Coisas de mãe

Haverá alguma coisa pior que ir trocar um modelo tamanho 36, por um tamanho 40 e a empregada lembrar-se do marido que o comprou?!

Respondi-lhe "Ora, é ele que me vê com outros olhos!"

Que mais poderia eu argumentar?

E aos 36...

... fiz "gelinho"! E ainda não sei se gosto da cor.

Efeitos da Troika

Sempre que num email escrevo "Aproveito ainda para lhe desejar um Excelente Ano de 2012", olho por cima do ombro. É sensação minha ou parece que no meio desta crise perdemos o direito de ter/desejar um Excelente Ano... que raio!!

... e pufff acabou o Natal!

E em menos de nada o Natal já acabou. O nosso foi bom. Dia 24 em casa da mamã, com muitos, muitos doces (e se na altura fiquei a olhar para eles com ar de "ai tanto e não me apetece nada" agora já comia um bocadinho) e dia 25 lá em casa com a família (grande, mesmo muito grande) do maridinho. E ouve Pai Natal ("é o primo Miglito, não é?!" - está se mesmo a ver que a miúda não se deixou enganar, apenas ficou um nadinha baralhada), comida (Chacuti, só para ser diferente) e, claro, doces, muitos doces.

A pipoca ainda abriu o presente especial às 2 da manhã. Só podia ser o cãozinho Go Go, que ela tanto pediu e com o qual ainda pouco brincou... para já esta lá em exposição no quarto. Ou tem medo de o partir ou então passou-lhe rápido o desejo.

De resto a pequena viu consideravelmente alargada a sua família de bebés e o equipamento de cozinha. Teremos cozinheira?!

Nota: Devo desde já avisar que para o ano não faço um único doce. Nem unzinho. Lá estão eles todos no frigorífico e eu a lambuzar-me toda cada vez que o abro. Para mais, o maridinho resolveu presentear-me com um modelito 36, tamanho que eu não visto para aí desde os 12 anos!!

Nota II: Quando eu entrei em "Modo Natal", o meu carrinho entrou em "Modo OFF", que é como quem diz foi parar à oficina completamente KO. Tive que andar de metro e à bolei para fazer as últimas (e mais importantes) compras de Natal. Quem diria que em menos de um ano não dispensaria o veículo?! (não, o medo ainda não passou por completo mas está muito melhor!)

Prestes a entrar em modo, completamente, Natal

A partir de amanhã vou me dedicar a 100% aos afazeres de Natal. As últimas prendas, preparar a ementa, os doces (ui!), fazer a lista de supermercado, ajudar a minha mãe com as coisas dela, preparar a casa e todas as outras coisas que à distância fazem as delícias mas que depois quando chega a hora só dá vontade de fugir e pensar "mas porque é que eu não fui para fora este ano". Contudo, não posso deixar de dar Graças. Vou estar com os meus, a mesa (ainda) é farta e não posso deixar de sentir o entusiasmo e a felicidade da minha filha por estes momentos.

Para já o melhor mesmo é arregaçar as mangas...

Bad mammy!!

O meu homem foi às compras com a filha e trouxeram-me um presente de Natal. Eu logo que percebi que era para mim fechei os olhos e disse "ponham ali, ponham ali que eu não quero ver". Depois, assim que ele virou costas, voltei-me para a pequenina e perguntei: "Então diz lá à mãe o que é que está dentro do saco?".

Para que o Natal corra bem...

Não vá para as lojas experimentar vestidos justos!

Dia 25 ainda vai tudo corrido a salada e a tofu!

O durante e o depois da festa

No estado normal!
Tadinha até parece que lhe estão a fazer mal. Tive que me conter para não a ir buscar...

Mau, mau...

Então não é que todas as toalhas de mesa, runners e afins natalícios do Ikea estão esgotados?!

A festa

A festa de Natal correu bem, mas apesar do entusiasmo inicial ela acabou por não vestir o fato de Natal e também não dançou nem cantou no palco. Ficou lá quietinha à espera que a coisa acabasse. Enfim, nada que eu não estivesse à espera. A minha atrevida e saída-da-casca filha muda de personalidade quando saí debaixo da asa e transforma-se numa menina tímida e quieta. Depois lá participou no lanchinho e quis ficar mais um bocadinho. Já não é mau.

I love you!

Ela não tem aulas de inglês mas deve ter apanhado a frase no mesmo sítio onde viu os beijos na boca. Aproximou-se de mim, olhou à volta para ver se ninguém estava a olhar e disse baixinho: I love you mãe.

