11 de março de 2019

Uma manhã de doidos e um defunto por enterrar

Hoje vivi uma manhã para esquecer. Começou pacífica, com uma saída apressada às 7.30 da manhã, com filha já despachada para a escola e com almoço na lancheira (só faltaram os talhares mas quando a mãe é esquecida a filha é desenrascada, o que salva o dia. Há que prepará-la para a vida, não é verdade?), marido com a indumentária completa (AHHH o que aquelas maezinhas do programa da TVI dariam para me ter como nora - NOT - mas isto é para outras conversas) e A8 e A5 percorridas sem grande demora. O meu pai teve uma consulta e exame, passados com distinção, e na volta para casa ainda houve tempo para um pequeno almoço com os papás, que colo a mais nunca fez mal a ninguém (e eu ainda gosto muito destes miminhos).
Foi no regresso a casa que a confusão instalou-se: o meu pai que já conta com umas 85 primaveras bem vividas, ouve mal e está um pouco esquecido atendeu um telefonema (daqueles que trazem más notícias) e percebeu mal quem lhe tinha ligado, resultado: a minha mãe pensou que a irmã tinha morrido e quase teve um ataque cardíaco e eu coloquei metade da família em stress a tentar perceber o que tinha acontecido... e a quem. Felizmente esta minha tia está viva e de saúde e a minha mãe está a recuperar do choque. Infelizmente o meu pai ficou a saber no meio desta tragicomédia que a sua irmã mais velha (com 92 anos) tinha afinal falecido. E eu fiquei com um desgosto profundo porque não os consegui juntar a tempo de se verem. E estou neste misto de alívio e tristeza.

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