11 de dezembro de 2015

Prendas para crianças com gostos complicados

Este ano estou com problemas. A cria mais velha não quer nada. Em plena adolescência nada é com ele. À pergunta "O que gostavas de receber no Natal?" responde com um encolher de ombros. Se fosse rapariga era mais fácil, digo eu. Assim, lá iremos comprar com ele alguma roupa que goste. Mas isto não é bem a mesma coisa, não é?!
No extremo oposto temos a cria mais nova que à pergunta "O que gostavas de receber no Natal?" responde com um "TUDO" bem sonoro. Mais simples de satisfazer? Nem por isso. É que o "tudo" não inclui bonecas nem nada de típico para a idade, o que nos baralha logo as contas. É que a Madame já não se contenta com uma ida ao circo, antes prefere ir ver o Anselmo Ralph. E maquilhagem, muuiiittaaa maquilhagem também calhava bem. Como tem apenas 7 anos já foi ao circo e maquilhagem só se for a da Frozen, que por acaso já está embrulhada e de baixo da Árvore de Natal (mas chiuuuu!).  Também lhe comprámos um aquário (com periscópio) e um jogo de experiências da Science4you. Não é muito típico mas enfim são alguns dos artigos que pediu este ano. Nada de Barbies, Nenucos ou coisas fofinhas que o que a pequena quer são experiências! Isso e cães. Todos os cães de peluche que existem!
Enfim, é o que temos. E lá em casa há pedidos complicados?

Compras on-line... ai, que nervos!

Este ano a maior parte dos presentes de Natal foram comprados on-line no Odisseias e no Club Fashion. Que fazer, não resisto a boas promoções!? Por outro lado é a maneira mais fácil de controlar os custos e ter tempo para comprar tudo. Só o meu marido do lado dele tem 4 irmãs e 10 sobrinhos... os adultos estão excluídos do rol de prendas mas mesmo assim ainda é muita criança... perdão adolescentes! A menos de 15 dias para o Natal ainda faltam vir duas encomendas grandes... e eu estou aqui a roer as unhas a ver se as coisas chegam a tempo! Ai senhores que nervos!

9 de dezembro de 2015

Espírito de Natal onde andas tu?!

Pouco a pouco lá vamos cumprindo com as tradições de Natal mas estou sem "Espírito". As prendas estão na sua maioria compradas, pela net para ser mais cómodo e prático. Tenho prendas no meu escritório, no trabalho do pai, na mala do carro, por levantar... ou seja está tudo espalhado e por embrulhar. É como o meu Espírito de Natal, disperso e por se encontrar.

Não há Natal sem Circo!

E este fim de semana fomos cumprir a tradição, apesar do irmão e o pai se terem "baldado" à chamada. Enfim, lá fomos ao encontro do Sr. Chen que não nos desiludiu.



A Leonor a prestar provas... LOL



1 de dezembro de 2015

Calendário do Advento

Ui... como é possível?! Então estávamos a dia 19 de Novembro e hoje é dia 1 de Dezembro?!
Ui, tanta coisa para pôr em dia:
Contas da dieta... que vai indo, apesar dos inúmeros atropelos, afinal já estamos em época de festas e daqui até ao dia 25 temos muitos jantares e convívios (como já não bastasse os do dia-a-dia..). O facto de, ainda assim, ter perdido 2 quilos (para mim é muito!!) deu-me um novo alento.
Decorações de Natal. Estão feitas, apesar de alguns contratempos (como não verificar o estado das luzes antes de montar a árvore e coisas do género!)
Este ano começámos uma tradição nova. Fiz um Calendário do Advento para, no meio da correria do dia a dia, nos lembrarmos que, afinal, é Natal e é preciso apreciar cada momento.
Bem... fazer, fazer, nem por isso.  Depois de ter perdido algum tempo à procura de saquinhos de papel pardo acabei por desistir quando vi estes à venda no Lidl. 

19 de novembro de 2015

A contas

O restante do dia 9 
19h uma bolacha que por lá ainda havia meio perdida :(
21h (hora a que acabámos os TPC!!) 2 almondegas e uma banana
23h gelatina

Dia 10 
9h pão com manteiga e iogurte
11.30 queijo fresco, café com mana (e vai de dar duas dentadas no bolo dela, isto conta certo?!)
13h salada e almôndegas (confesso que me aborrece estar a cozinhar coisas só para mim e isto é meio caminho andado para o disparate)


18 de novembro de 2015

Fila para o pijama

No dia 20 é dia do Pijama, uma iniciativa da Missão Pijama que pretende sensibilizar o país para o "direito de uma criança crescer numa família", promover o acolhimento familiar de crianças e reduzir o número de crianças institucionalizadas. Se tem filhos até aos 10 anos provavelmente já deve ter lá em casa a casinha mealheiro, para que cada família possa contribuir para melhorar um pouco a vida destes meninos e meninas, o dístico já está na porta da rua e, claro, deve ter pensado num pijama que não esteja curto para a sua criança levar no sexta-feira. Bom, lá em casa a o mealheiro está montado, o dístico está efectivamente na porta e eu já ouvi várias vezes hoje "se queria variedade devia ter vindo logo no início da semana", mas já tenho o pijama para a miúda.
Referir  o acessório para falar de coisas sérias não é futilidade é perceber que pelo menos para este universo de pessoas (que tem filhos até aos 10 anos) o Dia do Pijama já cumpriu parte do objectivo: chamar a atenção para um problema real, para o direito que cada menino/a tem de ter uma família e alguém que o ame e olhe por ele.

Acertar as contas

Resolvemos ficar com um cão de um amigo que vai de férias por uns dias. Pensava eu que ia receber um cão do tamanho de um caniche e sai-me um tipo pittbul. Porte médio, doce (e obediente) mas meio desastrado. Pus logo a minha pobre bichinha a salvo. A miúda e o pai (que me arranja sempre estes embrulhos) estavam doidos de alegria. Finalmente um cão a sério para ir passear! Mas um cão a sério também faz outras coisas a sério e apesar de pêlo curto, larga pêlo. Graças a Deus o homem é alérgico ao pêlo e o cão foi devolvido à procedência logo pela manhã. Isso não acontece com os yorkshire porque o seu tipo de pêlo assemelha-se a cabelo. A única coisa boa deste curto episódio foi ter me tirado o apetite.
Mas vamos lá a contas:


Dias 5 e 6
Na realidade vou saltar estes dois dias, que de dieta tiveram muito pouco. Acho que em vez de 31 vou ter que esticar o mês. Contive-me sim, mas com mesa farta já se sabe que houve pecaditos pelo meio. E no domingo o almoço também foi muito pouco dietético. Comi salada, bife (com natas) e sangria... pois... mas comi salada...

Dia 7
9h o pequeno almoço do costume. (pão de centeio com manteiga e galão)
12h meia dúzia de amêndoas
13h salada de salmão  
19h queijo fresco/tremoços/e pepino em vinagrete (esta é a minha hora do lobo, marcha tudo quanto eu apanhar!)
20.30h caril de frango (com peito de frango e leite evaporado, ficou muito bom, modéstia à parte). Resisti ao arroz mas não a molhar o pãozinho no molho. Devia de ter juntado legumes ao frango ou cozido brócolos.