Espertinha!

Hoje o pai ficou com a missão de levar a Leonor à escola de manhã. Tarefa difícil! É claro que ela lhe trocou as voltas e acabaram os dois no centro comercial... às compras, portanto!

Sobre esta matéria é difícil perceber a quem ela sai mais se a mim se a ele...

Então, já não se consegue enganar uma criança de 3 anos?

Ontem, estava eu com a lenga-lenga do bom comportamento, das prendas e da visita do Pai Natal quando a Leonor me interrompe e diz: "Mas mãe, as prendas são a m-ã-e e o p-a-i [assim mesmo pausadamente] que compram!". Como não me quis dar por vencida ainda respondi: "Ah pois, mas há sempre uma que é especial e que é o Pai Natal que entrega!"

Acho que lhe consegui instalar a dúvida!

Muito digno de registo!!!

O Diogo vai receber o prémio de honra da escola. Eu, madrasta BOA, lá estarei a aplaudir!!! Menino lindo!!!

Festa!

No sábado de manhã temos a festa na escolinha da Leonor. Há pelo menos um mês que eles andam a ensaiar mas só há uns dias lhe consegui arrancar que vai cantar a "canção da senhora e da estrelinha". Seja lá isto o que for estou em pulgas!

Castigo!

No outro dia não choveu mas também não fui correr. Deu-me a preguiça, mas não deve ter sido só a mim. A vizinha que ficou de me acompanhar também se fez esquecida!! Hoje, para castigo, vi-me grega para vestir uma saia justinha, quase não passava nas ancas. E ainda o Natal não começou a sério...

A ver se chove

Combinei ir correr/andar com a minha vizinha às 21H. Mas estava a ver se chovia... É isso e a elíptica às 07 H... não apetece nada. Dizem que depois de nos habituarmos não queremos outra coisa mas até lá é penar!

Modo Natal e em pulgas!!

Entrei definitivamente em modo Natal! Lá por casa já se respira e vive a época há pelo menos um mês. Estávamos ainda no início de Novembro quando a Árvore de Natal foi feita e a casa decorada (e não, ainda não me fartei). Agora é altura de pensar no aspecto gastronómico da coisa. Venham os sonhos, as fatias douradas e as deliciosas azevias...

Dia 25 vai ser lá em casa e se, assim de repente, a ideia de cozinhar para 25 a 30 pessoas me pôs a hiperventilar, agora estou na fase de "na boa". Claro que o facto da sogrinha já ter avançado que vai levar o almoço feito ajudou. Eu só tenho que pensar nos docinhos.

Hummm, que bom.

Ai o que me espera

Outro dia estávamos em plena sessão de mimos mãe filha, quando ela dispara, muito baixinho para ninguém ouvir: "Fecha os olhos mãe, posso dar-te um beijinho na boca?"... até aqui nada de novo, até que ela sublinha "com língua?"...

Escusado será dizer que se seguiu logo logo uma sessão de esclarecimento sobre quem pode e em que circunstâncias extremas se podem dar beijinhos na boca....

Hoje trabalho em casa

E na minha "pausa para café" já estendi a roupa, aspirei a sala, limpei o pó e arrumei o quarto. Tudo isto para além do trabalho que já fiz. Só mais uma coisinha e já posso ir buscar a piolha para irmos lanchar. Isto sim é produtividade!

Ser super qualquer coisa

Há muito que acalento um desejo, o de ser uma mulher elegante, organizada e eficiente. Daquelas que quando chegam a casa de salto agulha no pé, em menos do nada sacam do frigorífico os ingredientes para um jantar requintado e preparam-no ao mesmo tempo que dão banho, alimentam e colocam para dormir as suas crias (também elas muitíssimo bem educadas) e depois ainda têm tempo para um momento a dois calmo e tranquilo...

A realidade dos últimos dias não tem sido mais diferente deste cenário. Chego a casa descabelada depois de um percurso no carro em que a cria vem aos berros, começo a fazer o jantar e das duas uma ou esqueço-mo dele enquanto tento acalmar/dar banho/vestir/entreter a mais pequena, ou reparo que faltam os ingredientes principais para o prato que de manhã tinha decidido fazer. O resultado dá no mesmo: não há jantar ao invés há uma espécie de snack (com sopinha vá). E depois de conseguir ter finalmente tudo mais ou menos organizado, não antes das onze da noite, lá me sento finalmente no sofá enroscadinha nos meus mais que tudo e em menos de 5 minutos adormeço. Enfim, hoje é outro dia e pode ser que as coisas sejam diferentes. Mas vou passar pelo take away, pelo sim pelo não.

