Eu ainda sou do tempo em que fazíamos viagens "à terra" na minha infância. Como os meus pais não conduziam íamos com os meus tios e primos numa viagem que durava várias horas, ainda que o destino final fosse a 150 km de Lisboa. Mas os tempos eram outros... estradas nacionais, carros pequenos e com lotação em excesso... impensável nos dias de hoje. Com a morte dos meus avós deixou de fazer sentido ir "à terra" nos feriados principais ou nas férias. Depois os netos (onde me incluo) cresceram, criaram família e as idas tornaram-se muito esporádicas. Tão esporádicas que com 10 anos a Leonor nunca tinha visitado a terra dos bisavós... imperdoável! Como tempo é algo que que agora me sobra, resolvi organizar a viagem. Falei com os meus pais e tios e ficou tudo combinado para o fim de semana grande. Afinal era apenas uma viagem de hora e meia e as casas (velhinhas) estavam arranjadinhas, apenas à nossa espera.
Mas como tradição é tradição e a ideia era recriar uma das nossas viagens de infância... na véspera ficámos sem carro. Alugar um carro de 7 lugares em menos de 24 horas tornou-se uma tarefa impossível e a solução foi amontoar a família e a tralha no carro da minha irmã. Um carro de "90" e poucos, século passado. (Hei, levamos mais um carrinha porque isto de segurança rodoviária é assunto sério). Aconchegadinhos, em comitiva e devagarinho lá rumámos a Tomar. Como nos velhos tempos, demorámos uma manhã inteira a lá chegar e eu não consigo explicar a felicidade que senti.Uma felicidade pouco partilhada pelo marido e filha, é certo, que me perguntavam baixinho onde era o hotel mais perto... mas é preciso dar-lhes tempo. Há coisas que têm que se entranhar primeiro.
15 de outubro de 2018
12 de outubro de 2018
Bolo de banana, canela e aveia
Com os níveis de stress reduzidos ao mínimo (não sou pessoa
de stressar com as cenas caseiras embora a minha filha me tire do sério muitas
vezes) o meu apetite está a aumentar e, consequentemente, a balança já acusa
algumas gramas (vamos imaginar que é só gramas). Opções saudáveis cá por casa
abundam, o problema é que as outras também. Com uma despensa à disposição é
difícil não comer mais e comer pior… por isso, vamos lá tentar criar opções
saudáveis e boas. A minha primeira tentativa foi um bolinho para acompanhar as (muitas) pausas para café.
Os ingredientes são os mesmos usados na versão da panqueca
que tenho visto na net (ovo, aveia e banana) mas não sou pessoa de panquecas
por isso preferi a opção bolo que vi de uma youtuber brasileira.
Os ingredientes são:
3 ovos (receita original leva 2)
3 bananas maduras (o mais possível de maduras)
3 colheres de chá de canela
(ou o que entender)
1 chávena (250 ml) de aveia (a receita diz flocos pequenos
ou farinha de aveia, eu usei os flocos de aveia que andavam cá por casa e que
eram bastante grande e que resultou numa textura muito boa)
1 colher de farinha normal
(adição minha por causa dos flocos da aveia tamanho xl)
1 colher de fermento
Sultanas a gosto (eu substituiu por pedacinhos de chocolate
preto… porque havia na cozinha ou porque sou gulosa e pronto)
Fiz assim:
Num prato esmigalhei a banana com um garfo. Numa taça bati
os ovos, juntei a banana, a aveia, farinha, canela, fermento e por fim o
chocolate (ou as sultanas). Bati tudo com um garfo e levei ao forno por
20 minutos a 180/200 graus. E voilá… muito bom!!
Canela, banana e chocolate é uma óptima combinação! Os
flocos de aveia resultaram numa textura diferente e o bolo é muito fofinho. A repetir, sem dúvida!
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