ... o entusiasmo vai e vem, o medo de não conseguir é muito e é tão distraída. Mas consegue fazer, ainda que meio atabalhoadamente. Tenho que ser insistente, "começa na linha", "faz todas as letras do mesmo tamanho", "concentra-te", "não há outra maneira fácil de fazer Leonor, há a maneira certa", etc. Também comecei a perceber algumas das suas dificuldades. Para as contrariar começou, ela mesma, a inventar rimas. Assim, para desenhar o i basta dizer-lhe  "Sobe a escadinha, desce, faz a curvinha e fica com a pintinha", para o I : "A onda do mar desce à areia e faz uma curvinha"... as analogias parecem ajudá-la.
Na mesma onda, o 4 é aquele que começa "como uma cadeirinha"....
Isto promete!

22 de setembro de 2014

Chuva, raios e coriscos sobre Lisboa

São Pedro está zangado! Bolas!

Cantinho do estudo!

E pronto cá está a cómoda pintada em azul, num quarto onde o rosa (ainda) domina. As fadinhas lá ficaram, pelo menos até o pai ter paciência para pintar o quarto.
E a cadeira pintada de lilás, que fazia parte da 1º mobília de quarto de casal dos meus pais que estão casados há 47 anos.  Podia ter feito um antes e depois, mas até eu duvidei que ia conseguia acabar a tempo.  


Balanço 1º semana

Lá vai, formosa (e vaidosa) mas não segura Leonor para a escola. À noite noto-lhe o medo e a insegurança que transmite, "mas o que é que eu vou lá fazer, eu não sei fazer nada". Pacientemente (umas vezes mais outras vezes menos, que uma mãe também não é de ferro), explico-lhe que com o tempo irá saber os números e as letras e aprender a ler e depois será ela a ler para mim ao deitar. Não vai muito na conversa... Mas de manhã levanta-se alegre e contente. A directora da escola pede para os deixar-mos no portão, ao invés de os irmos levar à sala, para ganharem autonomia. Assim, hoje lá ficou ao portão, apesar do "vá lá, vem comigo".  Eu resisti. E ela lá foi.

Skinny (not) em dose dupla

Eu já tinha dificuldades em comprar calças. Só vejo modelos  skinny ou super skinny... lamento senhores, mas eu sou mais para o redonda... toda eu... Logo, não há maneira de achar que aquilo me fica bem. Porque não fica.
Pelo lado que me toca, já estou habituada. Mas este ano temos um problema duplo lá em casa, a L está um pouco mais redondinha... e nada lhe serve. Nada, mesmo. E encontrar calças que lhe sirvam?! ui... Alguém me explica como é que de uma estação para a outra deixei de encontrar calças que lhe consiga vestir (e apertar)?! E sim já fui ao tamanho 8/10 mas tenho que cortar metade das calças e, mesmo assim, aquilo é desconfortável. Se souberem de alguma loja que não tenha só modelos skinny ou super skinny avisem, porque eu já percorri todas: H&M, Mango, Zara, Benetton, feiras, lojas de estação de metro, etc, etc.. O que a tem safado de ir de cuecas para a escola são mesmo as leggins da calzedonnia... é o que lhe vale!.

18 de setembro de 2014

1ª lição

Eu e ela e falar sobre a escola, sobre o medo de falhar e de aprender coisas novas. Eu a explicar-lhe que no meu trabalho também eu tenho medo de errar que tenho ainda tanto para aprender. E ela diz-me: “Mãe, a prof. Leonor diz que o ‘não consigo’ não existe. Lembra-te.”

As fotos seguem logo que o wireless o permita...

Mudanças felizes (ou não...)

Mesmo há última, para variar. Mas está feito. Lá consegui colocar o quarto da L em ordem antes do início das aulas. Pelo menos para já.
Ora bem, temos o novo canto do estudo com a minha antiga cómoda, um novo espaço para a madame se pentear (pôr baton e perfume :)) e menos, muito menos, brinquedos. São menos alterações do que o que tinha inicialmente pensado. As paredes estão iguais e não mudei a cama de sítio (ainda)... mas para já está funcional.  Voltando às paredes... qual não foi o meu espanto quando ela me pediu para tirar as fadinhas... então, mas agora aos 6 já não se gosta de fadas?! Que raio mas agora aos 6 já querem pôr os cartazes da Violeta?! Não estava preparada para isso, confesso. Foi como quando entrei no quarto da minha afilhada depois de estar uma temporada sem a ver: lembrava-me dos nenucos e das nancys e fiquei em choque quando dei de "caras" com o Justin Bieber. Ela tinha 8 a caminhar para os 9. E eu nem sabia quem era o Justin Bieber...