Vaidosa(s)

Eu não quero só falar do Natal mas o tema parece que não me larga. Hoje foi dia de fotos de Natal na escola. Não fui de modas e mandei a miúda para a escola de vestido, meias e casaquinho. Não foi de sapatos porque não tem (nós lá por casa somos mais pro prático) mas foi de botinhas. Palpita-me que vai ser uma daquelas fotos que ela quererá esconder quando for crescida.

Mas foi com boa intenção filha. A mãe jura.

Mentira tem perna curta!

Fui me embora sem dizer à Leonor que me ia embora. Não sabia o que dizer. Nunca fui boa com despedidas. Do outro lado da linha, já a muitas milhas de distância, expliquei-lhe que tive que apanhar um avião, como ao que o Pai Natal usa (ela acredita do velhinho de barbas mas não vai na conversa de que o trenó voa e muito menos que é puxado por renas). Associação de ideias imediata: "Ah, então foste buscar a minha prenda?!". Lá tentei explicar-lhe que não, mas a explicação não surtiu qualquer efeito. Logo, qual foi a primeira coisa que ela me disse quando me foi buscar ao aeroporto?

- "Onde está a minha prenda?"

(Mas depois seguiu-se uma sessão de beijos e mimos e abraços e bejinhos à esquimó)

Mensagem particular

Querida SCAS creio que agora já é possível fazer comentários. Confesso que não sou muito dada a tecnologias mas acho que já resolvi o problema. Entretanto, aqui fica o meu email manuelasg@live.com.pt

bjinhos

De regresso

Não há nada como regressar a casa. Por vezes entre fraldas e biberons, entre bibes e canais Panda perguntava-me onde estava aquela parte de mim que gostava de pegar na mala e viajar para bem longe, de preferência sozinha. Agora percebi: ela continua a existir, não morreu, mas agora é Mãe.

Ora, bora lá dar um saltinho a Luanda

Um dia e meio para ir (é preciso economizar), um dia para trabalhar, um dia para voltar. Coisa pouca mas já sinto um friozinho na barriga a pensar nas 3 noites que a miúda vai ficar sem mim (e eu sem ela, leia-se). Este tipo de coisas era bem mais giro quando não tinha que pensar na outra ponta do meu cordão umbilical.

Shopping Addiction

1. Ontem a caminho de casa já no carro:

ela "Mãe tens moedinhas?"

eu "Sim, porquê?"

ela"Então vamos às compas, vamos?"

2. Ainda ontem...

ela "O mano tá em casa?"

eu "Não filha, o mãe do mano é que o foi buscar à escola e agora o mano vai para casa da mãe do mano"

ela "Porquê?"

eu "Ora coitadinha ela também tem saudades do mano."

ela "Então poque é que ela não compa outro?"

Nata 2011 - A prenda

Quando me via à rasca para comprar coisas para um miúdo de 4 (que já tinha quase tudo) lembro-me de pensar "se fosses miúda é que era". Mas agora que tenho uma miúda com quase 4 vejo-me novamente à rasca. Há tanto por onde escolher que não sei para onde me virar. Ela só vai ter um presente, portanto, esse terá mesmo que ser o Presente. Isto não quer dizer que seja caro, pelo contrario, mas tem que ser aquele que lhe ponha os olhos a brilhar.

Lá em casa adoptámos a máxima uma prenda por miúdo. E só. A Leonor só este ano está a associar prendas a Natal e já vai no bom caminho. Cada anúncio que vê é logo "Compas para mim, compas, pai?" (sim, ela sabe a quem pedir lá em casa!). Nem o bebé que aparece no início do anúncio da Calzedonnia lhe escapa. Já o Diogo utiliza uma técnica diferente, nada parece lhe interessar mas depois se vê menos que uma mão cheia de prendas na Árvore de Natal, ui, recorre logo aos livros do Continente para marcar o que lhe interessa. Este ano vai ser diferente espero que ele consiga perceber.

Construir relações

Passaram o fim-de-semana a brincar juntos, sem portas trancadas e gritos de "o mano não quer brincar comigo!". No domingo ficaram 1 hora sozinhos nos corredores de brinquedos do Continente (o tempo de eu fazer compras de que necessitava), a ver, estudar e experimentar todos os brinquedos. No final não pediram nenhum... temo que venha dali uma lista de desejos de Natal interminável....

