15 de dezembro de 2014

Se tudo correr bem...

... daqui a pouco temos bolinhos de chocolate para a festa da escola amanhã. Vamos a ver se os dotes culinários já entraram em modo Natal. É que a cabeça ainda não.

Presentes "dor de cabeça"

A Leonor podia gostar de barbies, podia gostar de bebés, ou de qualquer coisa que houvesse em grande número numa qualquer superfície comercial. Poder podia, mas não é o caso. Infelizmente a minha filha é de ideias fixas e fixa sempre em coisas que 1. estão esgotadas 2. demasiado caras!! 
Nos anos (ou no Natal anterior, que eu não sou de datas) fixou que queria a "Nancy que nada". Não era a Nancy no campo, a Nancy borboleta, Nancy na praia, Nancy em Nova York ou qualquer uma das 5000 Nancys que existem. Logo calhou aquela que estava esgotada em todo o mundo. Eu sei porque procurei por todo o lado e em várias línguas. Calhou não ter prestado atenção numa promoção qualquer que o Pingo Doce fez e achei demasiado caro dar 26€ (ou qualquer coisa do género) na altura. Agora voltou às lojas e custa 50€. Mas como é de modas já esqueceu a boneca (uffff). 
Este ano quer um tablet (!também eu!) e um boneco FurReal friend, o panda Pom Pom. Está com sorte a tia já lhe comprou o tablet, (ela tem 6, eu sei, por este andar no próximo ano a tia oferece-lhe o telemóvel (suspiro)). E lá fui eu ver o preço do urso... pois, ia ficando ursa da vida. 60€ por um urso de peluche. Ainda bem que não me pediu o pónei (eram mais 20€). E agora dou ou não dou? 

Irás tu fazer companhia ao caozinho que está lá em casa e que raras vezes sai da prateleira (por culpa minha, diz ela que não compro pilhas ao bicho)?

9 de dezembro de 2014

Countdown para o Natal...

É no dia 8 de Dezembro que me apercebo que faltam meia dúzia de dias para o Natal. Um instantinho que vai passar a correr! Este fds D. Pequena teve direito a circo e a "Feira Popular". Também teve que fazer fichas de matemática, mas isso foi só um aparte. Fizemos a Árvore de Natal na Avó. Uma Pomba da Paz para a escola, de material reciclado (que ficou bem gira, por sinal) e recebemos amigos em casa para jantar.
Um fds cheio, mas que não me "preencheu"*. Onde andas tu Espírito de Natal?

* or TPM sucks!

5 de dezembro de 2014

Temos andado ocupadas!

Na realidade desde meados de Novembro que temos Árvore de Natal,  na esperança quee o Espírito de Natal, que este ano não é muito, se instale lá em casa.


Eu a treinar para "D. Dolores". Não é fácil. 


Só tenho a dizer que tentei subir para o cavalinho mas não consegui ou como dizem lá na banda "desconsegui"!

17 de novembro de 2014

Contas!

Por semana a Leonor gasta no mínimo 2 lápis e uma borracha (estas com a ajuda da Cuca que está sempre debaixo da mesa a ver se caí alguma coisa). Sem exagero. Material do melhorzinho, porque nestas coisas o barato saí sempre mais caro. Ora feitas as contas, desde o início do ano foram: 16 lápis e 8 borrachas. 
No próximo ano, quando apresentar as contas no IRS vou ser chamada de certezinha. O que é que eu digo? Alimento a criança a lápis de carvão e borracha?

Lá em casa já é Natal!


Lá, lá, lá, lá, lá, lá! 


13 de novembro de 2014

Pai no médico

1ª Chamada: "Olha, tens o cartão do meu seguro contigo?"
2ª Chamada:"Diz-me lá qual é o número da apólice."
3ª Chamada: "Onde é que nós moramos agora?"

Na primeira semana de escola um dos TPC da Leonor foi fazer um cartão com todos os dados e contactos úteis. Depois de ter ajudado a filha, querem ver que tenho que fazer um para o pai agora?!


12 de novembro de 2014

Então a semana corre-te bem?