Dia 8
9.30h o pequeno almoço do costume. (pão de centeio com manteiga e galão)
12h meia dúzia de avelãs 
13h bife de frango grelhado e salada de alface + iogurte natural e uma banana (sim, já sei isto não parece nada uma dieta. Devia de ter comido mais salada)
19h 2 bolachas :(
20h Hamburger grelhado no pão (precisava de algo rápido)
 
Dia 9
9.30h o pequeno almoço do costume. (pão de centeio com manteiga e galão)
12h café
13h bife de frango grelhado e salada de alface + gelatina "0" 
15.30 iogurte 

13 de novembro de 2015

Pudim de pão e chocolate - Receita para o Natal


(Vai apontando mana)
Esta foi a receita que me deixou com água na boca ontem e que já está na minha lista de receitas para o Natal. Simples, com ingredientes que temos sempre na cozinha, com um aspecto delicioso e um ar reconfortante. Bom, pelo menos o pudim da Nigella ficou com esse ar, a ver como o meu irá sair.

¼ de um pão grande de forma
100 gr de pepitas de chocolate
500 ml de leite (gordo)
125 ml natas (gordas)
40 g de açúcar amarelo
3 ovos
Rum q.b (opcional)
4 a 5 colheres de açúcar demerara

P
Cortar o pão em quadradinhos de 2 a 3 cm, forrar uma assadeira que possa ir ao forno (para esta quantidade usou uma de 23 cm) com manteiga e dispor o pão. Num jarro grande colocar o leite, as natas, o açúcar e os ovos e mexer bem. Juntar o rum ao preparado nesta fase. Deitar a mistura por cima do pão e deixar o pão bem demolhadinho. Polvilhar com o açúcar demerara e levar ao forno por 40 minutos.
Simples não é?!


Entretanto, o livro de receitas do Continente (o que contribui para a Missão Sorriso) tem uma receita muito parecida com esta, mas ao invés do chocolate leva abóbora e canela. O livro tem um preço simbólico, 2€, e tem óptimas receitas, com ingredientes do dia a dia, receitas muito simples (isto para mim é um requisito fundamental) e bastante económicas (outro requisito que pesa na escolha). Há livros que ficam bem nas estantes da cozinha e outros que ficam bem no balcão. Este fica bem nos dois lados, parece-me.


A moderação... citando Nigella

Por volta das 19h dá um programa da Nigella na Sic Mulher, descobri ontem por acaso e, claro deliciei-me com as receitas dela. Uma está já apontada para o Natal. Estava eu a pensar que isto de ver programas culinários quando estamos em contenção alimentar (chamemos-lhe antes assim, porque já cheguei à conclusão que são mais as regras que quebro do que as que mantenho e senão acabar esta dieta com mais uns quilo já tenho é sorte) quando ela se saí com uma frase: é preciso moderação, até da moderação! Tão boa desculpa para se atacar uma sobremesa, não é!?

Estou aqui aos pulinhos...

... a pensar em como este fim de semana vai passar a correr.
Amanhã temos um aniversário e um jantar e talvez, talvez, no domingo se inicie a época natalícia lá em casa. Entretanto, já tive que recusar uma saída da Leonor com amigas para amanhã por 'overbooking'.

Assim, meio a correr, já vou no dia 5...
10h. o habitual paozinho com manteiga e iogurte
12h. meia dúzia de cajus
13. filete de peixe com salada e gelatina
16h iogurte
19h ovo mexido e paio
21.30h hamburger e vegetais




SEXTA-FEIRA... 13!

A sorte é que eu não sou supersticiosa, de contrário não tinha escolhido o dia de hoje para levantar os resultados de uma biopsia. Tá tudo bem, ufa! Ter na mão um papelinho que nos pode virar a vida do avesso é do caneco! Nunca nos calha a nós, até ao dia em que calha... não é?!
Mas a entrada no fim de semana é feita a correr... da lista de hoje o 1º ponto já está cumprido agora vamos lá cumprir os outros 300, que o dia hoje acaba lá para as 10H.
Ando mais tranquila depois de acertar a estratégia com a professora da Leonor. Ainda não marquei as consultas com a psicóloga porque primeiro a professora vai falar com a psicólogo da escola, depois ou avanço por um lado (público) ou por outro (privado), consoante a rapidez do primeiro. Mas os contactos estão feito e agora só é preciso dar andamento. O primeiro passo é sempre o que custa mais.

Então vamos lá a contas:

Dia 3 (dia em que fiquei em casa)
9.00h - Pão de centeio com uma noz de manteiga  e chá
10h - 3 bolachas (da gullon, sem muito açúcar, a acreditar na embalagem, mas dúvido) - os nervos dão-me para o disparate
13h - Bacalhau com legumes, gelatina
16h - Queijo fresco
17.30 - Pão com queijo e fiambre  (isto de estar em casa e ir buscar o pão quentinho para o lanche da pequena é uma tentação do caraças)
20h - salsichas de perú com couve lombarda (não comi o molho, foi mesmo só a salsicha e a bela couve)

Extra: Corridinha de 30 minutos na passadeira, nada mal para principiante!

Dia 4
10h pão de centeio com manteiga e um iogurte
12H café e barrinha de amêndoas (do aldi, têm cerca de 3 cm e poucas calorias. também se vende no celeiro mas ao dobro do preço)
13h frango com salada, meio litro de gelatina 0 (era para durar até ao lanche, mas foi logo toda)
16h 1- iogurte natural
20.30 - uma gelatina de manga (tãooo boa!). Estranhamente estava sem fome e não me apeteceu comer. Asneira.
23.30 - 1 iogurte e o disparate do dia 1 bolinho.

10 de novembro de 2015

Pai e filha

Outro dia perguntou-me ele: "Reparas-te que quando ela foi à casa de banho sangrou?"
Estanhei, a Leonor não se tinha queixado e muito menos falado em sangue, algo que normalmente é motivo para a fazer entrar em pânico. Vigiei-a o fim de semana inteiro e nada. Ontem, quando chegou a casa foi à casa de banho e chamou-me logo. "Estás a ver?! O que é que eu te tinha dito?!" E lá estava na sanita (desculpem a descrição) um pedaço de algodão com algo vermelho... ai, ai, pobre pai. A miúda esteve a pintar as unhas de vermelho às escondidas.  Eu já desconfiava porque o meu verniz e o meu removedor de verniz andam a diminuir muito rapidamente.


Um almoço farto

Calma... de alface e de conversa (da boa).
Sinto-me a rebolar.
Tão bom.

Três anos de amizade

Fez em Outubro 3 anos que temos esta bicha e a amizade entre elas não podia ser maior.
O início!