Hoje de manhã ela viu o mano a dormir na caminha dele e sei que mais logo vai perguntar porque é que ele não está lá.

É assim a vida.

Mariana Rute

Sim, é este o nome que a minha filha dá às suas bonecas.

Agora sim, começo a recear pelo futuro da miúda!

Como acabar com o espírito de Natal em 3 segundos

Na sexta-feira cheguei a casa toda contente, a Leonor veio abrir-me a porta toda excitada a dizer que o "Bobby" estava lá fora e já tinha tomado banho. Estranhei. Olhei para o lado e vi o caozinho dela no chão. "Tá nada lá fora, olha ali o Bobby filha!". "Não é esse mãe é o outro, o verdadeiro". Estarreci! E para comprovar lá veio o bicho todo molhado "comprimentar-me". A minha vontade imediata foi voltar costas e sair por onde entrei... mas respirei fundo e aguardei para ver até onde aquilo ia dar, afinal o Sr. Pai já tinha tido a brilhante ideia de trazer um caozinho lá para casa no passado. Dessa vez a coisa correu muito mal. Era um filhote de serra da estrela, endiabrado, que fez xi-xi pela casa toda (que o Sr. Pai teve que limpar) e que quase deitou o prédio a baixo com os latidos (ao ponto do Sr. Pai ter que passar a noite com ele na cozinha).

Desta vez o cão era crescido, mas de porte pequeno, peludo, educadíssimo e calado. O problema foi mesma a Leonor que não o largava e que ora chorava porque ele não lhe lambia ora chorava porque ele queria morder (mentira, o coitado do bicho estava era farto dela) ora chorava por qualquer outra razão... um inferno. E depois havia o pêlo que o bicho largava cada vez que se mexia... como o Pai é alérgico bastaram umas horas para ele estar aflito e quase não conseguir respirar... Resultado: No Sábado à tarde lá fomos arranjar uma nova casa para o cão.

Como é que o bicho apareceu lá em casa? Ora, andava perdido perto do trabalho do Sr. Pai, que começou a alimentá-lo por pena. E vai daí o cão deve ter pensado "Sucker!" E toca de lhe entrar no carro... Esperto o bicho!

p.s. eu assumo que não gosto de bichos, não gosto em especial do trabalho que dão e prefiro não ter nenhum mas sou incapaz de largar o bicho na beira de estrada, que foi possivelmente o que os anteriores donos lhe fizeram. Isso sim é criminoso. Este é educadíssimo, obediente e muito meigo e não fosse o pêlo talvez, talvez eu considerasse a hipótese...

Ballet ou talvez não

Como na escola não há actividades extra-curriculares pensei em colocar a Leonor numa actividadezinha extra. Como tivemos uma má experiência com a natação (o ano passado em 3 meses só foi umas três vezes, por conta das otites, constipações e coisas que tal) este ano lembrei-me do Ballet! "A miúda até é magra, está sempre a dançar e precisa de regras, por que não ?!" Lá fomos o fim de semana passado... mas com muita pena minha ela não gostou muito. Só saiu do meu colo duas vezes para se ir juntar às outras meninas e no fim disse que não queria voltar.

Pronto, agora tenho que encontrar outra actividade, ou talvez não, porque o que ela me diz é que prefere ficar em casa com a mãe e o pai.

Antes do Natal...

Convém deixar, para memória futura, umas notinhas sobre as férias de Verão, este ano reduzidas a uma semana de praia por conta de tudo... da conjuntura económica e do seu reflexo no orçamento familiar, do querermos estar algum tempo em casa (agora já não precisamos ir de férias para o campo, levo a Leonor a ver as ovelhas no quintal do vizinho), do trabalho do pai, enfim de tudo.

1. Fora poucas mas souberam bem. Podiam ter sido melhores se o tempo tivesse ajudado, mas adiante.

2. Tivemos "amiguinhos" e gastei mais de 150€ em produtos para acabar com piolhos e lêndeas. No plural mesmo porque também nisto fui solidária com a minha filha... ergh! (Em caso de dúvidas perguntem-me tudo já que fiquei a conhece todos os principais produtos que há no mercado).

3. Depois de passar duas semanas em casa com ela parte de mim, uma pequenina parte de mim, sentiu uma grande alegria em voltar ao trabalho.