Pois, nem por isso.
Adivinhava-se uma semana atarefada. No fim de semana recebo a confirmação da 1º consulta da Leonor no hospital para segunda-feira, estava inicialmente agendada para terça-feira. Troca tudo, inverte agenda, avisar que vou trabalhar em casa na 2ªF para que ela não perca o dia de escola. 2ºF de manhã, já atrasadas, o carro resolve não pegar. Troca criança e tralha para o carro número 2.  Avisar professora da saída voltar para casa para devolver carro número 2 ao marido. Tentar trabalhar. Resolver problema de carro nº1. Tentar trabalhar. Ir buscar Leonor à escola, apanhar marido, chegar ao hospital. Pausa. Levar Leonor à escola, ficar apiada e sem carro. Tentar trabalhar. Tentar tirar carro nº3 da garagem sem deitar abaixo os pilares do prédio (iehh uma vitória) e ir buscar Leonor à escola no meio de um temporal. Ajudar a fazer os trabalhos de casa e os trabalhos pedidos pelo hospital. Fazer o jantar.  E cair de quatro na cama. Na 3º feira rotina normal (muito trabalho ou pouca gente para o fazer) temos que acelerar os projectos todos. Estou atrasada como tudo. Hoje temos  mais do mesmo, reunião na escola (eu) consulta no hospital (ele) tudo à mesma hora. Resolvo sair mais cedo de casa para não andar a correr, até tinha corrido bem se não tivesse trazido comigo os documentos do marido. Agora tenho que sair ainda mais cedo para lhos ir entregar antes da consulta dele. Ai, ai!

6 de novembro de 2014

Trabalhos (es)forçados?

Com este título eu pretendia abordar os tpc mas isto também me parece apropriado.
Atentem ao ar alegre da criatura antes de me criticarem.


5 de novembro de 2014

Not so happy

Uma parte da roupa que comprámos em setembro está mais justita e D. Princesa Ervilha faz fitas de manhã que são uma beleza... é "o dedo mindinho que está apertado", é o "tá a doer na barriga"... um stress para a vestir e uma dor de cabeça para a carteira... se engordou? Não. Apenas cresceu.

3 de novembro de 2014

Notícias que me fazem feliz

A Leonor trouxe para casa os resultados dos seus primeiros "testes", todos muito bom e bom. E isto deixa-me muito feliz porque a Leonor tem algumas dificuldades de aprendizagem já diagnosticadas. Coisas simples (espero) provavelmente de carácter não permanente (se Deus quiser) mas que são o suficiente para interferirem com a aprendizagem, em especial da leitura e escrita. E eu não posso estar mais feliz porque significa que a Leonor está a ter o apoio certo na escola, para além do trabalho que desenvolvemos em casa. E na próxima semana vamos ter apoio também do hospital da nossa área de residência, cuja equipa acompanha o agrupamento escolar, que integra a escola da Leonor. Tudo público, tudo integrado e a trabalhar em rede.

Halloween 0 Pão por Deus 1


Os miúdos deliraram com o “docinho ou travessura” que fizeram na noite de 31. Os fatos assustadores, os doces, o facto de ser uma actividade noturna e todo o marketing envolvido fazem desta data algo especial, mesmo num país que não está habituado a festejar o Halloween. Sucede que, mesmo estando a apenas 15 minutos de Lisboa (sem trânsito, certo?!), vivemos no campo e no campo a tradição ainda é tradição e festeja-se o Pão por Deus, e bem cedo!! Ainda não eram 9h e já a campainha tocava e durante toda a manhã de sábado fomos “assaltados” por bandos de meninas e meninos. Os doces lá de casa voaram num ápice e estava a ver que tinha que ir à pressa comprar mais alguns (ou assaltar o saquinho da Leonor).
Como habitualmente no dia 1 de novembro, pela manhã, vou com a Leonor pedir o Pão por Deus à minha mãe não costumo estar em casa, pelo que foi uma boa surpresa saber que esta tradição ainda está bem viva pelas nossas novas bandas. Assim, para o ano lá em casa não haverá Halloween mas sim Pão por Deus, como é costume na terra. E parte de mim está muito contente com isso!


31 de outubro de 2014

Afinal temos Halloween!