Dia 2 e outras distracções

Ontem foi dia de reunião na escola da Leonor e eu não fui. Quando  olhei para o recado interiorizei que era na sexta-feira, vá-se lá saber porquê, e arrumei o assunto. E tanto que eu tinha para falar: as dificuldades da Leonor, a necessidade, ou não, de pedir uma 2ª reavaliação do caso. Informar a professora que vou avançar com o processo a nível privado. Caramba, preciso de saber se a miúda tem ou não dislexia. Não concordo com rótulos do tipo: "a sua miúda é muito esforçada mas não irá ser nunca uma grande aluna". Como é que lhe traçaram o destino aos 7 anos?! Não concordo.
Ela ultimamente tem andado mais preguiçosa e desinteressada com as coisas da escola e eu tenho ralhado com ela, a professora, e a professora que lhe dá o apoio também. Mas este fim de semana, com muita calma, conversei e perguntei-lhe o que é que ela sentia quando alguém lhe pedia para ler um texto. "Uma grande confusão", foi a resposta. Ela é esperta e inteligente em tudo e para tudo, com óptima capacidade de memorização mas chega ali e.... e nada.
Bom, amanhã tenho reunião extra com a professora...

E dia 2

8.30h - Uma chávena de chá
10h - Um paozinho de centeio e alfarroba (do Aldi, bem bons!) e um iogurte magro
12h - 1 queijinho fresco magro e duas fatias de paio do lombo
13.15h - salada de frango

.... ainda não sei como vai correr a tarde.
Para já "0" "prevaricações"(graves... cenoura cozida é proibido mas teve que ser para "empurrar" as couves cozidas que acompanharam o frango ontem!

9 de novembro de 2015

Dieta... parte 3000 e coisa e tal

Não sou de modas, sou de hábitos. Mas o hábito da dieta ainda não encarnou em mim. Tenho tentado estabelecer as regras meio ao calhas e isso é meio caminho andado para falhar. Por isso vamos lá "baralhar e dar de novo". Voltando ao principio e com as regras da dieta dos 31 dias. Dei-me bem com ela nos 1ºs 15 dias, há dois anos... mas depois, depois... o depois já se sabe, conseguimos atingir a meta e voltamos aos velhos hábitos que têm os piores resultados. E depois quando nos sentimos pior e em baixo, lá estão os doces em substituição. Pior a emenda que o soneto, não é verdade?! Assim, vou tentar outra vez, desta vez com registo para me responsabilizar:

Dia 1
10h - pão de centeio e cereais com um poucoxinho de manteiga (acho que isto era proibido...) e um iogurte light.
13h - salada de alface com queijo fresco (que era para ter comido mais cedo, mas enfim) e uma posta de peixe (foi o que se arranjou hoje de manhã que ontem tive preguiça).
16h - café e 2 tostas secas (roubadas à colega porque, lá está, com a preguiça não organizei nada)
19.30/20.00h - peito do frango com legumes cozidos e gelatina
22h  - chá (muito chá, palpita-me)

5 de novembro de 2015

Então e se saltasse-mos o Outono?

Assim como assim, estamos quase lá e o Espírito de Natal sempre nos traz algo de bom. É como que um regresso a casa e às coisas que nos fazem felizes, aos valores e tradições com que crescemos e com que nos identificamos.

Alguma inspiração via pinterest (na realidade ia escrever "pinada", mas pode soar mal).











4 de novembro de 2015

Premonição e piolhos

Aqui há dias não resisti a deixar uma mensagem num blog onde uma mãe de duas miúdas relatava a existência de bichezas lá por casa. Na altura escrevi "não estás sozinha", a pensar no episódio que há três anos assombrou as minhas férias de verão e me levou uma fortuna em loções para combater a praga que se abateu sobre as nossas cabeças (literalmente).
Pois...  ontem vi a Leonor coçar a cabeça... fui ver e, claro lá está, tem piolhos. Só me apeteceu chorar. Raios partam, a semana passada foi a Cuca com pulgas e esta semana  tenho a  Leonor com piolhos. Lá fui comprar loções para lhe lavar (e a mim própria) a cabeça. E já agora se os piolhos são uma ameaça para a saúde pública porque razão pago IVA? E porque razão são tão caros? Ontem, gastei na farmácia cerca de 50€ em dois frascos de tratamento (a contar para 4 aplicações, 2 cada uma) e um spray repelente para lhe colocar todos os dias, porque de certeza lá na escola não deve ser a única... imagino se tivesse mais filhos.

Descobri que existe um pente eléctrico, com um custo de 36€, que diz ser eficaz a matar os bichos. Como ambas temos o cabelo comprido e encaracolado acho difícil de usar mas deixo a indicação. Comprei duas loções de marcas diferentes, conheço ambas (acho que por esta altura já conheço todas as marcas no mercado) e são bastante eficazes. Ontem apliquei o Paranix e lavei-lhe a cabeça passado uma hora. Escovei bem com o pente próprio (para ser mais fácil penteio primeiro com um mais largo e depois divido o cabelo em 8 e utilizo o apropriado) e do que vi estava tudo morto. Bom sinal, mas nunca fiando. No sábado à noite vou lhe colocar o STOP piolhos e lavo só na manhã seguinte. Durante as próximas duas semanas tenho que lhe colocar a loção repelente antes de ir para a escola.

E é isto a minha vida!



3 de novembro de 2015

O tempo, o humor e os tachos

No domingo tudo o que fiz na cozinha deu errado, até as coisas mais simples saíram erradas. O arroz branco queimou (o 1ª) e o 2º ficou cru. As bifanas estavam demasiado temperadas. A bola de carne (versão simples, imagino se fizesse outra versão) saiu do forno para o lixo, não cresceu e encruou. Os bolinhos de côco (versão light, adoçado com mel) lá se safaram no sabor, porque no aspecto estavam um horror.
A chuva já me tinha posta mal disposta, os TPC da Leonor já me tinham irritado e o meu próprio TPC estava a stressar-me ainda mais (quase que a sufocar) e o resultado culinário acabou com o meu dia. Mais valia ter estado a passar a ferro (a tarefa que eu mais abomino).
Poderá ter sido o meu mau humor a ditar o desastre na cozinha? Provavelmente sim. Agora já sei, quando estiver feliz cozinho, de contrário mais vale encomendar fora.
Já passava das 21H quando bateram à porta, fui abrir e era a minha vizinha com arroz doce acabadinho de fazer na sua bimby. Quase chorei. 

2 de novembro de 2015

Coisas que ainda não fiz este outono

Daqui a pouco a estação vai a meio e não fiz metade do que queria. São pequenas coisas que no próximo fim de semana podem ficar resolvidas e dar logo outro aspecto e outro conforto à casa. Claro que há muito mais para fazer como pintar as paredes, comprar um sofá novo e uma cabeceira de cama, duas pequenas poltronas e um espelho grande para a sala e uns cortinados novos para o meu quarto. Mas na impossibilidade de resolver tudo de uma vez, há que traçar metas objectivas e práticas.
Ora bem:
Cozinha
. Pendurar quadros na parede
. Retirar tralha acumulada a um canto (mas reutilizável noutros projectos) para o sotão
. Lavar tapete grande (aguarda há meses a ida à lavandaria automática) que os dias já arrefeceram.
. Substituir a decoração de praia por decoração de outono (e descobrir o que fazer às centenas de conchas que apanhámos este verão...)
Sala 
. Decoração de Outono
. Testar novas capas de cadeira. Como não há capas à venda para as cadeiras vou eu mesma, com a ajuda da costureira, resolver o problema. Vou desfazer uma das capas para fazer o molde, comprar tecido, cortar e levar à costureira para coser. Teoricamente não parece muito difícil.
Quarto 
. Lavar cobertores (lavandaria automática)
Quarto Leonor 
. Retirar stickers

A casa é sempre um projecto em curso não é?
Se calhar quando achar que terminei mudo-me para outra...

