29 de maio de 2015

Sabem aqueles DIY que parecem fáceis?

Geralmente não são.
Estava há que tempos para experimentar fazer découpage, ou como os brasileiros dizem 'técnica do guardanapo', mais por uma questão de curiosidade, confesso, já que as imagens e os exemplos que tenho visto na net têm demasiadas flores e são demasiado rústico para o meu gosto. Mas ontem olhei para um tabuleiro de madeira branco com a base manchada e para uns guardanapos com motivos florais mas de inspiração oriental e pensei "porque não?!". Lá fui preparar a cola (sim, que a teoria tenho-a toda), procurar pincéis (não encontrei os mais adequados, tive que improvisar com um maior que tinha... mau começo) e cortar o guardanapo à medida do tabuleiro. E a partir daqui a coisa complicou.... resolvi pôr cola em toda a superfície do tabuleiro. Asneira. Cinco guardanapos depois e ainda não tinha conseguido pôr um direito, sem rasgar ou enrugar. Limpei o tabuleiro, cortei mais guardanapos à medida e continuei a tentar e lá consegui pôr um direito, sem rasgar. Ficou ao sol a secar. A minha esperança é que depois de seco as rugas tenham desaparecido. O que vale é que já tinha outro plano em mente e muito mais exequível, pelo menos para mim, para aquele tabuleiro.
Uma pessoa entusiasma-se com o que vai vendo em tantos sites, que depois fica sempre um pouco desiludida com os seus próprios resultados. Mas nada como tentar e tentar e tentar... e continuar a tentar. Afinal, ninguém nasce ensinado.

28 de maio de 2015

O "cheiro" dos Santos já se sente...

Estou no meio da cidade. Escritório num prédio antigo, sem ar condicionado. Com o calor não temos outra hipótese se não escancarar as janelas de um lado e do outro. Com o fresco, entram também os sons e os cheiros do bairro. Uma rua separa-nos da avenida mais cara da cidade mas é o suficiente para que eu aqui nas traseiras consiga sentir o cheiro das sardinhas assadas... bem bom!

27 de maio de 2015

Cuca pronta para o verão!

Depois de feito o tratamento, a Cuca foi pela primeira vez cortar o pêlo. Ela é eu, diga-se. Quando me perguntaram o que é que eu queria atirei um "curto" a medo. 
E o resultado foi este. 
Efetivamente, está curto!


26 de maio de 2015

et voila!

Não ficou perfeito. A tecnica é simples mas exige paciência para resultados perfeitos. basta direcionar o secador alguns segundos e começar a puxar devagarinho, mesmo devagarinho, e o autocolante saí com facilidade. Desconfio que a tinta não devia ser de boa qualidade,  porque houve partes que saiu apesar dos cuidados. Enfim, agora é escolher com calma uma cor, 'não vá ser pior a emenda que o soneto'.

25 de maio de 2015

Um desabafo


A minha avó teve 4 filhas, ela própria tinha outro tanto de irmãs. Não sei se foi por influência familiar ou se era apenas uma questão de feitio, certo é que cresci a pensar que quem ditava as regras lá de casa era ela. O coração traiu-lhe tinha eu uns 10 anos mas não creio que me tivesse enganado à cerca dela. O meu avó tinha um caso sério com a bebida, tão sério que não a largava, e era a minha avó quem geria a casa e os destinos das filhas. A minha mãe, a mais velha das 4, começou a trabalhar com 10 anos. De tão pequena e franzina que era, não tiveram a coragem de a mandar para o campo, antes puseram-na a fazer as tarefas “mais simples”, como aquecer e preparar os almoços de quem lavrava os campos. Pouco se fala disto lá em casa, as recordações da minha mãe estão cheias de mágoas de uma infância roubada.
Perdi-lhes o rasto da história e encontro-as outra vez às 4 em Paço-D’arcos , Cruz Quebrada, Oeiras. Onde o meu avó foi colocado como chefe da estação. Notas soltas sobre o que aquelas 4 faziam... que iam pescar camarão (será?), com uma cabeça de chicharro, dos passeios que davam com os primos, cujas recordações ficaram estampadas nas fotos a preto e branco onde aparecem de saia rodada (a minha mãe garante que a dela era amarela) e casaquinho de malha, do desejo da minha mãe que gostava de ter 500 escudos para ir à loja do arco, em Algés, comprar o enxoval para se casar, etc, etc.. Cresci com as quatro ao redor. Uma mãe e 3 tias, igual a quatro mães. Uma soma pouco aritmética mas que se multiplicou por cada um dos 8 primos. Não tenho dúvidas que elas são os quatro pilares que mantém a nossa família unida. Um desses pilares em breve vai nos deixar. Dizem-nos os médicos, garantem-nos as estatísticas e vemo-lo com os nossos olhos, ainda que na verdade não o queiramos ver.
Mas não é só a pessoa que tenho medo de perder, é tudo o que isso significa para mim: Família, Infância, Amor. E meu medo de falhar e de recriar tudo isto para a Leonor.

22 de maio de 2015

Sexta-feira à noite

E o que faço? Recolho têxteis aqui de casa. Detetados parasitas na mais nova de 4 patas. Ou era isto ou passar a noite num hotel....