As negociações correram mal, com advogados das diferentes partes a aconselharem "que os meninos não devem passar a noite fora de casa". O caso esteve mal parado, mas à noite a consciência bateu mais forte (ou a oportunidade de terem uma noite livre, vá, que sou mal língua) e trataram de confirmar. Tenho que ir buscar 2 meninos a caminho de casa e depois mais 2 à escola... haja pachorra. Este será o primeiro e último halloween que se vai comemorar lá em casa. Tenho dito!

30 de outubro de 2014

Halloween ou uma questão de Estado?

Estou a tentar organizar o halloween para a Leonor. Combinei com alguns amigos levarem os putos lá a casa mas na véspera de confirmar estou a ter dificuldades porque a maioria está separado/divorciado/em vias de. Assim, a simples questão "Os miúdos podem ir jantar lá a casa?" está a virar uma questão de Estado. Parece que estou a negociar uma trégua na Ucrânia ou qualquer coisa assim parecida.
Está tudo doido? É deste tempo maluco, é?!  Por favor!

24 de outubro de 2014

Estou para professora como o Crato para ministro da Educação

Sim, assim tão mal.
Em casa tento ajudar a Leonor a fazer os trabalhos de casa. Não é fácil. Já perdi a conta às vezes que lhe disse"começa na linha... n.a l.i.n.h.a... ela está lá para ajudar" ou "presta atenção, cabeça no ar" e outras coisas que tais. Com a matemática a coisa corre bem, o problema é o português e só para verem como a ajudo muito (not) uma vez pelo meio perguntou-me "oh mãe isto é inglês?"...
Estou mal, sinto que não a consigo ajudar mas, ao contrário do nosso ministro, não me posso demitir.
Na próxima semana temos consulta de desenvolvimento, a ver no que dá.


17 de outubro de 2014

"Vestir" a casa para o Outono....

Velas, pinhas, frutos secos... é o que me vai na cabeça. Vamos pôr a criatividade à solta este fim de semana.
Tão simples. tão giro. Vamos ver se resulta com castanhas! 

Isto são paus de canela, certo? Hummm, devem ter um cheirinho bom.

Imagens "roubadas" de algum lado, claro está! 

16 de outubro de 2014

Saudades de onde crescemos...



"A"

Para registo futuro:
"A" = O caracol sobe a montanha, desce, faz uma curvinha e leva com  um tracinho.

E no programa de hoje...

... segue-se uma conversa com a professora da minha filha. Que raio de semana pesada esta. Acho que depois disto vou entrar em modo natal ou qualquer coisa assim. 
Quanto mais nos empurram para baixo mais nós temos que nos levantar, reagir e vir ao de cima. 
Vamos à luta! 

14 de outubro de 2014

Assunto sério, a sério!

Amanhã vou estar em tribunal e vou estar em tribunal a defender a minha entidade patronal num caso de despedimento de uma colega. Se o meu pai (comunista dos sete costados) soubesse disto muito provavelmente lhe dava uma coisa má e, quase certo, deserdava a filha. E porque é que eu escrevo isto num blog onde trato, sobretudo, do dia-a-dia, do crescimento da minha filha e das coisas que nos fazem mais ou menos felizes? Porque vou falar de racismo. É sobre isso que me vou pronunciar em tribunal.
Falar de raça, de pele, de cultura e religião. Uma outra dimensão que eu branca, católica, burguesa (desculpa lá pai), nunca sofri na pele até ter parido uma filha que não é branca.
Ao longo dos anos indignei-me com as injustiças, juntei-me a associações anti-racistas e sempre me manifestei contra qualquer forma de discriminação. Mas olhar o racismo cara-a-cara, senti-lo e ver o monstro que é através dos olhos da minha filha é muitíssimo diferente. E por isso vou falar contra uma colega que já me apelidou de "vaca indiana" e que considera a minha nova família "de suja e porca". Enquanto sociedade acho que somos demasiado condescendentes e brandos com os comentários racistas e discriminatórios e esquecemos que as palavras geram actos. Prova disso é o facto da minha filha, com apenas seis anos de idade, me ter perguntado "que cor era a dela". Confesso que num primeiro momento lhe devolvi-lhe a pergunta, sem perceber do que é estava ela a falar:"Cor do quê, filha?". "Da minha pele", respondeu-me, ao mesmo tempo que beliscava o braço.