Chef express

Parece que é desta que o Pingo Doce vai lançar a sua Chef Express. Ora, lá em casa toda a ajuda para cozinhar é bem vinda que a minha mão para os tachos tem dia. Ontem, por exemplo, foi um dia claramente "não". Bifes intragáveis, bola no lixo e e bolinhos de coco com mau aspecto (mas sabiam bem, de acordo com a Leonor)
Já ando de olho há algum tempo numa destas máquinas... mas caros senhores do Pingo Doce 399€? Hummmm, não vos parece demais? E querem ser lideres de mercado, a sério?!

1 de novembro de 2015

Dias de chuva e elas trancadas...

E aqui por casa é isto...

As melhores coisas são as que surgem inesperadamente

O mesmo se aplica a programinhas não combinados, que surgem do nada. Foi assim a nossa noite de halloween. O que era para ser um serão sossegado acabou com os vizinhos cá em casa para jantar e um "procura na tua, que eu procuro na minha" despensa o necessário para se cozinhar. A meio do jantar, somos interrompidos por um bando de mascarados que me levam a miúda. Uma hora depois devolveram-na, com um saco cheio de doces e um sorriso na cara.
O afluência inesperada da noite de ontem deixou-me num dilema: os doces que comprei para distribuir foram todos e hoje o que vou dar eu aos miúdos que me vêm pedir o "Pão por Deus"? Será que aceitam maças?

"Leonor faz uma cara assustadora."

"Não é assim sua tonta!"
"MUITO MELHOR!"

28 de outubro de 2015

Temos quase tudo pronto para o Halloween

Já está tudo arranjado à espera do Halloween. O fato, o chapéu (que tive que coser porque estava rasgado), algumas decorações... enfim, só que não vai haver festa em casa (ohhhhhh) porque as meninas têm aniversário de uma amiga nesse dia. Assim, vou ter que fazer apenas algumas coisinhas para a surpreender quando a for buscar ao aniversário e poderá ver um episódio do "the walking dead" com o pai (que eu não gosto daquilo nem um bocadinho).


Começar o dia assim... a sorrir!


É que não é todos os dias!!

27 de outubro de 2015

Ela, a catequese e a terra onde moramos


Vivo a apenas alguns quilómetros de Lisboa, mais para a zona oeste, mas às vezes parece que podia estar a viver numa serra isolada. Lugar de localidades espalhadas, ligadas ainda por estradas sem luz e sem passeios. Confesso, a falta de passeios para caminhar enerva-me e limita-me o movimento.
A natureza ainda domina por aquelas bandas e apesar desse ter sido um dos motivos que nos levou para ali, às vezes sinto falta das lojas abertas até tarde, dos cafés com muita gente e do movimento de rua. Ali quando há muito movimento são as ovelhas, que o Sr. Paulo  leva a pastar por detrás da minha casa.
Outro dia, à porta da escola, encontrei uma vizinha a olhar para o céu "Já viu este pôr do sol? Uma pessoa chega cansada mas depois chega aqui e é esta tranquilidade". É, é isso é.
Mas dizia eu que às vezes parece que moro numa serra isolada. É impressionante o peso que a igreja, e o padre, têm por ali. Nota-se nas festas, nas romarias, no trabalho que fazem a nível comunitário, junto da população mais idosa e carenciada. O ano passado com a ida da Leonor para a catequese inteirei-me deste trabalho e senti uma maior integração com o local onde vivo mas onde não conheço praticamente ninguém. De repente toda a gente nos conhecia. Até recebemos a Cruz em casa por uma noite (sem altar nem rezas, como era exigido, mas ainda assim demos-lhe um tecto). Mas o problema é que esta devoção toda a mim incomoda-me. Não consigo explicar porquê. Sempre vivi a fé de uma forma muito ligeira, muito minha. Quando frequentei a catequese (e fi-lo no mosteiro de St. Maria do Mar), havia alegria, brincadeira e risos. Mas temo que a minha filha não tenha vivido a mesma experiência. Este ano recusa ir. "Nem penses". Diz-me. E eu não vou obriga-la. Mas fico na dúvida se é por preguiça ou se ela sente o mesmo que eu.

26 de outubro de 2015

Sabores, saudades e... mandioca?!


Domingo, tarde de chuva, o programa só podia ser caseiro.
Ao pai lá de casa deve ter batido a saudade de outras terras mais quentes porque apeteceu-lhe mandioca.
"Desculpa lá, queres o quê?".
Bom, eu sei o que é mandioca, sei que se utiliza na culinária africana e brasileira (bobó de camarão, minha gente!), sei que frita é óptima, mas cozida, assim só e simples, com açúcar (foi o que ele se lembrou de fazer) nunca tinha ouvido.
As dificuldades começaram logo na hora da cozinhar.
A mandioca cozinha-se com casca ou sem casca? Eu achava que era sem casca, tipo batata. Mas a cozinha estava por conta dele e ele cozeu com casca mesmo.
Com sal ou sem sal? Ele achou que como ia pôr açúcar (ainda estou para saber de onde lhe veio esta ideia genial) era melhor não pôr sal.
Quanto tempo leva a cozer? Também não sabíamos. Fomos vendo, ou melhor foi ele ver porque eu nem quis saber (na realidade queria mas não quis dar o braço a torcer).
Claro que ele podia ir procurar as respostas na internet, mas claro que não esteve para isso. É como ir a conduzir e não perguntar o caminho, demoramos mais duas horas mas o importante é chegar lá.
Uma hora depois (coitada da mandioca) lá estava ele a experimentar o seu prato. A Leonor declinou o convite para experimentar (a miúda é esperta) e a mim nem me perguntou.
Pelos vistos estava intragável, porque foi tudo parar no lixo.
"É melhor fazeres chá e torradas para o lanche."
Pois, tinha que sobrar alguma coisa para mim... isso e uma panela pegajosa...

Ainda sobrou mandioca, a ver se invento qualquer coisa boa (e comestível) para fazer.

