20 de maio de 2009

Uma noite como tantas outras.


19 H: Regresso a casa com a filha num braço e o jantar (já pronto, um luxo que se resume a um belo frango assado, um arrozinho de cenoura e a uns pãezinhos bem quentinhos) no outro. 

19.30: Depois de uns miminhos e brincadeiras, hora de preparar o banho do pato, da filha e de tudo o mais que ela se lembrar de levar para a mínima banheira. 

20.15: Filha: vestida, penteada e perfumada. Mãe: molhada, despenteada e cansada. Tudo pronto para a próxima batalha: o jantar da filha. 

20.30: Dado o primeiro prato, altura de varrer (literalmente) os restos do chão. 

20.35: Queda aparatosa da cadeira. 

20.36: Telefonema SOS para o pai para irmos a correr para o hospital 

20.40: Criança mais calma, altura de analisar os (escassos) estragos e amassos. 

20.45: Hora de acalmar o pai em pânico e zangado por ter sido interrompido dos seus importantes afazeres no escritório (?!) 

21H: Jantar dos pais, na sala porque ninguém tem vontade para se sentar à mesa da cozinha. 

21.30: Arrumar a cozinha, tarefa que me ocupa só as mãos porque a cabeça está nos sons (ou falta deles) que vêm da sala ao lado. 

22 H: Pais em arrumações, filha em exploração. Mau resultado. Nova queda aparatosa, desta vez para dentro de uma mala de viagem (é verdade, juro!) onde cabe na perfeição. 

22.30: 1º tentativa para adormecer a criança 

23 H: 2ª tentativa para adormecer a criança 

00H (mais coisa menos coisa): Finalmente, adormecemos todos!

4H: 1º despertar da filha. Altura de fazer um biberon de leite (que não me lembro se bebeu ou não, mas acho que sim) 

6H: 2ª despertar da filha, por causa dos dentes, dos ouvidos, da barriga, eu sei lá! Por via das dúvidas vai um benuron para acalmar qualquer dor. A barriga e o peito do pai são o sítio preferido para adormecer e desta vez nem isso resulta. A mim nem me quer ver. (Espero que esta fase de paixão pelo pai passe rápido, se bem que nestas alturas até me dá um certo jeito. Tem dias que nem acordo. Eles que se entendam!) 

7H: Despertador!! 


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