8 de outubro de 2014

Moralismo?

Hoje de manhã olhou para mim observadora.
"Que foi, não gostas da minha camisola?"
"É nova?"
"Não, já a vesti várias vezes. Achas feia?"
"Não, é gira mas tem um pequeno problema"
E segreda-me ao ouvido: "É que tens as maminhas muito à mostra."

7 de outubro de 2014

Diagnóstico médico

A minha irmã mais velha publicou no face fotos minhas em plena adolescência. Querem ver que enlouqueceu?!
Ontem demorámos 2h e 40m  a fazer os tpc. Eram muitos? Não. Eram várias linhas de i's e de u's... e ela ainda não tinha encontrado a "rima" para o u... até chegar ao z desconfio que quem enlouquece sou eu.

A "rima"* do "u" - são as ondinhas do mar que sobem e descem muito juntinhas.
A "rima"* do U - o caracol desce à linha, faz um grande sorriso, sobe e desce.

* É claro que isto não rima nada mas, enfim, tenho que lhe chamar alguma coisa.

6 de outubro de 2014

Um ano... muitas mudanças

Assim que entramos em outubro começo logo a pensar que o Natal está aí quase ao virar da esquina. Este ano a motivação não é muita (para não dizer nenhuma) e foi a Leonor que me lembrou ao perguntar quanto tempo faltava para o Natal... e logo adiantou que este ano não queria muitas prendas (oi?!), nem nenhuma boneca (duplo oi?!)... mas que gostava muito de ter um tablet (como é que é?!)

Quem diria?!

Quem diria que, depois de um verão assim para o miserável, ainda teríamos sol para um mergulhinho!?
A temperatura da água estava boa, a praia sem muita gente e o sol "gostoso"! Já não havia nadadores salvadores nem bolas de berlim... então minha gente e o olho para o negócio?!



2 de outubro de 2014

Verão agora São Pedro?!


No início de Setembro, quando o frio começou a ser um pouco mais permanente fiz a limpeza dos armários. O resultado foi este: 

Não é que tenha comprado um monte de roupa à miúda o Inverno passado. Muitas destas coisas foram dadas por amigas cujas filhas são mais crescidas. Agora, o que estiver em condições, vai voltar para a "cadeia" e vestir mais umas quantas meninas. Ou, então, irão para os contentores de roupa que há nos centros comerciais. 


Nada lhe servia e o que eu achei que "com jeitinho ainda dá para mais uns meses", depois de umas quantas tentativas ("mãe, isto tá apertado.", "Não está nada, é impressão tua!") acabou por não não durar nem um. 
Lá tive que lhe ir a correr comprar algumas peças mais básicas. Agora, parece que voltou o Verão e a roupa de Verão também lhe está por um fio… 
Oh Senhor vê lá se te defines que o orçamento não estica para duas mudanças de estação num espaço de um mês! 

Perguntas improváveis

"Mãe, o que é que rima com aipo?"
Acho que ela não está bem a visualizar a "coisa"... Logo vai ter uma surpresa no prato. Oh, se vai!

30 de setembro de 2014

O "i"

É a primeira letra do alfabeto que aprende e o início de um longo caminho ... o entusiasmo vai e vem, o medo de não conseguir é muito e é tão distraída. Mas consegue fazer, ainda que meio atabalhoadamente. Tenho que ser insistente, "começa na linha", "faz todas as letras do mesmo tamanho", "concentra-te", "não há outra maneira fácil de fazer Leonor, há a maneira certa", etc. Também comecei a perceber algumas das suas dificuldades. Para as contrariar começou, ela mesma, a inventar rimas. Assim, para desenhar o i basta dizer-lhe  "Sobe a escadinha, desce, faz a curvinha e fica com a pintinha", para o I : "A onda do mar desce à areia e faz uma curvinha"... as analogias parecem ajudá-la.
Na mesma onda, o 4 é aquele que começa "como uma cadeirinha"....
Isto promete!