23 de outubro de 2015

Complexo "Kim Kardashian"

Hoje de manhã mãe e filha na casa-de-banho. Eu no banho e ela na sanita. "Não sei como é que tu e o pai conseguem.", diz-me ela. " Conseguimos o quê?", pergunto-lhe já com medo do que aí vinha.
"O meu rabo já não cabe aqui, o vosso é muito maior, como é que fazem?"
Olhei para ela e percebi que já tinha levantado a tampa da sanita e, mesmo assim, ainda se sentia 'apertada'. Lá lhe expliquei que não é preciso enfiar-se lá dentro.
E foi assim o meu começo de dia! Nada como uma boa gargalhada para começarmos bem o dia. Recomendo vivamente ao pequeno-almoço. Café com leite, pão quentinho e uma gargalhada com quem mais amamos. Dá-nos outro alento!

Nota: ohhh não sabia que ontem tinha sido o aniversário da Kim, estava só a referir-me ao seu imensoooo traseiro. Mas confesso, não perco um episódio da novela (i)real. Adoro! Não perco um, apesar das reclamações da malta lá de casa ao domingo à tarde (só temos uma TV com acesso a todos os canais).

22 de outubro de 2015

Dia de tpc ou como ficar a um passo da loucura


Eu gosto de explicar-lhe as coisas e gosto de fazer os trabalhos da escola com ela. Mas há dias, há dias em que ela consegue-me pôr a um passo da loucura. Ontem foi um desses dias.
Ela trazia os TPC’s feitos. Fê-los no ATL, sozinha. Já não é a primeira vez e, por norma, elogio-lhe isso. Em casa revemos o trabalho que fez, corrigimos o que está errado e trabalhamos na leitura. Por isso, ontem quando abri os cadernos ia confiante que teríamos mais um final de tarde sereno... qual quê. Madame estava com pressa de ir brincar no ATL e as cerca de 50 (!!) contas de somar e subtrair que trazia para fazer tinham os resultados TODOS colocados ao acaso. Contar até 10 não me acalmou. E seguiram-se duas horas de tortura, para ela e para mim, com zero efeito relativamente à aprendizagem da matéria mas, espero, com bastante efeito ao nível do comportamento futuro.

E dizia eu ontem que lhe ia fazer uma festa... ai, ai, nunca podemos dizer que isto vai bem...

21 de outubro de 2015

Cuidado com o que prometes


Prometi-lhe uma festa no dia 31 se ela trouxesse tudo azul no boletim do comportamento e se trabalhasse bem. Até agora tem vindo tudo azul e um ou outro verde (significa bom na mesma). Esta semana foi premiada com uma carinha sorridente no ditado e uma salva de palmas da turma por ter, pela primeira vez, conseguido acompanhar os colegas no ditado. A pergunta que faço é: exactamente quantas pessoas são necessárias para se fazer uma festa?

Dilemas de mãe distraída

Ontem olhava para os cartazes pregados na parede da escola "troca livros por comida" e pensei "olha, a escola deve querer aumentar a sua biblioteca mas onde vão eles arranjar a comida para dar?". Não é nada disso, é precisamente o contrário. Eles têm os livros e nós levamos os alimentos que depois serão distribuídos pelas famílias mais carênciadas. Faz mais sentido, claro, mas a mim parece-me que a frase está ao contrário. Hoje lá foram na mochila umas latas de salsicha e de feijão. "Então e a massinha?", perguntou-me ela. Vai amanhã, com as bolachinhas.
Parece que a miúda corre o risco de chumbar se eu não lhe comprar uma agenda do aluno. Eu até comprava se a escola tivesse papelaria e eu não tivesse que me deslocar à sede do agrupamento para a comprar. Assim, que eu tiver um tempinho passo lá... enfim, fosse este o meu único problema...

20 de outubro de 2015

Stand-by e bichos


Depois do quadro de ardósia (espero ainda ajuda para o colocar na parede), da estante dourada e da cama para o quarto da miúda, olho em volta à procura de um novo projecto para entreter as mãos e manter a cabeça ocupada. Para mim estes pequenos projectos funcionam como uma espécie de terapia e fazem-me realmente feliz. Só gostava de saber um pouco mais (ou seja tudo, LOL) de carpintaria para conseguir dar corpo a algumas ideias que tenho...
O que não me faz nada feliz é a ideia que a bicha lá de casa tenha pulgas. Mas parece que sim... mia culpa, esqueci-me de lhe pôr a pipeta em setembro (ela também não sai de casa, não é?!). Agora tenho que lavar tudo o que é mantas, cobertores e almofadas, com o tempo jeitoso que está. Só apetece fugir por uns dias e voltar com tudo já tratado. 

19 de outubro de 2015

"Chefe" em casa

Difícil de usar? Nada. Até uma criança de 7 anos usa. 


A nova Bimby aterrou lá em casa este fim de semana. Gira que se farta, grande também.
Adorei a demonstração, a comida e a funcionalidade da "bicha". Não foi propriamente uma surpresa, já tinha assistido a uma demonstração com a versão antiga. Esta tem uma nova função que "lê" os livros de receitas e nos vai dando todas as indicações. Funciona como uma espécie de pré-programação e é o máximo. Só temos que adicionar os alimentos e clicar em "seguinte", que o tempo, a velocidade e a temperatura estão pré-programados. Agora sim, é como ter um "chefe" em casa todos os dias a dizer-nos o que fazer, e como fazer, o jantar.
Um senão, as duas receitas (doces) escolhidas para a demonstração usam tanto açúcar como aquele que eu gasto quase num ano inteiro... eu não faço doces em casa (tirando as épocas festivas) e bebemos água, com excepção do pai que bebe refrigerantes. Mas o gelado de manga (fruta que escolhi) e a limonada são 5*. O prato salgado foi o bacalhau com espinafres e o creme de courgette. Divinais. E para quem acha que a Bimby faz pouca comida de cada vez... já servi oito refeições e amanhã ainda tenho almoço!
Outro senão... o preço.
Para nós, neste momento, não é viável, com muita pena minha, mas para quem cozinha muito (goste ou não, tenha mais ou menos jeito) é de facto uma ajuda e pode reduzir, e muito, a lista de compras. Para mim, o que me conquistou foi esta nova função "chefe a bordo"!


15 de outubro de 2015

Dieta a quanto obrigas!

Detesto dietas. Gosto de comer. Dizia-me hoje a minha colega, que está em dieta muito restrita, que detesta ainda mais ser gorda. Calou-me. Ontem apetecia-me chocolate. Mesmo daquele guloso. Até estive à procura na net de uma receitinha fácil e saborosa para fazer quando chegasse a casa. Mas depois, chegada a casa, olhei para a minha filha, que está com algumas restrições alimentares em virtude do seu aumento de peso, e fui antes cortar duas pêras para comermos, com uma fatia de queijo, antes do jantar. Não terá sido o melhor mas foi o que se arranjou.
Hoje continuo a desejar o raio da fatia de bolo de chocolate. Raios partam a gula!

Já agora aqui fica a receita que escolhi:

Bolo de chocolate sueco Kladdkaka.
(sim, vem da suécia, e juro que até estava à procura de algo saudável para fazer quando dei de caras com esta receita. )



Receita aqui

13 de outubro de 2015

Are you talking to me?


"Esta gente hoje em dia julga que sabe fazer tudo, ao invés de chamar quem de facto sabe fazer as coisas", afirmação do digníssimo pai lá de casa, ele próprio um faz-tudo de primeira.


