1 de fevereiro de 2011

A culpa e a crise

Hoje à hora de almoço comprei umas botas e um vestido novos para mim mas confesso que me sinto tão culpada como se tivesse cometido um crime. Cada vez que abro os jornais só leio "é preciso mudar de vida, temos que parar de nos endividar", "o país está falido", "a taxa de desemprego vai continuar a crescer", etc, etc... E então, quem juntou uns trocos, não compra nenhum trapinho para si há meses e quer ajudar a economia portuguesa não pode comprar umas botinhas e um vestidinho nos saldos?
Ok, em abono da verdade também me sinto culpada porque comprei para mim e não para a Leonor. É verdade que desde que ela nasceu faço mais compras para ela do que mim. Porque me dá um gozo enorme, porque ela precisa e porque de facto o dinheiro não estica e prioridades são prioridades. Mas outro dia estava a ver um programa do Tim Gunn em que ele ajudava a renovar a imagem de uma mãe, dona-de-casa, que deixou de cuidar de si. Foi como se ela deixasse de existir. E não pode ser, afinal, como afirmou o Tim "as mulheres são as embaixadoras das suas famílias e, mais do que isso, são os modelos que as suas filhas vão seguir". Ah, pois é!

1 comentário:

  1. Concordo com o Tim Gunn! Não podemos esquercer-nos de nós, também precisamos de nos mimar e sentir bem.
    Beijocas

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