22 de setembro de 2014

Chuva, raios e coriscos sobre Lisboa

São Pedro está zangado! Bolas!

Cantinho do estudo!

E pronto cá está a cómoda pintada em azul, num quarto onde o rosa (ainda) domina. As fadinhas lá ficaram, pelo menos até o pai ter paciência para pintar o quarto.
E a cadeira pintada de lilás, que fazia parte da 1º mobília de quarto de casal dos meus pais que estão casados há 47 anos.  Podia ter feito um antes e depois, mas até eu duvidei que ia conseguia acabar a tempo.  


Balanço 1º semana

Lá vai, formosa (e vaidosa) mas não segura Leonor para a escola. À noite noto-lhe o medo e a insegurança que transmite, "mas o que é que eu vou lá fazer, eu não sei fazer nada". Pacientemente (umas vezes mais outras vezes menos, que uma mãe também não é de ferro), explico-lhe que com o tempo irá saber os números e as letras e aprender a ler e depois será ela a ler para mim ao deitar. Não vai muito na conversa... Mas de manhã levanta-se alegre e contente. A directora da escola pede para os deixar-mos no portão, ao invés de os irmos levar à sala, para ganharem autonomia. Assim, hoje lá ficou ao portão, apesar do "vá lá, vem comigo".  Eu resisti. E ela lá foi.

Skinny (not) em dose dupla

Eu já tinha dificuldades em comprar calças. Só vejo modelos  skinny ou super skinny... lamento senhores, mas eu sou mais para o redonda... toda eu... Logo, não há maneira de achar que aquilo me fica bem. Porque não fica.
Pelo lado que me toca, já estou habituada. Mas este ano temos um problema duplo lá em casa, a L está um pouco mais redondinha... e nada lhe serve. Nada, mesmo. E encontrar calças que lhe sirvam?! ui... Alguém me explica como é que de uma estação para a outra deixei de encontrar calças que lhe consiga vestir (e apertar)?! E sim já fui ao tamanho 8/10 mas tenho que cortar metade das calças e, mesmo assim, aquilo é desconfortável. Se souberem de alguma loja que não tenha só modelos skinny ou super skinny avisem, porque eu já percorri todas: H&M, Mango, Zara, Benetton, feiras, lojas de estação de metro, etc, etc.. O que a tem safado de ir de cuecas para a escola são mesmo as leggins da calzedonnia... é o que lhe vale!.

18 de setembro de 2014

1ª lição

Eu e ela e falar sobre a escola, sobre o medo de falhar e de aprender coisas novas. Eu a explicar-lhe que no meu trabalho também eu tenho medo de errar que tenho ainda tanto para aprender. E ela diz-me: “Mãe, a prof. Leonor diz que o ‘não consigo’ não existe. Lembra-te.”

As fotos seguem logo que o wireless o permita...

Mudanças felizes (ou não...)

Mesmo há última, para variar. Mas está feito. Lá consegui colocar o quarto da L em ordem antes do início das aulas. Pelo menos para já.
Ora bem, temos o novo canto do estudo com a minha antiga cómoda, um novo espaço para a madame se pentear (pôr baton e perfume :)) e menos, muito menos, brinquedos. São menos alterações do que o que tinha inicialmente pensado. As paredes estão iguais e não mudei a cama de sítio (ainda)... mas para já está funcional.  Voltando às paredes... qual não foi o meu espanto quando ela me pediu para tirar as fadinhas... então, mas agora aos 6 já não se gosta de fadas?! Que raio mas agora aos 6 já querem pôr os cartazes da Violeta?! Não estava preparada para isso, confesso. Foi como quando entrei no quarto da minha afilhada depois de estar uma temporada sem a ver: lembrava-me dos nenucos e das nancys e fiquei em choque quando dei de "caras" com o Justin Bieber. Ela tinha 8 a caminhar para os 9. E eu nem sabia quem era o Justin Bieber...

1º semana de escola

E cá estamos, com a primeira semana de escola quase a terminar. E depois de alguma apreensão inicial parece estar a gostar.

