1 de setembro de 2015
Por eles
Não consigo imaginar o que eles passam. Não consigo sequer imaginar a dor de se perder tudo mas acho que consigo perceber a força que os leva a querer salvar aquilo que ainda se tem. A vida. Mais do que os corpos na praia, daqueles que não se conseguiram salvar, há uma imagem que desde ontem não me sai da cabeça uma mãe com um filho ao colo e outro que caminhava ao seu lado pela linha de caminho de ferro. Imaginei o seu cansaço mas surpreendeu-me o seu olhar, a sua determinação, a sua força.
Por cá, estranho os parcos minutos que se concede a este horror que acontece a alguns quilómetros de nós. A falta de atenção dos media reflecte a apatia da nossa sociedade? O João Miguel Tavares na sua crónica no Jornal Público perguntava, e bem, "Em que momento deixámo-nos de preocupar?". E em que momento deixámos nós de sentir?
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