Há uns meses li num blog que me é querido e que visito com alguma frequência uma espécie de reza infantil que a mãe desse blog ensinou à filha para ela dizer antes de se deitar. Não sendo eu uma pessoa religiosa, aquilo tocou-me e passei a fazer o mesmo com a Leonor quando a ia deitar.
"Anjinho da guarda, meu protector guarda a Nono de noite e de dia." É claro que ela perguntou-me o que é que aquilo queria dizer. Lá lhe expliquei e também lhe disse que sempre que ela se sentisse assustada e a mãe ou o pai não estivessem ao pé dela, ela podia dizer estas palavras para se sentir menos assustada.
Passou-se e confesso que a rotina durou apenas uma ou duas semanas. Qual não foi o meu espanto quando há pouco tempo, dois ou três meses depois, "apanhei-a" a repetir para si a frase que lhe tinha ensinado.
- "É para quando eu estiver assustada, não é mãe? E onde é que ele guarda a Nono?". Expliquei-lhe que estava tudo bem e que o Anjinho da Guarda guardava a Nono no coração. E lá ficou a frase adaptada: "Anjinho da guarda, meu protector guarda a Nono de noite e de dia no coração".
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