Bom comportamento (not)


Desde o início do ano lectivo que a Leonor passou a trazer para casa um registo diário do comportamento que teve na escola: vermelho para mau, azul para bom. Amarelo e verde, para assim, assim. Gostava de dizer que a minha filha só teve tudo azul mas estaria a mentir. No refeitório e no recreio é, de facto, só bolinhas azuis mas na sala de aula, onde deveria trabalhar e estar concentrada, a predominância vai mesmo para o amarelo, e até já teve uma bolinha vermelha. Um anjinho, portanto.
Então vai ser assim, se se portar melhor e passar a trazer tudo azul vai haver jantar de Halloween com as amigas lá em casa, se não, não haverá jantar.  As bolinhas mais recentes já são azul... a ver vamos.

Kid to Kid. Já alguém experimentou?

Já passei por esta loja algumas vezes mas nunca lá entrei. Entretanto, como tenho um sotão a abarrotar de brinquedos e roupa dos miúdos, e do pai que não gosta de deitar nada fora, decidi escolher alguns objectos em bom estado e levar lá. A maior parte das coisas da Leonor quando ela era bebé (carrinho, roupa, brinquedos) dei a uma vizinha que teve aos 42, e com um filho já com 18,  a surpresa da vida dela: gémeos, uma menina e um menino. Mal a conhecia mas como sei que precisava dei-lhe tudo quanto já não precisava ou usava. Entretanto, também vou trocando a roupa entre amigas/conhecidas, por isso este conceito de usar roupa usada não me choca, só acho estranho não conhecer as pessoas... estupidez, não é?

Por estes dias

O tempo tem sido curto. Nada de muito produtivo, na verdade. Umas voltas, um casamento, mais umas voltas e muita chuva. Gosto de dias preenchidos e produtivos e a inércia dá cabo de mim. A sensação que tenho é que pareço uma barata tonta sempre de um lado para outro mas resultados nem vê-los. As coisas não andam e isto faz-me confusão. Ou então é a chuva que me dá cabo dos nervos.
Sempre nos divertimos nestas lojas. Ultimamente, prefiro isto a sapatos. Estranho não é?! 

Boas notícias: já é Natal no Ikea. 

A miúda saí ao pai, tem olho para o negócio. A fazer pulseiras para "vender".

5 de outubro de 2015

Medidas anti-crise, alguém se lembra delas?


A crise veio e com ela as medidas para a combater e ajudar a poupar. Na altura, o tema também chegou aos blogues e não havia semana que não lesse, pelo menos, uma nova estratégia para poupar alguns cêntimos. Adoptei algumas e continuo a adoptar. Porque por mais optimista que esteja em relação ao futuro a verdade é que o mundo continua por demais instável para me sentir confortável e, verdade seja dita, o nosso orçamento familiar diminuiu cerca de 30% desde então, pelo que temos que continuar a fazer um esforço suplementar para continuar a poupar.
Os dados estatísticos mostram, contudo, que existe uma tendência inversa na maioria dos lares, já que a taxa de poupança dos portugueses continua a cair, em detrimento do consumo, que está a subir. Confesso, que às vezes também me cansa estar sempre a pensar em trocos, mas como ainda não me saiu o euro milhões não tenho mesmo outro remédio.
Com isto, há hábitos que se ganham e que fazem sentido.

Marmita. Só o nome me irrita, confesso, e ao início custou ganhar o hábito mas agora não troco ou só troco por um bom sushi :)), também acontece, mas regra geral o normal é mesmo levar almoço de casa. Poupamos bastante e comemos melhor.

Partilhar o carro. Eu partilho com o marido. Não é fácil, não senhor, sobretudo quando temos a nossa versão de "Gru, o Maldisposto" ao volante, mas há dias e dias. Menos gasoleo e portagens = mais jantares românticos. É uma equação simples de se fazer.

Cosmética e perfumaria. Sabem aqueles cremes e creminhos que compramos e que não usamos ou só usamos uma parte porque entretanto resolvemos experimentar outra coisa ou esquecemo-nos simplesmente de usar? O primeiro passo foi usar EFECTIVAMENTE tudo o que tinha nos armários das casas de banho (assim mesmo, no plural). Depois experimentei outras linhas mais em conta. Por exemplo, a minha linha de rosto é, há já vários anos, da La Roche Posay. O tónico (que custa entre os 15 a 20€) terminou e estava a fazer as compras para a minha mãe no E.Leclerc quando vi a Eau de Micellaire de marca branca (Inell) por pouco mais de 2€. Foi para o cesto. Grande descoberta, fiquei rendida com os resultados. E já tenho outros produtos desta linha debaixo de olho. Também descobri um óleo para o corpo,  com calêndula e amêndoa, no ALDI. É o que eu uso na Leonor e ela tem a pele muito seca.
Quanto ao gel de banho prefiro os de Aveia, que aquela gente lá de casa tem a pele muito seca. Compro na farmácia ou perfumaria mas coloco-o num frasquinho doseador. Dura até 3x mais. Não acreditam? Experimentem.

Estava à procura de umas imagens para pôr aqui e fui direccionada para outro blogue,  onde podem ver outra crítica  positiva a este produto 


Supermercado. Não há truques. Compro com promoções. Acabo por ir todos as semanas para comprar a fruta, os legumes, carne, peixe e os iogurtes e aproveito para ver o que está em promoção e faz falta cá em casa. Prefiro ir sempre ao mesmo supermercado, assim sei onde ir buscar o que preciso, sem perder tempo. Há sítios melhores para passear, convenhamos.

2 de outubro de 2015

Chinecises

Todos os meses Lisboa é visitada por milhares de chineses. Tal facto não passa despercebido de quem sobe e desce a rua da Liberdade todos os dias ou passa por perto de qualquer um dos monumentos da capital. Mas não é hábito encontra-los nos restaurantes e cafés da capital. Onde fazem eles as suas refeições? Outro dia, depois de um forte de desejo por outros temperos e sem marmita, entrei num restaurantezinho chinês muito despretensioso, ali na rua das Pretas, e dei de caras com um gigantesco grupo de turistas chineses. Enchiam quase toda a sala principal mais uma sala privada ao fundo do restaurante. E um restaurante chinês onde vão chineses só pode ser bom, certo? Certíssimo!
Vegetais frescos, estaladiços, saborosos e deliciosos. Nunca estive na China mas já fui a muitos restaurantes chineses. Nada a ver. Simples e delicioso, para além da simpatia da dona que nos serviu um delicioso chá de jasmim. Já lá voltei outras vezes e é sempre assim. Sala cheia de conversas que não entendemos e na mesa pratos deliciosos.
É tão bom poder viajar, mesmo que seja só à hora de almoço.

Sim, estamos no outono

Os dias de sol até podem iludir mas as manhãs para os meus lados já são de outono.

