26 de abril de 2011

Ora vamos lá ver se me oriento... (continuação do post anterior)

As afirmações da educadora só vieram confirmar aquilo que já achava. Ela já foi mais desenrascada, mais independente. Agora parece que tem uma necessidade absoluta de estar agarrada a mim, de me ter perto da vista e ao alcance da mão.
Acho que a minha menina está carente. A ausência forçada do pai (trabalho, trabalho, trabalho), o fim das rotinas que ambos tinham (era ele que a ia pôr e, muitas vezes, buscar à escola) ou o ele não estar em casa parte da noite, devem-na ter afectado mais do que suponhamos.
Ao mesmo tempo a versão dela à escola aumentou. "A escola é feia, os meninos são feios, as professoras são feias". O registo não sai disto e não muda de tom. Aproveitando a conversa com a educadora (a terceira educadora este ano!) mencionei o facto da instabilidade na escola não a estar a ajudar e que começava a achar que ao final destes meses todos o problema não podia ser só dela. Alguma coisa também estava errada na escola. Conversa puxa conversa (no bom sentido porque esta educadora é excelente) e ao final do dia já estava a falar com a directora e com a proprietária do infantário.
Problema nº2
Na escola a Leonor entra em stress cada vez que a hora do almoço chega. Não só obrigam-na a comer como lhe tiram o caozinho e a chucha se ela não o fizer. Chantagem, por tanto. E isto é mau, mesmo muito mau. Ao ponto de ela vomitar várias vezes por semana. Novas ordens: não quer não come! É assim que funciona em casa é assim que tem que funcionar na escola. E desde o início que tenho insistido para que eles façam isto mas só agora (e foi preciso bater o pé) me estão a dar ouvidos. (Acho que só um pai que tem um filho que não come pode perceber a angústia que é a hora da refeição. Não se pode transformar esse momento em batalhas porque aí perdemos a guerra).
Problema nº 3
Dores de barriga. Todos os dias. Várias vezes ao dia. Psicológico ou físico? É o que ainda estamos a tentar perceber.

E até ao final da semana temos que decidir se a mantemos ou mudamos de escola. É claro que o meu primeiro instinto é tira-la de lá... e já o teria feito se achasse que era o melhor para ela. Se é verdade que a escola falhou no sentido de não ter conseguido trabalhar com ela e de cativa-la, também é verdade que a nova educadora tem feito um esforço extra para resolver os problemas. Também noto um esforço maior por parte da directora de mudar algumas regras para melhorar a integração da Leonor. Mas será que isso é o suficiente para mudar a imagem e alterar a aversão que ela ganhou à escola?

1 comentário:

  1. REalmente n deve ser fácil e não sei q opinião te dar pois como a minha filha ainda n anda no infantário n tenho conhecimentos p te ajudar. Mas pondera e vais ver q chegas a uma conclusão q seja boa p a tua menina
    Bjs

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