1º semana de escola

E cá estamos, com a primeira semana de escola quase a terminar. E depois de alguma apreensão inicial parece estar a gostar.

8 de setembro de 2014

4 de setembro de 2014

Por estes dias



Por estes dias temos feito muitos piqueniques na Gulbenkian. Percorro a Av. de Berna entre 4 a 6 vezes por dia. Não é um percurso muito longo mas, confesso, ao final do dia já me cansam as pernas. Claro que não perdi um único quilo mas se continuasse com este ritmo era capaz de ver resultados muito em breve.
Entretanto a oficina no Museu está a terminar. Foi um privilégio, para ela e para mim, que há anos não ia com tanta frequência à Gulbenkian. Almoçamos no jardim  todos os dias. Por entre as árvores "descobrimos" os percursos mais escondidos e os lugares mais frescos, alimentámos os patos e os peixes e brincámos aos exploradores. Feito o balanço não sei muito bem do que gostou mais, se da oficina em si ou se dos piqueniques no jardim. Eu não tenho dúvidas, esta pausa de hora e meia por dia soube-me pela vida. Nas próximas férias há mais!






3 de setembro de 2014

O futuro e o medo

A culpa não é de Setembro, o mês dos recomeços. A culpa é mesmo da situação precária em que, cada vez mais, somos obrigados a trabalhar. A vontade de fazer coisas diferentes, de aprender algo novo, de novo é muita mas e o medo? E aquela coisa que nos paralisa e nos diz "deixa lá ainda tens isto"? Ainda que  o "isto" já não satisfaça e pague cada vez menos contas. Já fui feliz assim mas e agora?

1 de setembro de 2014

... na continuação

. e é mais difícil nos esquecermos deles....
1º dia da Leonor no atl e esqueci-me completamente de ir almoçar com ela. Valeu que é perto e numa corridinha cheguei a tempo. Estamos tão agarrados à rotina que nem nos apercebemos. Como não é hábito a Leonor almoçar comigo, estava tranquilamente a trabalhar quando olhei para o relógio e era quase uma. Já não deu tempo de ir comprar o almoço para fazermos um piquenique.
Vá-lá, foi o único mal... agora espero não me esquecer dela à hora de sair. Ai, isto soa tão mal!

Experiência com três!

Volta e meia temos criançada lá em casa. Este fim de semana foram mais dois, o que significa que fomos "pais" de três. E com três tudo é diferente, vejamos:
. acabou-se em 2 dias o stock de iogurtes da semana;
. o de bolachas idem;
. os miúdos entretêm-se sozinhos a maior parte do tempo;
. quando há disputas há sempre um terceiro elemento para desempatar;
. os adultos têm mais tempo para pensar noutras coisas;
. a não ser quando rebenta a confusão, aí parece a 3º guerra mundial;
. as refeições são sempre uma festa;
. a cadela deu conta do recado (foi ela que os adormeceu... não me perguntem como);
. a logística é mais complicada e torna-se mais difícil encontrar mesa na zona de restauração do centro comercial;
. porém, é mais difícil ir a um centro comercial com três miúdos atrás;
. é preciso ter um número muito superior de pratos e copos, o suficiente para pôr a máquina da loiça a lavar "apenas" uma vez por dia;
. parece que estamos sempre a pensar no que vamos fazer para o almoço e/ou jantar (restos, cadê? e como é que se "desenrasca qualquer coisa" para alimentar 5? É muito mais difícil e eu não sou a Joana Roque);
. roupa.... não tive esse problema que os meninos levaram no saco a roupita que sujaram.... nem quero pensar...
. mas foi bom!


Vida minha!

Oizinho...

 Uma pessoa tá mais de um ano sem pôr aqui os olhos e quando dá aquela vontade de voltar, o google faz-nos rever perfil e outras coisas que ...