8 de março de 2016

Lidar com as gordurinhas infantis

Isto não é fácil e escolhi umas palavras mais fofinhas porque encarar o problema de frente, "obesidade", custa um bocado mas é preciso. A Leonor não é obesa mas existe uma ténua linha entre o gorduchinha e a obesidade que é preciso não ultrapassar. Entre o que é próprio da idade e o que não é.
Ora, nos últimos dois a três anos o peso dela disparou. Tendo passado de um percentil 25 para 95. Sendo uma criança saudável e não havendo motivo para pensarmos em doenças há aqui uma componente cultural que é preciso controlar. E isso não é fácil. Quando nós, adultos, decidimos fazer uma dieta depende de nós, da nossa vontade e somos nós que controlamos. Quando uma criança entra em dieta não é só os habitos dela que têm que ser alterados são os da família inteira. Pelo menos é assim que eu vejo as coisas.
Em primeiro lugar decidi ir a uma nutricionista. Preciso de opções para alimentar a cria de forma saudável. Entre os grelhados e cozidos preciso de sugestões de acompanhamentos e de soluções de lanches. Saber o que é certo e o que é errado já que quando falamos de uma criança nem sempre é tão óbvio assim. Ou é? Depois, acabaram-se os bolinhos e doces home made de fim de semana. Sabem, aquela mania de fazer um bolinho para o lanche em casa e que depois também dá para mandar uma ou outra fatia para o lanche dela na escola. Outras alterações deixo para depois da consulta com a nutricionista. 
Mexer-nos mais. Parece lógico mas não é fácil. Entre a logística complicada do dia-a-dia e a componente financeira precisamos de opções para nos mexermos. Tenho noção disso. A bicicleta já lá está em casa. Agora é pô-la a pedalar. E levar as coisas com calma.


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