28 de setembro de 2015

Saber o nosso lugar

Numa família moderna há muitas relações para gerir. Para além do tradicional pai-mãe e pais-filhos, ainda há pai - ex, mãe - ex do pai,  madrasta-entiado. E depois temos que acrescentar ainda a família: temos a minha, a dele (e ele tem 4 irmãs) e a da ex-dele. Se calhar não somos uma família convencional, nem para os padrões modernos, pelo simples facto que nos damos bem. Ainda no sábado estive o dia todo no campo com o miúdo e lá fui mandando mensagens à mãe dele a informa-la do resultado do jogo (o pai não liga muito ao desporto, mas a mãe é uma verdadeira aficcionada).
Mas como em todas as relações há pequenos focos de tensão que é preciso gerir com calma e, acima de tudo, respeito. Saber o papel que desempenhamos neste nosso universo familiar é um deles. E este de mãe-drasta não é fácil. Não é fácil, porque é tão fácil entregar-mo-nos a uma criança mas depois temos que arrepiar caminho porque não é nosso filho, é filho de outra pessoa. E se às vezes temos um papel mais presente noutros, mais cruciais, não podemos substituir uma mãe ou um pai. E perceber isso às vezes custa um bocadinho. Mas depois passa.

2 comentários:

  1. Oi Manuela.

    Você me fez olhar para uma lado que nunca tinha visto. Nunca tinha parado para pensar que é conflitante ser madrasta/padastro, sempre pensei nas dúvias que surge dentro da cabeça da criança e nas incertezas dos país. Mas na madrasta, nunca. Obrigada por me fazer refletir.

    Beijos
    Tata

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  2. A verdade é que a história da "Branca de Neve" nos deu muito má fama. Ninguém quer ser a madrasta má!! :-) beijinhos

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