Aqui estamos com uma semana fria mas com sol. Como o tempo me sobra, o meu marido acha que me sobra de mais, mas enfim viva o encorajamento (NOT), vou experimentando algumas coisinhas simples que vejo no pinterest. Só não perco horas por lá porque o meu serviço de uber doméstico está sempre em primeiro lugar. Mas adiante... já tinha andado a ver aquelas velas com fotos há alguns tempos, acho alguma piada, um bocadinho piroso, é certo, e por isso mesmo próprio para esta época festiva.
Uma foto, uma vela, alguma paciência com o secador do cabelo e voilá!
28 de novembro de 2018
26 de novembro de 2018
Dúvidas existenciais e um prato de ervilhas e ovos escalfados
Dizem que com o tempo nos vamos parecendo cada vez mais com as nossas mães. Um destes fins de semana fiz, pela primeira vez em 13 anos que cozinho (mais coisa, menos coisa), ervilhas com ovos escalfados. Nada de mais ou não fosse este um dos pratos que a minha mãe mais cozinhava e que eu raras vezes comia por achar a combinação estranha. Cá em casa comeram e hoje, devido ao sucesso, vou repetir a receita. Quem diria?! E sim, comi tudinho, apesar da minha filha ter comido o meu ovo. A miúda, que tem "alergia" a legumes e leguminosas, até repetiu a dose...
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Aqui ainda sem os ovos. Juntei frango porque sempre me pareceu que ficava melhor mas a minha mãe nunca punha. |
E o Natal chegou cá a casa
Este fim de semana as luzes de Natal acenderam-se em várias cidades e cá em casa não fomos excepção. Ao contrário dos outros anos já levamos algumas semanas de atraso. É que por aqui a tradição é fazer a Árvore no dia 1 de novembro. É o nosso ponto de partida para o Natal.
Como sempre, a minha ajudante portou-se à altura: separou os galhos por cor, montou-os sozinha e até ajudou a pôr os múltiplos enfeites.
Não acho que a nossa árvore seja muito bonita do ponto de vista decorativo mas cada enfeite tem uma história e é por isso que não me rendo a outras mais recentes e muito mais bonitas. É curioso como é possível ver um pouco a nossa evolução e crescimento nos enfeites que foram sobrevivendo ao longo dos tempos. No início, as bolas (grandes e vermelhas) eram de vidro e os bonecos eram de louça... poucos sobreviveram às mãozinhas curiosas das duas criaturas... depois passámos por uma fase mais infantil e vieram os bonecos de pano... que a Cuca foi comendo e roendo. Por fim vieram as bolas e bonecos cobertos de glitters e hoje a nossa Árvore é um pouco uma mistura disto tudo.
Um pouco como nós, creio.
Como sempre, a minha ajudante portou-se à altura: separou os galhos por cor, montou-os sozinha e até ajudou a pôr os múltiplos enfeites.
Não acho que a nossa árvore seja muito bonita do ponto de vista decorativo mas cada enfeite tem uma história e é por isso que não me rendo a outras mais recentes e muito mais bonitas. É curioso como é possível ver um pouco a nossa evolução e crescimento nos enfeites que foram sobrevivendo ao longo dos tempos. No início, as bolas (grandes e vermelhas) eram de vidro e os bonecos eram de louça... poucos sobreviveram às mãozinhas curiosas das duas criaturas... depois passámos por uma fase mais infantil e vieram os bonecos de pano... que a Cuca foi comendo e roendo. Por fim vieram as bolas e bonecos cobertos de glitters e hoje a nossa Árvore é um pouco uma mistura disto tudo.
Um pouco como nós, creio.
21 de novembro de 2018
Bichos carpinteiros e espelho sol
Estar em casa não é sinónimo de estar parada. Aliás, se parar entro em modo depressivo e esse nunca foi o meu estado de espírito favorito. Assim, por esta altura, já pintei os quartos da Leonor e do Diogo, o corredor e só parei no hall de entrada porque é preciso reparar umas rachas mais chatas e estou à espera que o marido faça a tarefa (entretanto já baixei uns videozinhos explicativos para pôr a mão na massa não tarda). Pelo meio, restaurei umas cadeiras de jardim que o meu pai encontrou e me deu. É que por estes lados a riqueza mede-se por outros factores que não a conta bancária. Por esse mesmo motivo, estava a olhar para as paredes da sala (que serão pintadas logo a seguir ao hall...) e achei que um Espelho Sol é que ficaria lá bem. Sem muito dinheiro para gastar em coisas supérfluas (embora tenha para mim que o que é bonito e nos faz bem não pode ser supérfluo), pesquisei alguns modelitos e pus a mão na massa. E aqui está ele ainda sem o brilho dourado com que irá enfeitar a nossa época natalícia...
15 de novembro de 2018
Uber ou ma...mã/drasta?
Por estes dias o estatuto de House Wife faz de mim a motorista oficial lá de casa. É um ir e levar escola/metro/explicação/festas de aniversário/2ªs casas/ etc que não tem explicação nem dá descanso ao domingo! Mais valia pedir emprego à Uber!