8 de setembro de 2014

4 de setembro de 2014

Por estes dias



Por estes dias temos feito muitos piqueniques na Gulbenkian. Percorro a Av. de Berna entre 4 a 6 vezes por dia. Não é um percurso muito longo mas, confesso, ao final do dia já me cansam as pernas. Claro que não perdi um único quilo mas se continuasse com este ritmo era capaz de ver resultados muito em breve.
Entretanto a oficina no Museu está a terminar. Foi um privilégio, para ela e para mim, que há anos não ia com tanta frequência à Gulbenkian. Almoçamos no jardim  todos os dias. Por entre as árvores "descobrimos" os percursos mais escondidos e os lugares mais frescos, alimentámos os patos e os peixes e brincámos aos exploradores. Feito o balanço não sei muito bem do que gostou mais, se da oficina em si ou se dos piqueniques no jardim. Eu não tenho dúvidas, esta pausa de hora e meia por dia soube-me pela vida. Nas próximas férias há mais!






3 de setembro de 2014

O futuro e o medo

A culpa não é de Setembro, o mês dos recomeços. A culpa é mesmo da situação precária em que, cada vez mais, somos obrigados a trabalhar. A vontade de fazer coisas diferentes, de aprender algo novo, de novo é muita mas e o medo? E aquela coisa que nos paralisa e nos diz "deixa lá ainda tens isto"? Ainda que  o "isto" já não satisfaça e pague cada vez menos contas. Já fui feliz assim mas e agora?

1 de setembro de 2014

... na continuação

. e é mais difícil nos esquecermos deles....
1º dia da Leonor no atl e esqueci-me completamente de ir almoçar com ela. Valeu que é perto e numa corridinha cheguei a tempo. Estamos tão agarrados à rotina que nem nos apercebemos. Como não é hábito a Leonor almoçar comigo, estava tranquilamente a trabalhar quando olhei para o relógio e era quase uma. Já não deu tempo de ir comprar o almoço para fazermos um piquenique.
Vá-lá, foi o único mal... agora espero não me esquecer dela à hora de sair. Ai, isto soa tão mal!

Experiência com três!

Volta e meia temos criançada lá em casa. Este fim de semana foram mais dois, o que significa que fomos "pais" de três. E com três tudo é diferente, vejamos:
. acabou-se em 2 dias o stock de iogurtes da semana;
. o de bolachas idem;
. os miúdos entretêm-se sozinhos a maior parte do tempo;
. quando há disputas há sempre um terceiro elemento para desempatar;
. os adultos têm mais tempo para pensar noutras coisas;
. a não ser quando rebenta a confusão, aí parece a 3º guerra mundial;
. as refeições são sempre uma festa;
. a cadela deu conta do recado (foi ela que os adormeceu... não me perguntem como);
. a logística é mais complicada e torna-se mais difícil encontrar mesa na zona de restauração do centro comercial;
. porém, é mais difícil ir a um centro comercial com três miúdos atrás;
. é preciso ter um número muito superior de pratos e copos, o suficiente para pôr a máquina da loiça a lavar "apenas" uma vez por dia;
. parece que estamos sempre a pensar no que vamos fazer para o almoço e/ou jantar (restos, cadê? e como é que se "desenrasca qualquer coisa" para alimentar 5? É muito mais difícil e eu não sou a Joana Roque);
. roupa.... não tive esse problema que os meninos levaram no saco a roupita que sujaram.... nem quero pensar...
. mas foi bom!


26 de agosto de 2014

Ai, no que me meti!

Com o pai e a mãe a trabalhar e a três semanas do início do ano lectivo temos um problema: o que fazer com D. Leonor? Fazer todos os dias 50 quilómetros extra, mais coisa menos coisa, para a colocar na minha mãe ou contratar os primos (adolescentes!) para a entreter não são propriamente soluções que me agradem (então a última!). Então, ainda em Junho, andei a ver tudo o que é programa para crianças em Lisboa. Para a semana a Leonor vem comigo, vou deixa-la  e vou almoçar com ela todos os dias. Hoje fui testar o percurso que terei que fazer 4x por dia, durante 5 dias. É desta que vou ficar em forma!

25 de agosto de 2014

A genética é lixada...

Podia ter herdado o olho de lince do pai... logo calhou sair à mãe. É míope. Este fim de semana andámos às compras.

