28 de fevereiro de 2011

Maus exemplos!

Ontem entrámos numa loja de brinquedos que há nas Amoreiras e que tem coisas amorosas para as miúdas, tipo caixinhas de música, bolsinhas com batonzinhos, verniz e maquilhagem, entre outras coisas do género (pirosas, vá!). Mal entra a Leonor agarra logo na primeira malinha côr-de-rosa que encontrou. Foi a correr para o pai "qué levar", ao que o pai, admirado por aquela manifestação (onde é que tens andado homem que não tens reparado que a miúda está a crescer!!), responde indignado e em voz grossa: "desde quando é que tiras coisas da montra sem pedir! Não levas nada!". Segue-se birra da filha e novos gritos do pai.
E a mãe, onde estava? Calmamente a sair da loja, como se não fosse nada com ela e nem conhecesse aquelas duas criaturas... A Leonor até pode ser uma versão mini minha mas o feitiozinho é o do pai e mais para a frente isto não vai ser fácil.
Eu... bom, eu esta semana volto lá para lhe comprar uma malinha côr-de-rosa com batons e vernizes e uma caixinha de música com bailarina (mas só lhe vou dar nos anos) e de caminho mais uns quantos artigos de decoração para a festa dela. (Isto se entretanto o pai arrependido não lhe comprar tudo antes). E assim se educa mal a criança...

Porquê mãe?

A fase dos "porquês" já começou lá em casa há algum tempo. Para evitar uma sessão contínua de "e porquê mãe?" e acabar na inevitável "porque sim!!" passei a dar-lhe logo a explicação mais longa e científica das coisas. Ela ouve e fica calada a pensar. Temo estar a criar um problema futuro mas para já estou a conseguir vence-la pelo cansaço. Entretanto, na escola já começou a fase de transição para a turminha dos mais velhos, (sugestão da escola). Lá esperta é ela mas quero ver como lhe vão tirar as chuchas e a vão separar do amigo cão, que a acompanha desde sempre.

Memórias

Ontem estávamos a regressar a casa à noite depois de termos deixado o Diogo "na casa da mãe do mano", quando na rádio começou a passar o Oceano Pacífico. Xiii, há quanto tempo não ouvia eu a música de abertura deste programa. Quando era mais nova e partilhava o quarto com a minha irmã adormecíamos a ouvir o Oceano Pacífico. Lembro-me da telefonia de capa de pele/plástico castanho chocolate do meu pai (que ele provavelmente ainda guarda na cave).
A vida era tão mais simples naquela altura... não trocava aquela telefonia por nenhum MP3, MP4 ou Ipod.


17 de fevereiro de 2011

Quando percebemos que estamos a ficar mais maduras é...

... quando ficamos contentes por comprar um aspirador!

E não me apetece fazer mais nenhum comentário porque estou à beira dos 36 e estas coisas fazem-me pensar.

Alerta... piolhos!

Ontem quando fui buscar a Leonor tinha um recadinho à espera: havia novos "amiguinhos" na sala. Ui... de rajada passou-me logo pela cabeça uma série de imagens da minha infância e o drama que foi por causa dos piolhos. Cada vez que apanhava os ditos a minha mãe cortava-me o cabelo à "Marco Paulo" (cabelo curtinho com caracóis). Foi o suficiente para me traumatizar para o resto da vida. Fui logo comprar dois frasquinhos para acabar com os hipotéticos bichos, um para a Leonor e outro para mim.
Hoje, o meu cabelo, normalmente seco, está tão mas tão oleoso que parece que me besuntei com óleo e a pobre da Leonor teve que ir de tranças para a escola já que o dela escorria. Bem que eu estranhei aquilo não ter cheiro, afinal o efeito secundário é outro.. blerg!

15 de fevereiro de 2011

Temos veículo novo!

Sendo certo que não lhe conseguirei evitar as quedas, apenas a vou poder amparar. É como na vida. Mas o que interessa é que seja feliz!

4 de fevereiro de 2011

Vida no campo!

Isto de viver no campo tem destas coisas... ou se é organizada ou se arrisca a ter que percorrer 10 quilómetros para ir comprar manteiga às 10 h da noite. Um contratempo vá! Mas também se aprende algumas coisas. Por exemplo, no outro dia estava a tirar umas coisas do carro quando reparei que a Leonor estava no passeio a apanhar umas pedrinhas... olhei melhor e tive logo que gritar "larga que isso é coco de ovelha". Perante a passividade dela emendei "isso é coco de um bicho". "Argh" diz, só então, ela. Depois lá tive que ir (à internet claro) mostrar-lhe o dito "bicho".

Vida minha!

Oizinho...

 Uma pessoa tá mais de um ano sem pôr aqui os olhos e quando dá aquela vontade de voltar, o google faz-nos rever perfil e outras coisas que ...