29 de setembro de 2015

A cama da Leonor, finalmente

Há tempos estive a pintar, pela segunda vez, a cama da Leonor. Foi um daqueles projectos que correu mal desde o início. A cama dela, e que já foi do irmão, é do Ikea, a Kura. Calculo que seja  um best seller dada a quantidade de ikea  hackers que encontrei na net. Castelos, tendas de princesas, com dossel, pintada às cores, virada ao contrário, etc, etc.. O modelo presta-se a tudo. 
Farta de olhar para a versão original, que já estava com o pinho amarelado, resolvi fazer o meu próprio Ikea hacker e pintei a cama de branco, mate. É verdade que o branco torna tudo melhor, o problema é que fiquei com um “elefante branco” no quarto. As imagens da net até pareciam giras mas não gostei. A cabeceira da cama é enorme e de branco ainda parecia maior. Nada que um pouco mais de tinta (brilhante) e alguma paciência não resolvam.  
E o resultado foi este:
Aqui no cantinho está uma casa de bonecas também home made, foi o pai da Leonor que fez há uns tempos. 

Já com edredon para facilitar a vida do dia a dia. 


Da segunda vez pintei de branco brilhante toda a parte da frente e utilizei tinta de ardósia na parte de trás. Assim, não cansa tanto e acaba por ser divertido. 

Ao fazer estes pequenos trabalhos não posso deixar de pensar o quanto as coisas mudaram cá por casa. Até há algum tempo tinha que andar atrás do marido para arranjar/pintar/modificar o que quer que fosse. Até que houve um dia em que resolvi eu começar a fazer as coisas. Pintar já não é um problema, mexer em “artilharia pesada” também não e até já fiz as bainhas dos cortinados (com régua e esquadro, é certo, mas que ficou direito ficou!). Afinal, o jeito adquire-se com o tempo e não se transmite geneticamente. Mas houve erros que podiam ter sido evitados. Eis alguns:
1.       Comprar pincéis nas lojas do chinês. É que é mesmo muito chato tirar os pelos do pincel do meio da tinta. E se os deixarem ficar vão sempre ver-se. Mais vale gastar mais uns trocos e ir a um armazém próprio;
2.       Pintar com um primário e esperar o mesmo resultado como se tivesse utilizado tinta. Por algum motivo se chama primário, não é?;
3.        Não utilizar o primário e esperar que a tinta pegue em superfícies menos próprias.  Pegar até pega, mas dá mais trabalho;
4.       Iniciar um projecto quando a paciência não é muita. Vai dar mal resultado;

5.      Ter receio de perguntar por indicações nas lojas. Afinal, ninguém gosta de fazer figura de parva. Perguntamos por uma tinta e ouvimos do outro lado dezenas de opções. Uma pessoa até pensa que devia ter tirado um doutoramento sobre o assunto. Esqueçam a vergonha, deixem o funcionário exemplar falar e depois digam-lhe: “sim, sim e agora explique-me isso como se eu tivesse 5 anos”. 

Facilitar menos… a bem da educação


Eu mãe galinha, assumo, fiz asneira. A professora pediu uma protecção de secretária lá para a escola. Em vez de comprar, resolvi fazer uma, à qual adicionei  alguns elementos de consulta. Uma cabula, em suma. Não foi nada de mais, tem o abecedário, minúsculas e maiúsculas, e os números, por extenso, até 100. E também coloquei em destaque as letras que ela mais confunde, o "b" e o "d" e o "p" e o "q", em letra manuscrita.
Ontem, dia em que trouxe uma nota má no ditado, ainda teve a coragem de dizer: "Mãe, a capa dá muito jeito mas da próxima vez podes pôr as letras todas manuscritas?".
Sim, eu sei, fiz asneira. Acho que este é um problema da parentalidade de hoje. Na ânsia de os ajudar não os deixamos cair, quando o que devíamos fazer era ajudar a levantar. É o que os especialistas nos dizem, não é?! Mas alguém os ouve?

As manchas são da cola que ainda estava a secar 

28 de setembro de 2015

Saber o nosso lugar

Numa família moderna há muitas relações para gerir. Para além do tradicional pai-mãe e pais-filhos, ainda há pai - ex, mãe - ex do pai,  madrasta-entiado. E depois temos que acrescentar ainda a família: temos a minha, a dele (e ele tem 4 irmãs) e a da ex-dele. Se calhar não somos uma família convencional, nem para os padrões modernos, pelo simples facto que nos damos bem. Ainda no sábado estive o dia todo no campo com o miúdo e lá fui mandando mensagens à mãe dele a informa-la do resultado do jogo (o pai não liga muito ao desporto, mas a mãe é uma verdadeira aficcionada).
Mas como em todas as relações há pequenos focos de tensão que é preciso gerir com calma e, acima de tudo, respeito. Saber o papel que desempenhamos neste nosso universo familiar é um deles. E este de mãe-drasta não é fácil. Não é fácil, porque é tão fácil entregar-mo-nos a uma criança mas depois temos que arrepiar caminho porque não é nosso filho, é filho de outra pessoa. E se às vezes temos um papel mais presente noutros, mais cruciais, não podemos substituir uma mãe ou um pai. E perceber isso às vezes custa um bocadinho. Mas depois passa.

25 de setembro de 2015

Como fazem a vossa cama?

Ora bem, todos nós aprendemos a fazer cama ainda em pequenos, certo? Com resguardo, lençóis, cobertores e/ou edredões, colchas, cobertas, mantas e mantinhas. Certo? Bem, as minhas pelo menos têm isso tudo, mais as almofadas, que as camas querem-se fofinhas, já se sabe. O problema é que com tanta coisa para compor, as camas lá de casa só são feitas quando nos vamos deitar. E se há coisa que me irrita é ter as camas por fazer. Parece desleixo e os quartos ficam com um ar desarrumado, que dá dó (isto se tivesse em casa para ver).
Resolvi revolucionar esta secção lá em casa. Não, não passámos a usar sacos-cama, ainda, mas experimentei fazer a cama da Leonor à moda do norte (norte da Europa, leia-se). Lençol de baixo e edredon com capa. E pronto. De manhã, antes de sairmos é só sacudir e esticar e a cama dela está feita num segundo. Agora só preciso aplicar o modelo à minha cama.
Estamos sempre a aprender.

Dos pequenos-almoços


Adoro uma mesa bonita. Mas esta não é minha, roubei da net. 