... ou quando o chinês o decreta!

Ora bolas, vai uma mãe entusiasmada e com espírito de Natal comprar luzinhas e tem como resposta "ainda é cedo... não estão allumadas!" Bolas...

O Natal é quando a mãe quer!

E a mãe aqui já levou a sua cria a comprar bolinhas e enfeites para a Árvore de Natal!! Palpita-me que este fim de semana vamos começar com as decorações. É a desforra já que o ano passado não consegui fazer a Árvore de Natal!

... das mudanças

Oito meses depois a casa ainda faz eco, ainda não tenho rotinas e faço 20 quilómetros para ir às compras... mas o silêncio compensa!

Ensaios...

Aos poucos voltamos... e nada como uma imagem renovada. Estamos em testes.

Por estes dias a mãe está a ver se o último neurónio não se queima, o pai anda stressado e os miúdos andam a pular de sítio em sítio. Estamos quase, quase de férias.

Primeiro dia de praia 2011 para esquecer!

Há umas semanas atrás decidimos ir à praia. Estava finalmente calor, o "maninho" estava connosco e a Leonor não falava noutra coisa.

Na véspera, toca de preparar o lanche, ir à procura do chapéu de sol, dos fatos de banho e das toalhas (tudo ainda encaixotado e colocado na arrecadação). Se eu fosse uma pessoa minimamente organizada este seria um assunto resolvido e despachado. Mas não, a preguiça levou a maior e toca de "amanhã levanto-me cedo e arrumo tudo num instante". Claro que a coisa correu mal e acabámos por sair de casa já passava das onze da manhã, mas devidamente equipados!

Como mudámos de casa o pai sugeriu irmos a uma praia da zona... mas o ventinho que se fazia sentir e as águas frias da costa Oeste depressa fizeram-nos mudar de ideias. Pela minha mãe soube que o tempo não estava melhor em Carcavelos, assim toca de rumar à Costa... Demorámos quase um hora a lá chegar e o ventinho tinha-se transformado em vendaval... estava simplesmente horrível. Mas quem conseguia demover a Leonor, com o seu fato de banho da kitty, chapéu da kitty e balde e pá da kitty? Eu não consegui e preferi enfrentar o mal disposto do pai. Lá fomos, corajosamente, areal fora os 4, com a areia a bater-nos no corpo. Conseguimos aguentar uma hora e no fim até a Leonor já se queria vir embora... Acabámos por ir fazer um churrasquinho no terraço solarengo e abrigado lá de casa.

Moral da história: Quando uma coisa começa mal o mais certo é piorar!

O fim das fraldas!

Temos tudo atrasado mas este post eu tinha que pôr: Acabaram-se as fraldas lá em casa! A semana passada começámos a por-lhe a cuequinha e a dizer que afinal ela já é uma menina crescida. E depois de alguns descuidos ela lá percebeu. No fim-de-semana tirei a fralda da noite. E pronto.

Alguns factores contribuíram para este processo rápido e curto:

+ O facto dela já ter três anos e já perceber o mecanismo da coisa.

+ O processo foi simultâneo escola e casa (vá confesso, tive direito a repreensão por parte da professora por que tinha que me empenhar mais)

+ Já algum tempo que a punha a fazer chichi antes de ir para a cama e de manhã quando a acordava (independentemente da fralda).

+ Ter (muitas) cuecas da Kitty!!

Pois é, a minha menina está uma crescida!

Carnaval!

Pois o carnaval já lá vai.... mas as fotos chegaram ontem e as minhas não eram dignas de registo.

Este ano foste uma linda borboleta! Nem que para isso eu fosse obrigada a comprar 4 pares de asas, tantas quantos os dias de folia! Agora lá estão todas remendadas dentro do cesto, juntamente com os fru-fru, as saias de tule, as tiaras, as varinhas, etc que fazem as delícias das amiguinhas mas a que tu pouco ligas.

Comentário a registar:

-Estavam a passar várias imagens do carnaval por esse mundo fora e quando vê imagens do sambodramo exclama alto:

- "Ah, aquilo sim! "

p.s. Ok está prometido um dia vamos as duas desfilar para o sambodramo!

Carnaval!

Pois o carnaval já lá vai.... mas as fotos chegaram ontem e as minhas não eram dignas de registo.

