As afirmações da educadora só vieram confirmar aquilo que já achava. Ela já foi mais desenrascada, mais independente. Agora parece que tem uma necessidade absoluta de estar agarrada a mim, de me ter perto da vista e ao alcance da mão.
Acho que a minha menina está carente. A ausência forçada do pai (trabalho, trabalho, trabalho), o fim das rotinas que ambos tinham (era ele que a ia pôr e, muitas vezes, buscar à escola) ou o ele não estar em casa parte da noite, devem-na ter afectado mais do que suponhamos.
Ao mesmo tempo a versão dela à escola aumentou. "A escola é feia, os meninos são feios, as professoras são feias". O registo não sai disto e não muda de tom. Aproveitando a conversa com a educadora (a terceira educadora este ano!) mencionei o facto da instabilidade na escola não a estar a ajudar e que começava a achar que ao final destes meses todos o problema não podia ser só dela. Alguma coisa também estava errada na escola. Conversa puxa conversa (no bom sentido porque esta educadora é excelente) e ao final do dia já estava a falar com a directora e com a proprietária do infantário.
Problema nº2
Na escola a Leonor entra em stress cada vez que a hora do almoço chega. Não só obrigam-na a comer como lhe tiram o caozinho e a chucha se ela não o fizer. Chantagem, por tanto. E isto é mau, mesmo muito mau. Ao ponto de ela vomitar várias vezes por semana. Novas ordens: não quer não come! É assim que funciona em casa é assim que tem que funcionar na escola. E desde o início que tenho insistido para que eles façam isto mas só agora (e foi preciso bater o pé) me estão a dar ouvidos. (Acho que só um pai que tem um filho que não come pode perceber a angústia que é a hora da refeição. Não se pode transformar esse momento em batalhas porque aí perdemos a guerra).
Problema nº 3
Dores de barriga. Todos os dias. Várias vezes ao dia. Psicológico ou físico? É o que ainda estamos a tentar perceber.
E até ao final da semana temos que decidir se a mantemos ou mudamos de escola. É claro que o meu primeiro instinto é tira-la de lá... e já o teria feito se achasse que era o melhor para ela. Se é verdade que a escola falhou no sentido de não ter conseguido trabalhar com ela e de cativa-la, também é verdade que a nova educadora tem feito um esforço extra para resolver os problemas. Também noto um esforço maior por parte da directora de mudar algumas regras para melhorar a integração da Leonor. Mas será que isso é o suficiente para mudar a imagem e alterar a aversão que ela ganhou à escola?
REalmente n deve ser fácil e não sei q opinião te dar pois como a minha filha ainda n anda no infantário n tenho conhecimentos p te ajudar. Mas pondera e vais ver q chegas a uma conclusão q seja boa p a tua menina
ResponderEliminarBjs