Deve ser do efeito do sol, da promessa de uma mini férias,
da festa em família e dos ovos de chocolate que tenho comido, aproveitando que
a miúda não está, mas hoje apetece-me celebrar a vida. Ou talvez seja a
resposta às notícias que pensamos que não nos afectam mas acabam por mexer
connosco mais do que imaginamos. É uma ida de avião em família que acaba por
ser, uma vez mais, adiada. É achar normal um aparato quase militar no regresso
a casa por causa de uma hipotética ameaça de bomba. É o olhar de esgalha para
os senhores estranhos que entram na nossa carruagem de metro e nos fazem pensar
“pronto, já fomos”. É esta realidade que, parecendo que não, se entranha em
nós. Isto não é normal. Não pode ser normal. E aqui está a Primavera para nos
dizer isto mesmo!
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