Lá em casa aprendi a não ligar muito ao dia de S. Valentim… não é que não gosto do dia ou da ideia de uns miminhos extras. Gosto, gosto muito. E gosto sobretudo de namorar. Para a Leonor o pai e a mãe são namorados. Damos beijinhos, damos a mão na rua… aquelas coisas. Infelizmente a sensibilidade do pai lá de casa para o dia de S. Valentim é zero. E são vários os exemplos:
1. Houve um ano em que ao invés de oferecer flores ofereceu um vaso com plantas, com o seguinte comentário: "Nem queiras saber o preço das flores nesta altura. Se é assim, achei que mais valia virem com o vaso!".
2. No ano a seguir lá veio, não sei se da mesma florista, não um mas dois vasos! Iguais! Suspirei fundo e perguntei: "Porquê dois? Estavam em promoção?". Resposta: "Um é para ti e outro é para o Diogo dar à mãe". What?! Passo a explicar: a mãe do Diogo é a ex-mulher do meu marido. Portanto, ele comprou duas prendas, iguais, para dar às duas… Nós até nos damos bem e o Diogo estava connosco nesse fim de semana e a ideia até era simpática…mas iguais?! Please!
3. Outro ano mais recente marcou jantar num restaurante com programa especial, decoração especial, menu especial e até tive direito a rosa vermelha (sem vaso). Qual foi o problema? Quando cheguei ao restaurante a mesa estava reservada para quatro. Uns amigos nossos também vieram jantar.
4. Houve um ano que me deu um ramo enorme de rosas vermelhas. Lindo. E se tivesse estado calado tinha estado tudo bem. Mas não. Ele tinha que dizer que o amigo é que se tinha lembrado e tinha ido comprar à florista do C.E.M.I.T.É.R.I.O.
Enfim, estamos juntos há 9 anos. É muito amor! É o que nos vale!
Esta noite temos programa e vamos os três jantar fora. Pelo sim, pelo não e antes que vá parar ao Macdonald's (ideia quase certa da filha que em sensibilidade saiu ao pai), vou ali preparar umas coisas para um jantar especial em casa.
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