28 de abril de 2016

Aventuras culinárias e receita de panquecas de banana

A saga do "novo normal saudável" lá em casa continua, é que isto de romper com hábitos custa. Mas devo dizer que custa mais aos crescidos que aos miúdos. Nunca a frase "somos o nosso pior inimigo" me pareceu tão certa. Ou se calhar é de mim e toda a gente faz isto com uma perna às costas.
As minhas batalhas diárias são: introduzir mais legumes nas nossas refeições e "obrigar-nos" a variar. Claro que fazer isto uma semana é fácil e os primeiros dias correram muito bem. A questão é manter. E é aqui neste ponto que as coisas começam a complicar, porque uma educação alimentar não se faz em poucos dias mas sim com hábitos, com rotinas. E como é que faço para dar mais legumes à Leonor, uma criança que não foi habituada a comer legumes ou vegetais, sem ser na sopa e mesmo assim bem passadinhos (mia culpa, não vale a pena virem chamar-me nomes)?
Comecei com o óbvio: a pôr os legumes no prato. "Leonor, bróculos. Bróculos, Leonor". As apresentações foram feitas mas, como calculam, os resultados não foram os melhores. Dica da nutricionista: "Não desespere nem a obrigue, mas continue a pôr os legumes no prato que ela um dia acaba por experimentar". Escusado será dizer que esse dia ainda não chegou...
Entretanto, enquanto espero por esse dia, adoptei uma estratégia mais súbtil inspirada pela máxima "o que os olhos não vêem, o coração não sente". Na prática significa esconder os legumes de maneira a que ela não os veja e os coma. Isto obriga-me a mim a inventar pratos novos (ou a pesquisar pratos novos) todas as semanas, o que por sua vez me leva a experimentar novas coisas. Sim, porque isto de cozinhar é uma aventura ("mas é preciso ter um estômago de ferro", acrescentaria o meu marido!) 

Como não sou propriamente uma chef (pelo contrário, sou do pior na cozinha), comecei com receitas básicas. As minhas buscas levaram-me ao blog "Quem rapa o tacho?", que acho delicioso. Já experimentei algumas receitas mas hoje trago a que mais gostei: panquecas de banana.
Os ingredientes são 3: uma banana madurinha (mas não muito, depende do v/ gosto); 1 ovo; e 2 colheres de sopa de farinha de aveia).
A preparação é tão simples, quanto os ingredientes sugerem: começar por esmagar a banana muito bem, juntar o ovo e a farinha e misturar. Depois, é só levar uma frigideira anti-aderente ao lume e juntar umas colheres do preparado de cada vez. Mesmo muito fácil. Esta quantidade dá para duas panquecas ou 4 mini - panquecas. E ficam assim, como as da foto, que tal como a receita, surripiei daqui.

Crédito: "Quem rapa o tacho?"
Adocei as minhas apenas com mel e canela e foram aprovadas pelo adolescente lá de casa e estão em vias de aprovação pela mais nova, que é sempre o cliente mais difícil de agradar. 

26 de abril de 2016

Fomos matar as saudades do sol

Foi um fim de semana muito activo e com o sol que estava ontem, feriado, não dava mesmo para ficar em casa. Até a Cuca foi ver o mar e caminhar no "calçadão", antes de irmos dar um beijinho à Avó.

22 de abril de 2016

Dois dias, três festas e um feriado para descansar

É sexta-feira... mas atendendo às circunstâncias não dá para gozar. Afinal dentro em breve os meus dias vão ser todos sexta-feira, não é?! Há uma parte de mim, (a que não paga as contas) que está entusiasmada e já está a fazer planos. Não sou uma pessoa negativa, muito pelo contrário, e, apesar da preocupação natural, até estou a encarar toda esta reviravolta na minha vida de uma forma positiva. Para já há paredes para pintar, uma casa para renovar e um orçamento muito baixo, é certo, mas há entusiasmo e vontade para fazer coisas. Afinal, mãos ocupadas, cabeça limpa!
Dei uma volta com olhar crítico por todas as divisões da casa e, assim de repente, há muita coisa que gostaria de mudar. Mas é preciso calma, já que tempo vai haver, por certo. A primeira big tarefa é pintar e renovar o quarto da Leonor (parece que não saio do mesmo, não é?!) e pintar as paredes do quarto do Diogo... antes de ganhar balanço e atirar-me à sala, ao hall de entrada, ao corredor e à suite (ui...). Os projectos maiores como a renovação de uma casa de banho e colocar cortinas de vidro no terraço são projectos do querido lá de casa e aguardam orçamento.
Este fim de semana será para descansar e para servir de motorista à princesa que tem 3 festas entre sábado e domingo (eu não me importo de a ir pôr e buscar porque aproveito os entretantos para fazer coisas para mim).