20 de maio de 2015

Ui, esperamos que por cá a coisa seja mais fácil

A propósito desta noticia.

Adoçar a boca e a vida

Esta tem sido uma semana complicada e a que se aproxima será terrível. O que se faz quando não há mais nada a fazer a não ser esperar o inevitável? O que se diz a uma pessoa que sabe que está a morrer?   Peço desculpa à deontologia médica mas mil vezes uma mentira. Às vezes a ignorância é uma benção. Com a cabeça noutro lado só me tem dado para cozinhar. Coisas doces, claro está, que no resto sou uma nulidade. Ontem o almoço foi um bolo de limão, hoje o jantar será um crumble qualquer. É o querer dar conforto a quem nos está mais próximo e não saber como o fazer.

19 de maio de 2015

O caderno da mais nova.

Utilizado até à última página. Apesar do estado miserável (perdeu a capa logo no início do 2°período) só agora o quis substituir. "Brio" é conceito que ainda não aprendeu mas lá poupadinha é ela.

18 de maio de 2015

Domingo de ... quase estou a precisar de terapia!


Domingo foi dia de quase:
- quase fui à praia, mas desisti da ideia quando soube que teria de ficar o dia todo na areia sozinha com a Leonor;
- quase fui passear ao parque florestal, mas desisti porque não consegui arrumar o carro;
- quase lavei o carro, mas fui forçada a desistir porque faltou a água (e eu com o carro cheio de espuma…!!)
- quase fiquei sem gelado, porque na minha zona os comerciantes andam a dormir e não tinham gelados. Valeu-nos, a mim e à Leonor, um café de beira de estrada. E nunca um gelado nos soube tão bem!!

 "Quase"… haverá palavra mais frustrante?
O sítio não era dos melhores mas a companhia foi TOP! 

15 de maio de 2015

Pensamentos

Acho que a bimby foi criada por alguém que desesperou com as limitações da velhinha moulinex...

Em análise!

Preciso mesmo de um movelzinho destes lá para casa. Diz o plano de construção que é adequado a 'beginner's'. Hummm... não sei, não.

Sexta-feira!


Planos, planos, planos... naaahaaaa! O normal mesmo.
Aproveitar o sábado para: Zumbar (a ver...), almoçar com os papás, beber cafezinho na esplanada e ir passear a Cuca e a Leonor (nunca dá para perceber quem passeia quem)... enfim, é aproveitar que o homem vai trabalhar para fazer programas que ele detesta e nós adoramos. Deixamos as montras para domingo que ele é homem para passar a tarde toda no Centro Comercial! "Que Deus o guarde assim",  lá dizia a minha avó.
 

14 de maio de 2015

Com um peso do tamanho do mundo

 É como me sinto depois de visitar alguém que me é querido no hospital. E sem muito para dizer na realidade. Com vontade de abraçar e de dizer que tudo vai correr bem, quando talvez não seja bem assim. É tudo tão frágil. E eu sou a pior mentirosa de sempre.

13 de maio de 2015

E a Zumba?

Faltei. A Leonor teve uma festa de aniversário à mesma hora, o que me deu 2 horas de liberdade. Fui logo ao cabeleireiro, claro!!
Mas lá em casa hoje de manhã já me deixaram algumas "pistas" que é melhor não faltar muito:
Ele: "Tem cuidado, quase não cabes nessas calças."
Ela, a ver-me vestir, passa por mim dá-me uma palmadinha no rabiosque e atira um: "gordinha", com voz doce.


Qualquer dia construo uma casa!

Todos nós somos influenciados por aquilo que vemos e lemos, é natural acho. Quantas vezes depois de visitar alguns blogues de culinária dou por mim na cozinha a "inventar" ou a replicar algumas das receitas que vi. Nem sempre com os melhores resultados, confesso. À conta destas visitas também já me inaugurei na doçaria, desta feita com demasiado sucesso, como os quilos a mais atestam! E já estou a olhar de lado para um pano que lá tenho para fazer um vestidinho para a Leonor. Os projectos DIY pululam lá por casa. Adoro sentar-me à frente do computador e aprender a fazer coisas novas. É só pôr mãos-à-obra e tudo depende de nós. Há anos que sigo este site, que adoro!! Ela começou a fazer pequenos projectos, que cresceram em dimensão e ambição. Escreveu um livro, já tem o seu programa de televisão e até já construiu uma casa.
Senhores do Aki e do Leroy ponham os olhos na capacidade e vontade das mulheres e façam lá cursos para aprendermos a mexer numa tico tico sem arrancarmos um dedo ou usar um martelo sem ser preciso deitar a parede abaixo. É que o You Tube não ensina tudo. Claramente, estes senhores ainda não se aperceberam que somos consumidores a ter em conta, lá têm um corredorzinhos de "decoração, quando o que a malta quer é mexer no pesado mesmo.

12 de maio de 2015

Quando a cabeça não tá no sítio

O jantar é que paga....