Continuamos com a nova rotina. Firmes.
Agora vem o outro desafio, variar o que se come. Os nossos pequenos-almoços são saudáveis q.b. e incluem leite de vaca (para quem pode, euzinha) ou leite de soja (natural quase sempre, baunilha ou chocolate só de vez em quando) ou iogurtes e/ou chá (preto, verde ou de camomila, são os favoritos), torradas ou pão com manteiga, doce e queijo. E raras vezes saímos daqui. O pai é o mais esquisito de todos. Um copo de leite de soja e dois pãezinhos com manteiga e doce. A filha é igual. Para ela sai, quase sempre, "pão quentinho com queijo (ai, ai a lactose) e leitinho de soja do pai (natural, por tanto) com um bocadinho de chocolate". Já insisti para que ela prove o pão com doce, com creme vegetal, com fiambre e nada. Está irredutível nesta matéria. Hoje lá comeu um iogurte natural (sem lactose do pingo doce). Perguntei se podia acrescentar fruta, bolachinhas, cereais… mas não, foi natural mesmo, acompanhado do seu "pãozinho quentinho com queijo". Se lhe desse a escolher seria leite com cereais de chocolate ou leite de chocolate com bolachas todos os dias, mas como ganhou muito peso, muito rapidamente, deixei de comprar bolachas regularmente (isto serve para mim e para ela) e aboli os cereais de chocolate. É melhor cortar o mal pela raiz.
Eu opto pelo chá ou por um copo de leite, com meia torrada com doce. Na mala vem um iogurte e um pãozinho com manteiga. Sim, sim, já vi que como a dobrar… pois, nada como pôr por escrito, para se ter noção do que vai mal… e dizia eu ao início "os nossos pequenos almoços são saudáveis"...
Quando o frio aperta começa a apetecer outras coisas. Lá em casa gostamos de papas de aveia. Eu gosto delas com muita canela e maça e o pai simples. Faço no microondas uma receita básica e depois cada um junta as coisas que mais gosta. Nada mais simples que de manhã não temos tempo para complicações.

É sexta, é sexta! trá-lá-lá...

Gosto muito do que faço e sou feliz a fazer o que gosto. Só isso é que me agarra a um sítio que mal me paga e onde tenho alguns problemas com a chefia. Fora isso, sou feliz. Mas há semanas e semanas, e estas últimas foram um bocadinho desanimadoras. Por isso, quando chega o final da semana, este é recebido de braços abertos e de sorriso rasgado! E este tenho um duplo motivo para sorrir. Vou buscar o Diogo com a miúda. A mãe e o pai estão ocupados, sobra a madrasta. Não é todos os dias que me deixam exercer o meu papel de mãe-drasta. O rapaz vai ter uma apresentação e lá estarei, com a irmã, a aplaudi-lo.

24 de setembro de 2015

"Arrume a sua casa, arrume a sua vida"

O título não é meu é da Marie Kondo, a consultora japonesa que está a ter um mega sucesso com o seu método de arrumação. Não o li ainda, mas faço tenções de o ler em breve. Confesso que não tenho hábito de ler livros de auto-ajuda mas vou abrir uma excepção para este. Porquê? Há uns tempos para cá que tenho feito um esforço grande em organizar-me, organizar a casa, "destralhar" e a verdade é que me sinto mais cansada, mais confusa, com cada vez menos tempo para o que realmente interessa e a casa continua tão desorganizada como antes. Alguma coisa devo estar a fazer de errado. Portanto, vamos ver o que a Marie Kondo nos ensina.



Sinopse: 
«Cada coisa no seu sítio!»… quantas vezes não ouvimos as nossas mães ou avós a dizer isso? A verdade é que, no tempo delas, era mais fácil fazê-lo; elas não viviam rodeadas dos gadgets e dos mil e um pequenos objetos que «atafulham» as nossas casas, nem tinham saldos quatro vezes por ano para encher os armários de roupa que nunca se chega a vestir… Temos de o admitir: hoje em dia, a maior parte de nós tem a casa cheia de «tralha». E o problema é que essa tralha que nos rodeia tem uma influência muito subtil mas profundamente negativa na nossa qualidade de vida. Habitar um espaço desordenado faz-nos ser mais desorganizados na maneira de pensar e de nos comportarmos. A fórmula é simples: espaços desarrumados e feios resultam de estados de espírito infelizes, e causam ainda mais infelicidade; espaços bonitos e arrumados resultam numa vida bonita e arrumada. Mas como o conseguir? Afinal, limpar a «tralha» das nossas vidas dá tanto trabalho que a maior parte de nós nem saberia por onde começar… É aqui que entra o método mágico de Marie Kondo, a especialista japonesa em arrumação que está a fazer furor em todo o mundo. Arrume a Sua Casa, Arrume a Sua Vida é o best-seller internacional que está a transformar a vida de milhões de leitores em todo o mundo. Revela os segredos e ferramentas simples, práticos e profundamente sábios de Marie Kondo para deitar fora o que não interessa, cuidar do que interessa e transformar os espaços que habita em ambientes de tranquilidade e ordem.

23 de setembro de 2015

Mãe modelo... é difícil alcançar este estatuto

Este título tem uma dupla conotação:

Versão 1
Das cerca de três dezenas de artigos que compõem a lista do material escolar para este ano a Leonor levou no primeiro dia de aulas 27 desses artigos. Ontem, recado da professora: "A mãe quer que eu faça a protecção de secretária?". Agradeço, mas não.

Versão 2
A ver uma passagem de modelos na televisão a Leonor identifica a mãe de uma coleguinha na passarela. "Então e tu?", pergunta-me.

Isto não e fácil. Não é não.

22 de setembro de 2015

Algumas mudanças

Preciso de introduzir algumas mudanças na nossa vida, que me ajudem a organizar melhor as tarefas e o nosso dia-a-dia. Já experimentei vários truques e dicas que, aqui e ali, vão surgindo. Mas se de início até que funcionam, depois uma pessoa perde o hábito e o entusiasmo e voltamos a cair nas velhas rotinas. É preciso ter persistência, claro. Mas porque é que é tão mais fácil fazer as coisas erradas? Mesmo que nos façam sentir mais cansadas e com menos paciência? Ou será que chegamos realmente a tentar?
Apesar das dúvidas que me assaltam, esta semana introduzi uma pequena mudança nas nossas rotinas matinais. Levanto-me 30 minutos mais cedo para me arranjar e organizar os lanches (o meu, o do pai e o dela) e preparar o pequeno-almoço que tomamos todos juntos (bem, pelo menos estamos todos na cozinha ao mesmo tempo a comer, uns em pé, outros sentados...). Dantes só ela é que tomava o pequeno-almoço em casa, o pai bebia um copo de leite a correr, enquanto eu me acabava de arranjar.
Assim, tenho um duplo ganho: o financeiro, já que passo a comer em casa, e a sensação de tranquilidade com que se começa o dia, quer para ela quer para nós, que não tem preço mas nos torna mais felizes. E é isso que se quer com as mudanças, não é? Que nos façam felizes.
O pai lá de casa também tem andado a levantar-se mais cedo, mas aproveita os seus 30 minutos para correr na passadeira... eu não consigo (ainda) ter motivação matinal para tanto, confesso.


(suspiro) Amanhã chega o Outono

E eu não estou nada preparada para me despedir do verão.

O dia em que fiz uma birra no ikea


Foi em agosto quando me disseram que estas bases de candeeiro em vidro iam sair de produção. Agarrei-me ao último exemplar que lá estava, a teimar que o queria trazer, mas não deixaram porque estava danificado. Voltaram, um nadinha mais caras, quer me parecer. E eu ainda gosto delas.

Vida minha!

Oizinho...

 Uma pessoa tá mais de um ano sem pôr aqui os olhos e quando dá aquela vontade de voltar, o google faz-nos rever perfil e outras coisas que ...