Este ano foste uma linda borboleta! Nem que para isso eu fosse obrigada a comprar 4 pares de asas, tantas quantos os dias de folia! Agora lá estão todas remendadas dentro do cesto, juntamente com os fru-fru, as saias de tule, as tiaras, as varinhas, etc que fazem as delícias das amiguinhas mas a que tu pouco ligas.

Comentário a registar:

-Estavam a passar várias imagens do carnaval por esse mundo fora e quando vê imagens do sambodramo exclama alto:

- "Ah, aquilo sim! "

p.s. Ok está prometido um dia vamos as duas desfilar para o sambodramo!

Anjinho da Guarda!

Há uns meses li num blog que me é querido e que visito com alguma frequência uma espécie de reza infantil que a mãe desse blog ensinou à filha para ela dizer antes de se deitar. Não sendo eu uma pessoa religiosa, aquilo tocou-me e passei a fazer o mesmo com a Leonor quando a ia deitar.

"Anjinho da guarda, meu protector guarda a Nono de noite e de dia." É claro que ela perguntou-me o que é que aquilo queria dizer. Lá lhe expliquei e também lhe disse que sempre que ela se sentisse assustada e a mãe ou o pai não estivessem ao pé dela, ela podia dizer estas palavras para se sentir menos assustada.

Passou-se e confesso que a rotina durou apenas uma ou duas semanas. Qual não foi o meu espanto quando há pouco tempo, dois ou três meses depois, "apanhei-a" a repetir para si a frase que lhe tinha ensinado.

- "É para quando eu estiver assustada, não é mãe? E onde é que ele guarda a Nono?". Expliquei-lhe que estava tudo bem e que o Anjinho da Guarda guardava a Nono no coração. E lá ficou a frase adaptada: "Anjinho da guarda, meu protector guarda a Nono de noite e de dia no coração".

Filha temos que mudar o discurso...

... ou daqui a uns anos vais achar que estiveste doente durante toda a tua infância. Não é assim. Apesar destas coisas que nos têm chateado, ultimamente com mais frequência, tens tido uma infância tranquila recheada de muitos momentos doces.

Mais uns dias maus para esquecer...

Isto é vira o disco e toca o mesmo, para quem ainda se lembra do que eram os discos de vinil... tivémos um fim de semana horrível e uma semana para esquecer. O "bicho" que a atacou deixou a um passo do internamento devido à perda de peso. Continuámos à procura da "responsável", sem sucesso, e com todas as análises a virem, graças a Deus, negativas. À força de tanta vitamina já começou a recuperar o apetite. Menos mal que as minhas forças para as batalhas alimentares já estavam a ir abaixo.

Hoje o dia começou com o nascer do sol, para mais um exame, mais uma tentativa de descobrir o que raio lhe causa as dores de barriga. Amanhã terá que ser, novamente, picada... esperamos que seja a última. E claro, sempre com os olhos postos na balança.

Ora vamos lá ver se me oriento... (continuação do post anterior)

As afirmações da educadora só vieram confirmar aquilo que já achava. Ela já foi mais desenrascada, mais independente. Agora parece que tem uma necessidade absoluta de estar agarrada a mim, de me ter perto da vista e ao alcance da mão.

Acho que a minha menina está carente. A ausência forçada do pai (trabalho, trabalho, trabalho), o fim das rotinas que ambos tinham (era ele que a ia pôr e, muitas vezes, buscar à escola) ou o ele não estar em casa parte da noite, devem-na ter afectado mais do que suponhamos.

Ao mesmo tempo a versão dela à escola aumentou. "A escola é feia, os meninos são feios, as professoras são feias". O registo não sai disto e não muda de tom. Aproveitando a conversa com a educadora (a terceira educadora este ano!) mencionei o facto da instabilidade na escola não a estar a ajudar e que começava a achar que ao final destes meses todos o problema não podia ser só dela. Alguma coisa também estava errada na escola. Conversa puxa conversa (no bom sentido porque esta educadora é excelente) e ao final do dia já estava a falar com a directora e com a proprietária do infantário.

Problema nº2

Na escola a Leonor entra em stress cada vez que a hora do almoço chega. Não só obrigam-na a comer como lhe tiram o caozinho e a chucha se ela não o fizer. Chantagem, por tanto. E isto é mau, mesmo muito mau. Ao ponto de ela vomitar várias vezes por semana. Novas ordens: não quer não come! É assim que funciona em casa é assim que tem que funcionar na escola. E desde o início que tenho insistido para que eles façam isto mas só agora (e foi preciso bater o pé) me estão a dar ouvidos. (Acho que só um pai que tem um filho que não come pode perceber a angústia que é a hora da refeição. Não se pode transformar esse momento em batalhas porque aí perdemos a guerra).