A preparar o ano lectivo... o 1º!

Setembro parece o começo do novo ano. Aliás, num ponto é melhor que Janeiro: está calor! Eu que já tinha saudades dos livros novos, do material escolar (todo um mundo de material escolar) e de cadernos em branco estou a sentir-me nas nuvens... Mas ir às compras para ela, com ela, não é tarefa fácil.
O que vale é que depois de um "eu é que decido!" sai sempre "mãe, qual é que achas melhor?".
Cheia de opiniões esta minha filha.

21 de agosto de 2014

Notas ou um ponto de ordem na casa!


Festa, alegria, tristeza, amigos, desilusões, doenças más, piqueniques, amor, férias (algumas), trabalho (algum), medos (muitos), expectativas... é assim a vida. As férias já acabaram, com direito a poucos dias de banhos de mar, a ajudar o pai no escritório (este sem direito a férias) e a avó com as obras/limpezas (quando se começa é difícil parar e não querer mexer em tudo).
Consegui acabar (a.l.e.l.u.i.a) a estante e a cómoda/escravaninha para o quarto dela e, pelo meio, ainda arranjei uma cadeira toda catita. Ainda não trouxe todos os elementos para casa, por isso não sei muito bem como é que ficam todos juntos, sendo que a estante é rosa e branco, a cadeira lilás e a cómoda azul. Pois... eram para ser cores mais suaves mas a festeira que (ainda) habita em mim escolheu as cores e saiu uma salada russa!

Já comprámos os livros da escola , a mochila e a lancheira. A princesa vai para o 1º ano (e eu a dar-lhe com a 1ª classe) e está uma crescida. Antes de sairmos de casa pela manhã, fecha-se no quarto a pentear-se, escolher os ganchos e a pôr o baton... ui, ui!

Só não tenho tido “mão” para a cozinha. Falha tudo. Mesmo tudo. É o arroz que  fica cru e salgado, é a carne que fica seca e o peixe que não sabe a nada. “Deixa lá mãe, eu gosto de ti à mesma”, diz-me ela à laia de consolo.  Eu sei porque é que isto acontece: só o que me apetece comer é que sai mesmo bem, como o caril, as entradas e as sobremesas, regra geral.

24 de junho de 2014

23 de junho de 2014

Tia "dixit"

Na véspera da Leonor ser operada a tia fez-nos companhia e dormiu lá em casa. De manhã cedo, enquanto nos preparávamos para sair, comentou "Ah, nada como dormir no campo e acordar com o som dos galos."
Sorry mana, lamento desiludir-te mas era o meu despertador. Mas se gostas pode descarregar o som!!

Nota: Há efectivamente galos na zona, mas temos vidros duplos.

Hello!


Cá estamos. Os últimos dias passaram rápido. A Leonor foi operada, o pai voltou a tempo de a ver acordar. Recuperou das maleitas. Voltou hoje há escola. Pelo meio, fomos ver os amigos à escola, receber o "diploma" e teve a sua primeira "pijama party".


(Acamparam no meu quarto e levaram para lá os brinquedos todos. (Nota: comprar sacos do lixo grandes para "destralhar" o quarto dela com URGêNCIA)

14 de maio de 2014

Finalmente!

Depois de muita conversa, finalmente reunimos com pedreiro e carpinteiro para explicar o que fazer em casa dos avôs da Leonor. A casa tem quase 40 anos, foi ali que cresci e, para todos os efeitos, é aquela que ainda considero "a minha casa", mesmo que hoje não me consiga rever no espaço e ache muito estranho quando passo lá uma noite. Já a considerei grande mas hoje olho e percebo-lhe o tamanho normal, algo para o pequeno até. Parece que encolheu com o tempo.
Durante quatro décadas lembro-me de apenas duas remodelações... tirar papel de parede (todas as divisões tinham um papel de parede diferente) e a alcatifa (castanha escura), colocar chão de mosaico (branco! a minha mãe é uma visionária!) e pintar paredes (casca de ovo... ainda me lembro do nome da cor escolhida). Não mais do que isto. O que queremos fazer agora vai mais além do que mudar chão e ou pintar paredes. Vamos derrubar, estourar mesmo, paredes. A minha mãe põe as mãos na cabeça, o meu pai, no alto dos seus 80 anos, só pede para não lhe dar-mos trabalho. Assim seja papá, não te preocupes! Vamos a isto!!