E mais um!


Não, eu não sou saudosista!


Mas descobrir, finalmente, a pasta com alguns pequenos videos de quando a Leonor era pequena deixa-me com a lágrima ao canto do olho.  Aqui ela tinha dois anos. Morávamos num 5º andar e eu andava apavorada que ela se lembrasse de saltar pela janela!

Vamos lá ler os rótulos, sim?

Ler os rótulos dos produtos que compro já se tornou um hábito, em particular quando compro algo para a Leonor. Foi aliás por causa dela que comecei a prestar atenção a estas coisas, se bem que agora já o faço praticamente em todo o tipo de produtos alimentares. Gosto de ler o rótulo e gosto de comparar com outros produtos do género. E já me deparei com algumas surpresas, por exemplo, os produtos dirigidos para crianças, como cereais, bolachas e iogurtes são os que mais açúcar têm. Alguns deles, inclusive, têm na embalagem "recomendados por pediatras"… ora, não conheço um único pediatra que recomende bolos. Alguém conhece? É que isto das bolachas ditas "magras" é mais ou menos como os almoços grátis, simplesmente não existem. Podem ter mais ou menos açúcar, mais ou menos gorduras, mas está lá tudo! Também confesso que fiquei surpreendida com a quantidade de açúcar presente nos cereais, onde uma porção de 30 gr pode facilmente ultrapassar, dependendo do tipo de cereais, as 300 kcal… ora moi même come normalmente entre 50 a 60 gr (não é muito, é para 200 ml de leite)… é que, lá está, é preciso ter noção das quantidades. 
Para além das bolachas e dos cereais outro produto que "me consome" horas nas compras são os iogurtes. Este é talvez um dos produtos que mais consumimos lá em casa e como a Leonor os tolera bem não podem faltar no nosso frigorífico. Da lista de compras tive que riscar os infantis e todos aqueles que têm cereais/chocolates/bolachas/doce à parte, tive que riscar os de marca própria do pingo-doce e mais uns quantos…  Como é que eu escolho? Opto por aqueles que têm um baixo teor de açúcar e gorduras. Lá está, é preciso saber ler os rótulos.
Agora que sei o que comprar não demoro tanto tempo nas compras, mas isto não foi fácil! E entre querer aproveitar as promoções, que me levam a experimentar  marcas que não conheço, e escolher o melhor lá para casa, uma simples ida às compras é coisa para demorar horas! Haja paciência!
Para facilitar o processo, um fim de semana destes assisti a um workshop sobre isto de compreender o que lemos nos rótulos e fixei algumas dicas:
  • Alimentos com baixo teor de gordura: até 3 gr de gordura/100 gr para os sólidos ou 1,5g de gordura/100 ml para os líquidos;
  • Alimentos com baixo teor de açúcar: até 5 gr de açúcares/100gr para os sólidos ou 2,5g de açucares/100 ml para os líquidos;
  • Alimentos fonte de fibra: mínimo 3 gr de fibra/100gr ou pelo menos 1,5gr de fibra por 100 kcal;
  • Alto teor em fibra: mínimo 6gr de fibra por 100gr ou pelo menos 3gr de fibra por 100kcal.
Outra nota que fixei foi que os ingredientes que entram na composição do alimento estão apresentados de forma decrescente. Assim, quando os açúcares surgem no topo da lista mais vale voltar a colocar o produto no expositor! Ou então trazer e ter consciência do que se traz.
E atenção aos "light", uma das senhoras que frequentou o workshop, e que era diabética, levou uma embalagem de iogurtes dito "light" e que tinha na sua composição, nada mais nada menos, que 3 tipos de açúcares.

Vida minha!

Oizinho...

 Uma pessoa tá mais de um ano sem pôr aqui os olhos e quando dá aquela vontade de voltar, o google faz-nos rever perfil e outras coisas que ...