Blackout

Só até à próxima semana. Espero. Depois será tudo de olhos bem abertos!  

Bolas!

Estou com uns saltos de 12 cm e vou aos saldos mais logo! Não é justo! 

Loja gira

Ontem passei pela loja knot e resolvi entrar. Não costumo comprar roupa muito cara para a Leonor porque sinceramente acho que não vale a pena, atendendo à velocidade com que ela cresce. Mas saldos são saldos e mãe babada e vaidosa é mãe babada e vaidosa. Fiquei-me por um casaco cor de rosa e uns calções brancos mas não sei se vou resistir a alguns vestidinhos que por lá vi... são tão giros e agora os preços até estão em conta. A minha criança não é dada a vestidos e saias (já experimentaram gatinhar e rebolar no chão com saias?) mas até temos dois casamentos este verão...

Teste! 123 teste!

Ficou esquisito mas estou a tentar melhorar.  

Sobre vacinas... ou a falta delas.

Aos 15 meses é tempo de levar vacinas. Assim, chegámos cedo ao centro de saúde, tiramos a senha número 2 e aguardámos, aguardámos, aguardámos. Cerca de 1h 10m depois chamaram finalmente a Leonor. 

- "Humm, estou a ver que ela tem ido levar as vacinas no Hospital da Luz". 

- "Sim, mas como moramos aqui ao lado não vejo necessidade de ir a um hospital particular". 

- "Pois, tem razão. A menina tem que levar duas vacinas, mas nós só temos aqui uma. Estamos à espera que o Ministério da Saúde nos envie as vacinas da Meningite C. Entretanto, estou à espera que me venham entregar uma caixa de urgência e posso reservar-lhe uma para a Leonor. Assim não tem que esperar mais e ainda esta semana vem cá para fazer a vacinação da menina. Tenha um bom dia".

E com uma manhã dada por perdida e uma promessa no bolso saí de um recém inaugurado centro de saúde que não tem nem a dimensão nem os recursos para satisfazer a população da sua área de abrangência. 

Esta foi a segunda vez que fui ao Centro de Saúde com a Leonor. A primeira vez que lá fui tinha a Leonor 6 meses de idade e quase 40 de febre. Apesar de ser recebida pela suposta* médica de família mandaram-me para o Hospital da zona porque não têm pediatra. O diagnóstico: uma simples e fácil de detectar otite. 

*(digo suposta, porque só o pai pode fazer parte do agregado famíliar. Como vim de outro concelho não tenho direito a médico de família e não posso entrar no processo do meu marido, porque dele fazem parte a ex-mulher e o filho. Para admitirem a Leonor abriram uma 2º via do processo. Perceberam? Eu também não). 

A Leonor e o TGV

Eu - "Leonor, olha quem está na televisão..."

Ela - "Quaquá!" 

(Para quem não vê, o patinho faz parte do genérico do programa) E ali ficou a olhar para a TV.

Pena dar tão tarde.

Paranóia... ou talvez não!

Hoje, depois de um encontro com um colega espanhol aqui no escritório, dei por mim a lavar as mãos. Não tenho medo por mim, sou saudável e robusta q.b., mas pela minha filha pequenina, pelo marido asmático, pela minha mãe e pelo meu pai... É legítimo, certo? (Mana, tu também és q.b. eheheh)

O dedo!

Pois é, a menina já faz um gesto feio, ainda que com o dedo errado. Pior, ela sabe que é mau porque foge logo a seguir... Ai, ai o que me espera. Vou fazer de conta que não vejo. Pode ser que passe. 

Hoje foi um dia produtivo!

Mas só aqui...

E aos 15 meses a Leonor é...

 ... linda, meiga, brincalhona, bem disposta, teimosa, mesmo muito teimosa, aprende o que quer muito rápido, gosta de se meter com outras crianças (às vezes da pior maneira), interactiva, por vezes uma chatinha, (ainda) pouco dada a birras, mimada, gira, dada a gracinhas (por isso é que é mimada) e dengosa. 

É uma criança fácil de levar, é raro chorar quando houve um não, gosta de fazer os disparates todos a que tem direito, não pára um segundo quieta (um dia em casa com ela pode ser mais cansativo que uma maratona) e não gosta de televisão (eu bem que tento!). AH, gosta do anúncio do fiambre de frango cozido a lenha (aquele em que aparecem duas galinhas num forno de lenha) e do anúncio das cozinhas do Ikea (onde todos gritam, ela deve achar que a estão a chamar).  Também gosta de brincar com os bebés dela, dar-lhes o leitinho e a chucha, gosta de esfolhear os livros comigo e que eu lhe cante (na hora de lhe dar comida e na hora de dormir, a cantoria é, aliás, obrigatória, por isso vamos tão poucas vezes a restaurantes). Tem medo do chuveiro e banho só na banheirinha dela, com o amigo patinho.