13 de maio de 2014

E a pulseira-mania aterrou lá em casa

Desde o final da semana passada que o assunto andou a rondar a classe dela. Mães mais despachadas que eu trataram de aprender as várias técnicas e ontem os pulsos das menina/os estavam já cheios de pulseirinhas... Não tive como escapar e depois de vários lamentos "mãe ensina-me" lá me sentei com ela a ver no youtube um "nuninho", com pronuncia do norte, a explicar a técnica com uma mola da roupa...

12 de maio de 2014

Festa para miúdos mas as mães também se divertem

A Leonor teve festa de aniversário. A festa era só para os miúdos mas as mães não resistiram ao espaço e ficaram de esplanada. O sol que estava convidada à conversa e as mães, mesmo que não se conheçam muito bem, têm sempre motivo de conversa. Muito bom. Muito bom para perceber inclusive algumas coisas que se passam na escola e que os nossos petizes nunca contam.

9 de maio de 2014

A verdade, como ela a vê...

Tivemos consulta ontem.
Médico (pai de 4 a caminho dos 5 filhos) para a Leonor: "Então, tens irmãos?"
Leonor: "Sim, um afastado. "

E é isto... o rapaz está a entrar na adolescência, tem compromissos, vida social, amigos... o pai tem estado longas temporadas fora... ver a irmã não está propriamente no topo das suas prioridades... A regra do fim de semana não é regra, nem acho justo que seja regra. Vem quando quer, fica o tempo que quiser. A nossa casa é dele também. É assim que passa (ou passava...) lá quase os três meses férias de verão, sem limite de dias...
Mas tudo tem um senão, não é?

7 de maio de 2014

Dietas: uma por todas, todas por uma

Fazer dieta em grupo é bom, mantém a motivação e elimina tentações. Estamos em modo dieta aqui no escritório, já bati a várias portas a perguntar  por "alguma coisa"doce. E até agora nada!

5 de maio de 2014

A discriminação começa em casa!


Preocupação dela num outro dia: “Oh mãe agora com o sol tenho que pôr muito protetor, não é? É que eu não quero ficar como pai. O pai ficou muito escuro porque apanhou muito sol não foi?”
No dia seguinte foi mais longe... “Oh mãe o pai veio da selva?”
E é isto. Aquela cabecinha brilhante que imagina que o pai veio da selva, a escola que frequentou era numa árvore e por aí em diante. E de quem é a culpa? Minha, pois claro! Estive a mostrar-lhe um livro sobre Moçambique, a terra do avô e da avó, e deu nisto.
Mas não é a primeira vez que pergunta de que cor é que é. Digo-lhe que é “dourada”, como um tesouro!

1 de maio de 2014

Yoga e Dia da Mãe

A aula foi ontem e adorou. Ela saiu de lá tão, mas tão feliz!! Amanhã é a minha vez de experimentar já que yoga é uma das actividades enquadradas na festa do dia da mãe na escolinha. Mas antes, vamos começar o dia com Zumba. Um dia preenchido.  
Por conta de tanta actividade a mim calhou-me vir trabalhar no dia do trabalhador! Mãe sofre! 

29 de abril de 2014

Inseparáveis

Nem quero imaginar se depois das análises feitas se se chegar à conclusão que a miúda é alérgica ao pêlo do cão. Ai, ai, ai...

Devagar, devagarinho mas andando

Devagar muiiitoo devagar! Mas lá vamos indo nos projectos de renovação cá de casa... Atirei-me aos bichos, literalmente, e eis que resolvi renovar a minha antiga cómoda para colocar no quarto da Leonor.  Para pintar numa cor alegre... Mas primeiro foi declarada guerra ao bicho da madeira!!


Com a ajuda da pequena, claro! 

Vida minha!

Oizinho...

 Uma pessoa tá mais de um ano sem pôr aqui os olhos e quando dá aquela vontade de voltar, o google faz-nos rever perfil e outras coisas que ...