Adenda: 30 minutos de conversa com uma amiga ao telefone e depois passei pela sala para dar um beijinho à Leonor e... fiquei no sofá a ver a Violeta com ela... 

Para reflectir

Parentalidades 

Sobre isto da religião

Não estou propriamente surpreendida pelos números apresentados. A Leonor anda na catequese desde o início do ano e, desde então, pude observar o quanto a igreja enche aos domingos, e noutras datas, e a quantidade de actividades que desenvolve com a comunidade. Foi uma surpresa.



Metade dos portugueses vai pelo menos uma vez por semana à igreja - Portugal - DN

Parabéns PAI

O meu pai faz 81. 81!
É um número que me arrepia mas que me deixa maravilhada ao mesmo tempo. O quanto o mundo mudou em 81 anos. O quanto foi visto, experimentado e vivido em 81 anos.
Parabéns Pai! Vou largar isto cedo, para que a tua neta te possa ir dar um beijinho e abraço bem merecidos!

11 de maio de 2015

Está visto que não somos pessoas para almoçar ao domingo

Quer dizer, uma pessoa come todos os dias mas, não, definitivamente, não somos pessoas para sair e almoçar fora aos domingos. É um daqueles hábitos que o pessoal tem de sair e ir dar a sua voltinha... mas nós não temos esse hábito, até porque estamos a semana toda fora e o que queremos é estar sossegados em casa. Isso sim é que é raro. Mas os 30º e o sol lá nos arrancaram cedo de casa. Fomos dar uma "voltinha" à praia. Para mim praia é sinónimo de toalha, protector e fato de banho, qualquer que seja a altura do ano (cresci em Carcavelos, não há nada a fazer!).  Infelizmente, para o pai lá de casa, praia antes de Agosto e com temperaturas inferiores a 40º, é um tormento, que faz questão de nos transmitir a cada minuto! Em busca do sol e dos prometidos 30º começámos o domingo bem pertinho de casa, na Ericeira, demos uma saltada a Santa Cruz, que não conhecia, e acabámos o dia a comer um gelado em Oeiras. Se fosse no sábado, se calhar, teríamos acabado a jantar em Faro. Para além dos arrepios do homem, ainda tive que lidar com maus serviços, multidões e trânsito! Próxima saída "de domingo"? Obrigada, talvez em 2016.
Anedota caseira:
Sinónimo de "passar" pela praia do homem: optar pela marginal em vez da A5.


Santa Cruz, com regresso marcado na agenda para breve. (fotos retiradas da net)



6 de maio de 2015

As mães querem-se docinhas!

Ainda não falei do nosso dia da mãe. Mais por preguiça do que esquecimento, confesso. Quando chego a casa à noite lá se vão as boas intenções de fotografar as prendas lindas que a Leonor me fez. Entro em modo mãe/dona de casa e começa a maratona dos tpc/banhos/jantar/arrumações que termina lá para às 22H.
Mas na realidade o dia da Mãe começou bem cedinho, lá pelas 6 da manhã (claro :-)!!), com ela a acordar-me para dar as prendas que fez na escola. Uma delas achei deliciosa! Um livro de receitas a que chamaram "As receitas que as nossas mães mais gostam". Cada menino pediu à mãe a sua receita preferida e a educadora compilou-as num livrinho muito engraçado. E quase que me atrevo a fazer uma análise sociológica da coisa. Então o que é que as mães mais gostam? Ora, a avaliar pela amostra, cerca de duas dezenas de receitas, as mães gostam mesmo é de doces. Do grupo, apenas uma apresentou um prato salgado (de bacalhau, que o fiel amigo não podia ser esquecido). E entre os doces o chocolate é rei! É chocolate em todas as versões e para todos os gostos.
E qual foi a minha sugestão? Eu, é claro que não fujo ao estereotipo.  Sou a "Mãe Brigadeiro".
O livro fofinho e umas coisinhas mais.

5 de maio de 2015

Zumba ou dumba?!


1º aula. Entrei a medo, sem saber muito bem ao que ia e com a certeza de ir fazer uma triste figura. Não me enganei. Elas vão para a frente, eu vou para trás. Elas viram à esquerda e eu à direita. Mexem, pulam, giram e abanam-se (tudo ao mesmo tempo!) e eu estática, quieta que nem pedra, no mesmo lugar. Ainda assim diverti-me à brava e algumas partes do corpo, que eu já nem me lembrava que tinha, estavam bem doridas.
2º aula. Conhecimento é arma! E armada em boa entro confiante. Estampo-me ao comprido logo na primeira música. Já sei de quem a Leonor herdou os genes da "descoordenação".
Não desisto e eis que arranco para uma 3º aula. Poucas ou nenhumas melhorias. A esperança de me conseguir lembrar de algumas coreografias caí por terra logo ao início quando a professora avisa que vai incluir músicas novas. Foi o descalabro.
Definitivamente acho que a Zumba não é para mim. Mas, pelo sim pelo não, este fim de semana vou experimentar a 4º aula.

Vida minha!

Oizinho...

 Uma pessoa tá mais de um ano sem pôr aqui os olhos e quando dá aquela vontade de voltar, o google faz-nos rever perfil e outras coisas que ...