4 de setembro de 2012

Escola nova, velhos medos

Lá por casa já se vai falando da escola. Sem medos, mas a medo que a experiência anterior deixou uma má lembrança, infelizmente. Este ano a 'piquena' entrou para a escola que fica mesmo ao pé de casa. Foi a que escolhemos por ser mais perto e por ser aquela onde ela tinha mais probabilidades de entrar. É uma escola pública por isso não sei se as educadoras serão ou não as mesmas do ano passado, não conheço as rotinas, não sei quantos vão ser. Estou completamente a 'zero'. E isso assusta-me. As informações que recolhi dizem-me que a escola é boa, eles são atenciosos, fazem programas com os miúdos, etc. Mas isso vale o que vale. E pela minha experiência vale muito pouco.
Para a Leonor escola rima... com sopa de espinafres. E isso é muito mau. Quem olha para ela agora, alta e rechonchuda, não imagina que há poucos meses ela era uma criança com baixo peso e sempre doente... (esteve a 100 gramas de ser internada), tudo porque a obrigavam a comer e transformaram a hora das refeições na escola num verdadeiro martírio (que envolvia vómitos, possivelmente gritos e outras coisas mais).
Na reunião com a nova professora vou ter que ter uma conversa muito séria com ela e com as auxiliares. Não quero que a obriguem a comer. Quer quer, não quer não come. Simples. Pouco pedagógico na opinião de muitos mas é o sistema que resulta com ela. Porque primeiro não come mas depois relaxa e come. E até repete. Simples. "Ah, mas assim só come o que gosta". E então?! Os miúdos não têm direito a ter gostos?! Não come sopa de espinafres e então?! Come outros legumes, e até espinafres, se estiverem disfarçados. Uma questão de bom senso e muita sensibilidade.

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