Quando batem à porta vai a correr e já pergunta" Quem é?" (tá bem, tá bem sai-lhe mais um "qi é?"). Se temos a camisola suja aponta e diz "caca", se estamos a comer um gelado diz "mais bebe", quando quer alguma diz "bebé", se vê um cachorro na rua chama "bebé", quando quer chamar o pai diz "papá bebé". Tudo é bebé. 

Gosta muito de se ver ao espelho, gosta de pôr ganchos (para os tirar logo a seguir), gosta de usar colares (especialmente os meus) e derrete-se toda quando dizemos  "que menina mais linda". 

... mesmo minha filha!!

Noite da Mãe!!

E do pai também. Não me lembro exactamente qual foi a última noite em que saí e cheguei de manhã mas foi seguramente antes da Leonor nascer. Por isso, este último fim-de-semana desforrei-me. A despedida de solteira de uma amiga foi a desculpa para dançar e cantar pela noite fora. E que bem que soube!! O pai também aproveitou a deixa, e a folga, já que a filha foi passar a noite a casa da Tia. Confesso que ainda estranho sair só com uma malinha, sem fraldas, toalhitas e criança pela mão. Mas, à parte a sensação de culpa que bem lá no fundo ainda me assola, sabe bem. 

"A Leonor está LINDA"

Este foi o parecer da pediatra da Leonor ontem, na consulta de rotina dos 15 meses! O peso é pouco mas acompanha de perto a curva do percentil 5, o que não é nada mau, e no comprimento a Leonor está no percentil 25. Depois a médica quis ver se ela andava bem. Foi com ela até ao fundo do gabinete e mandou-a ter connosco, o que a minha querida e chorona filha fez num sprint magnifico. Prova superada!

Conversámos um pouquinho sobre os procedimentos a ter relativamente à Gripe A, os quais consistem em tomar umas vacinas para fortalecer o sistema imunitário da Leonor a partir de Setembro, atrasar a ida para o infantário mais um ano (já o íamos fazer, de qualquer modo) e se o cenário se agravar (o mais provável) deixar de frequentar centros comerciais (snif, snif, snif). Sobre as férias o melhor mesmo é evitar locais muito visitados e não ir para fora do país, se se puder evitar. 

Ai, que saudades das consultas em que só nos diziam para ter cuidado com as horas de exposição ao sol. Mas esta é a realidade em que vivemos e mais vale encarar toda esta situação com tranquilidade e esperar que o pior passe. 

De folga e sem fôlego!

Foi assim que me senti na sexta-feira. Dia de aniversário da mana  - Parabéns Mana!! - só podia dar em almoço. Assim tirei um dia de folga e de manhã preparei a mochila (com fraldas, toalhitas , protector solar, água, spray de água mineral e bolachas) e a criança para hora e meia de transportes públicos. (Sim, tenho fobia de conduzir). 

Autocarro, metro e comboio. Assim, à primeira vista, a coisa assustava um bocadinho mas lá nos fizemos à estrada. Os primeiros 15 minutos até correram bem, depois veio o calor, a rabugisse (minha e da Leonor) e o entra e sai de transportes públicos.

 Chegadas ao destino já não sobrava muita vontade para ir às compras mas lá fomos com a mãe, a tia e a mana. Temos casamento à porta e precisava de comprar uns sapatos para a Leonor.  Huuummm, não há nada como ir comprar sapatos para nos levantar a moral e dar forças!  E bem precisei delas porque o comportamento da Leonor em restaurantes é para esquecer!! Não há nada que faça a miúda ficar quieta!! E ainda tínhamos o regresso a casa!!

Mas valeu a pena. Tenho saudades de estar com a minha mãe, com a minha irmã e com toda a minha família. Tenho pena que a Leonor esteja tão poucas vezes com a Avó. Enfim, tenho pena de morar naquele fim do mundo, longe de tudo o que me é familiar e querido. E tenho mesmo que arranjar tempo para tirar umas aulinhas de condução e pegar no raio do carro... depois tenho que fazer com que o meu queridinho me dê o que me prometeu se eu voltasse a pegar num volante: um DESCAPOTÁVEL! (na realidade sou mais do género todo o terreno, mas não quero armar-me em esquisita) 

"Mãe" e "Pai"

Ontem a minha filha brindou-me com uma palavrinha nova "mãe". Não foi" mamã" ou " mã" foi mesmo "mãe". Gostei tanto de a ouvir chamar-me "mãe", que estou sempre a arranjar forma dela a repetir.   

Claro que já há alguns dias diz "pai". E aponta logo para a barriga dela quando perguntamos "Quem é a menina do papá? Quem é?". 

Ficam aqui a faltar as fotos, mas prometo que em breve as coloco.