Problema nº 3

Dores de barriga. Todos os dias. Várias vezes ao dia. Psicológico ou físico? É o que ainda estamos a tentar perceber.

E até ao final da semana temos que decidir se a mantemos ou mudamos de escola. É claro que o meu primeiro instinto é tira-la de lá... e já o teria feito se achasse que era o melhor para ela. Se é verdade que a escola falhou no sentido de não ter conseguido trabalhar com ela e de cativa-la, também é verdade que a nova educadora tem feito um esforço extra para resolver os problemas. Também noto um esforço maior por parte da directora de mudar algumas regras para melhorar a integração da Leonor. Mas será que isso é o suficiente para mudar a imagem e alterar a aversão que ela ganhou à escola?

Não sei bem o que dizer por estes dias...

Estou preocupada e triste mas ao mesmo tempo a pipoca fez anos e fizemos as festas de aniversário e tivemos toda a gente lá em casa e foi muito, muito bom. Esta dualidade pode parecer estranha mas é como ando por estes dias.

Tudo começou dois dias antes do aniversário da Leonor. Quando liguei para a escola a perguntar quantos meninos e meninas faziam parte da turminha, por causa dos saquinhos de lembranças. Aproveitando a ocasião, a educadora perguntou se podíamos falar um pouco sobre a Leonor. É que achava a Leonor instável emocionalmente, mais dependente de um adulto e ao almoço era uma guerra para ela comer.

Fiquie em choque, confesso... não é que não achasse a Leonor mais embirrenta do que o costume, a pedir mais mimo, mais colo e a comer menos do que o habitual, mas as coisas ganham outra proporção quando alguém de fora nos chama atenção. Deixa de ser um habitual exagero de mãe para ser algo concreto. Algo se passa de facto.

Panda!!

Funcionou!! Afinal não meti água e consegui inscrever a miúda nos parabéns do PANDA!

Assim, dia 15 a leonorzita passa:

- 12.25

- 20.17

SPRING SHOW 2011

O EVENTO SPRING SHOW 2011 este ano REVERTE a FAVOR da "AJUDA de BERÇO" !!! (Entrada 1€)

Este ano 30 Bancas c/ preços de arrasar, aproveitando p/ contribuir p/ uma causa tão importante que são as CRIANÇAS !!!

29 ABRIL (6ªfeira) - 12h às 20h

30 ABRIL (sábado) - 11h às 19h

Local

HOTEL REAL PALÁCIO ***** (perto El Corte Inglés e Hospital Paricular) - Lisboa

JO ANINHAS - Roupa 0 aos 12Anos

WEBCAMISA - Camisas Mulher e Boxer p/ Homem

CASA de CHOCOLATE - Bolsas, Estojos-Crianças

BOX-LX - Malas

MILEFIORIE REMIX - Bijuterie

GANDA MALHA - Roupa Mulher

NEGÓCIO PERFEITOS - Jóias em Prata

As MARIAS DOCES e SALGADAS - Bolachas e Chás

AMOR às CORES - T-Shirts e Diversos Crianças

ANDAR nas NUVENS - Sapatos Criança

GUNGA DESIGN - Slings e Acessórios p/ Bebés

SANTA COR - Cestos e Toalhas Praia-Diversos

As CASQUINHAS do JARDIM - Casquinhas-Decoração

QUADROS - Myrna

IFASHION ACESSORIES - Bijuterie

ALTA SELECÇÃO - Produtos Gourmet

MODAMBULANTE - Roupa Mulher Cashemira

MAHARANI - Roupa Mulher

ALMEIZONI - Bijuterie-Pérolas

ATELIER da TUFI – Letras e Santinhos

ONDE ESTÁ A MAGGY ? - Acessórios Homem e Mulher

LUA NOVA - Loiça p/ Crianças

IN BAG - Arrumação dentro das Malas

AGULHA NÃO PICA - Aprenda a bordar à mão

CC's - Biquinis e Saídas de Praia

Lã & Cia - Artesanato em Feltro, Lã e Tecidos

BARATA TONTA - Diversos Criança

ORGANIQUE by HYMALAYA - Cosmética Natural

ANA SARAIVA LOBO - PatchWork

DCK - Fatos Banho Rapaz / Homem

"PUFF BAR" - Música, Café, Refrigerantes, umas deliciosas areias e claro puffs :)

A uma semana do grande evento...

