29 de setembro de 2015

A cama da Leonor, finalmente

Há tempos estive a pintar, pela segunda vez, a cama da Leonor. Foi um daqueles projectos que correu mal desde o início. A cama dela, e que já foi do irmão, é do Ikea, a Kura. Calculo que seja  um best seller dada a quantidade de ikea  hackers que encontrei na net. Castelos, tendas de princesas, com dossel, pintada às cores, virada ao contrário, etc, etc.. O modelo presta-se a tudo. 
Farta de olhar para a versão original, que já estava com o pinho amarelado, resolvi fazer o meu próprio Ikea hacker e pintei a cama de branco, mate. É verdade que o branco torna tudo melhor, o problema é que fiquei com um “elefante branco” no quarto. As imagens da net até pareciam giras mas não gostei. A cabeceira da cama é enorme e de branco ainda parecia maior. Nada que um pouco mais de tinta (brilhante) e alguma paciência não resolvam.  
E o resultado foi este:
Aqui no cantinho está uma casa de bonecas também home made, foi o pai da Leonor que fez há uns tempos. 

Já com edredon para facilitar a vida do dia a dia. 


Da segunda vez pintei de branco brilhante toda a parte da frente e utilizei tinta de ardósia na parte de trás. Assim, não cansa tanto e acaba por ser divertido. 

Ao fazer estes pequenos trabalhos não posso deixar de pensar o quanto as coisas mudaram cá por casa. Até há algum tempo tinha que andar atrás do marido para arranjar/pintar/modificar o que quer que fosse. Até que houve um dia em que resolvi eu começar a fazer as coisas. Pintar já não é um problema, mexer em “artilharia pesada” também não e até já fiz as bainhas dos cortinados (com régua e esquadro, é certo, mas que ficou direito ficou!). Afinal, o jeito adquire-se com o tempo e não se transmite geneticamente. Mas houve erros que podiam ter sido evitados. Eis alguns:
1.       Comprar pincéis nas lojas do chinês. É que é mesmo muito chato tirar os pelos do pincel do meio da tinta. E se os deixarem ficar vão sempre ver-se. Mais vale gastar mais uns trocos e ir a um armazém próprio;
2.       Pintar com um primário e esperar o mesmo resultado como se tivesse utilizado tinta. Por algum motivo se chama primário, não é?;
3.        Não utilizar o primário e esperar que a tinta pegue em superfícies menos próprias.  Pegar até pega, mas dá mais trabalho;
4.       Iniciar um projecto quando a paciência não é muita. Vai dar mal resultado;

5.      Ter receio de perguntar por indicações nas lojas. Afinal, ninguém gosta de fazer figura de parva. Perguntamos por uma tinta e ouvimos do outro lado dezenas de opções. Uma pessoa até pensa que devia ter tirado um doutoramento sobre o assunto. Esqueçam a vergonha, deixem o funcionário exemplar falar e depois digam-lhe: “sim, sim e agora explique-me isso como se eu tivesse 5 anos”. 

Sem comentários:

Enviar um comentário

Vida minha!

Oizinho...

 Uma pessoa tá mais de um ano sem pôr aqui os olhos e quando dá aquela vontade de voltar, o google faz-nos rever perfil e outras coisas que ...