15 de outubro de 2018
Uma viagem "à terra"
Eu ainda sou do tempo em que fazíamos viagens "à terra" na minha infância. Como os meus pais não conduziam íamos com os meus tios e primos numa viagem que durava várias horas, ainda que o destino final fosse a 150 km de Lisboa. Mas os tempos eram outros... estradas nacionais, carros pequenos e com lotação em excesso... impensável nos dias de hoje. Com a morte dos meus avós deixou de fazer sentido ir "à terra" nos feriados principais ou nas férias. Depois os netos (onde me incluo) cresceram, criaram família e as idas tornaram-se muito esporádicas. Tão esporádicas que com 10 anos a Leonor nunca tinha visitado a terra dos bisavós... imperdoável! Como tempo é algo que que agora me sobra, resolvi organizar a viagem. Falei com os meus pais e tios e ficou tudo combinado para o fim de semana grande. Afinal era apenas uma viagem de hora e meia e as casas (velhinhas) estavam arranjadinhas, apenas à nossa espera.
Mas como tradição é tradição e a ideia era recriar uma das nossas viagens de infância... na véspera ficámos sem carro. Alugar um carro de 7 lugares em menos de 24 horas tornou-se uma tarefa impossível e a solução foi amontoar a família e a tralha no carro da minha irmã. Um carro de "90" e poucos, século passado. (Hei, levamos mais um carrinha porque isto de segurança rodoviária é assunto sério). Aconchegadinhos, em comitiva e devagarinho lá rumámos a Tomar. Como nos velhos tempos, demorámos uma manhã inteira a lá chegar e eu não consigo explicar a felicidade que senti.Uma felicidade pouco partilhada pelo marido e filha, é certo, que me perguntavam baixinho onde era o hotel mais perto... mas é preciso dar-lhes tempo. Há coisas que têm que se entranhar primeiro.
Mas como tradição é tradição e a ideia era recriar uma das nossas viagens de infância... na véspera ficámos sem carro. Alugar um carro de 7 lugares em menos de 24 horas tornou-se uma tarefa impossível e a solução foi amontoar a família e a tralha no carro da minha irmã. Um carro de "90" e poucos, século passado. (Hei, levamos mais um carrinha porque isto de segurança rodoviária é assunto sério). Aconchegadinhos, em comitiva e devagarinho lá rumámos a Tomar. Como nos velhos tempos, demorámos uma manhã inteira a lá chegar e eu não consigo explicar a felicidade que senti.Uma felicidade pouco partilhada pelo marido e filha, é certo, que me perguntavam baixinho onde era o hotel mais perto... mas é preciso dar-lhes tempo. Há coisas que têm que se entranhar primeiro.
12 de outubro de 2018
Bolo de banana, canela e aveia
Com os níveis de stress reduzidos ao mínimo (não sou pessoa
de stressar com as cenas caseiras embora a minha filha me tire do sério muitas
vezes) o meu apetite está a aumentar e, consequentemente, a balança já acusa
algumas gramas (vamos imaginar que é só gramas). Opções saudáveis cá por casa
abundam, o problema é que as outras também. Com uma despensa à disposição é
difícil não comer mais e comer pior… por isso, vamos lá tentar criar opções
saudáveis e boas. A minha primeira tentativa foi um bolinho para acompanhar as (muitas) pausas para café.
Os ingredientes são os mesmos usados na versão da panqueca
que tenho visto na net (ovo, aveia e banana) mas não sou pessoa de panquecas
por isso preferi a opção bolo que vi de uma youtuber brasileira.
Os ingredientes são:
3 ovos (receita original leva 2)
3 bananas maduras (o mais possível de maduras)
3 colheres de chá de canela
(ou o que entender)
1 chávena (250 ml) de aveia (a receita diz flocos pequenos
ou farinha de aveia, eu usei os flocos de aveia que andavam cá por casa e que
eram bastante grande e que resultou numa textura muito boa)
1 colher de farinha normal
(adição minha por causa dos flocos da aveia tamanho xl)
1 colher de fermento
Sultanas a gosto (eu substituiu por pedacinhos de chocolate
preto… porque havia na cozinha ou porque sou gulosa e pronto)
Fiz assim:
Num prato esmigalhei a banana com um garfo. Numa taça bati
os ovos, juntei a banana, a aveia, farinha, canela, fermento e por fim o
chocolate (ou as sultanas). Bati tudo com um garfo e levei ao forno por
20 minutos a 180/200 graus. E voilá… muito bom!!
Canela, banana e chocolate é uma óptima combinação! Os
flocos de aveia resultaram numa textura diferente e o bolo é muito fofinho. A repetir, sem dúvida!
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Vida minha!
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Cada vez mais consciente do seu corpo, a minha pequena adolescente vai ganhando asas e alento. As nossas manhãs são agora muito diferentes. ...
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Por vezes, dou por mim a vir aqui abrir a caixa de texto, a escrever algumas palavras para depois logo a seguir apagar ou guardar rascunho. ...