... estamos ainda a braços com as pintinhas que povoam o corpo da cria aniversariante! Lá para terça é capaz de regressar à escola, pelo que se impõe, again, a compra urgente de saquinhos e doces para a pequenada lá da escola, a encomenda do (s) bolo (s), que tem que ser "côr de rosa, com a Kitty e corações". Ela imaginou e ela assim o terá! E refazer a lista de comidinhas porque, como era de calcular, à última hora o pai lembrou-se de mais uma dúzia de famílias amigas que "têm que vir"... estou em crer que se tivéssemos mais filhos (em conjunto) e se tivéssemos que organizar mais festas de aniversário (não temos muitas hipóteses de meter o bedelho na do Diogo), talvez Portugal não tivesse que pedir 80 mil milhões.... talvez ficasse pelos 40...

Ai, ai que semana horrível esta

Estamos mal...

Pipoca está cada vez mais empipocada. Ontem contei 40, só num pé... Hoje vamos ao médico porque ela não parece nada bem.

Eu estou com os complexos de culpa "mãe trabalhadora" ao rubro porque não consegui tirar dias para ficar com ela em casa... para além disso já perdi a conta ao número de caracteres que tenho de escrever até sexta-feira e amanhã há greve de metro pelo que sou obrigada a vir mais tarde.

Como estragar um momento...

Ontem foi dia de anos do Diogo. Correu tudo muito bem, consegui levar intactos os doces até ao lugar da festa, estava tudo muito giro e os miúdos divertiram-se. Às tantas o Diogo veio buscar a irmã que estava sossegada no meu colo. "Dá cá ela" e ela lá foi pela mão dele para ser "apresentada" aos amigos dele. Um momento giro, daqueles que nos colocam um sorriso nos lábios. E assim estávamos eu e o pai deles a contemplar a cena: ela, dengosa, rodeada por eles e eles desejosos de a agradar... quando me virei para o pai e disse-lhe: "Agora imagina quando eles tiveram 15/16 anos..."

A minha pipoca está toda empipocada!

E é assim que a menos de 2 semanas de completar os três anos a Leonor tem a sua primeira doença infantil. Varicela! Bem me queria parecer que tanto colo e tanta birra manifestada nos últimos 3 ou 4 dias tinham que ter uma razão de ser. E ontem, depois de virmos dos anos do mano, lá apareceram as borbulhitas. Agora toca a avisar toda a gente... ai, que bom.

Ainda da crise

Estava agora a trabalhar numa entrevista que fiz a um responsável de uma empresa cujo o controlo irá passar em breve para accionistas angolanos. Não posso deixar de sentir orgulho naquele senhor que tudo faz para manter coeso e firme uma estrutura construída ao longo de cinco décadas, garantir a médio e longo prazo a continuidade dos 400 postos de trabalho e o crescimento sustentado do grupo. Um acordo que teve que ser, no entanto, "explicado" cá dentro não fosse melindrar algum "colonialista" mais fervoroso. Face à conjuntura actual o que é que interessa afinal a nacionalidade do investimento?

Ahhh nada como uma boa pechincha logo pela manhã

9.10 da manhã e já estava eu às compras!! Perdi-me numa liquidação total de uma loja IZI. E foi a ver-me a agarrar em candeeiros para o quarto, espelho, caixas de arrumação, cortinados e barbacue tudo com menos 50%. Só não consegui o tapete da sala porque ouve quem arrebata-se os dois que eu tinha de baixo de olho!! À parte esta minha euforia, há uma realidade bem dura por detrás.

Quando um dia me dirigi à loja e percebi que iam fechar não resisti a perguntar à rapariga da caixa o que é que ia acontecer. Não pude ficar indiferente às lágrimas com que me respondeu que iam quase todos para o desemprego. Uma coisa é ouvirmos falar em números de desemprego outra bem diferente é darmos um rosto a esses números. Contudo, passado o primeiro impacto não pude deixar de pensar que é verdade sim, a crise está aí e veio para durar mas ela não é culpada por tudo. Olhando para esta mesma loja, acho que ela nunca esteve bem. Estava assim há anos e assim permaneceu empoeirada, mal organizada, pouco atractiva, sem acções de promoções atractivas, etc.. Situada entre um Dolce Vita e um Ikea, era obvio que não podia durar muito mais tempo e a crise só veio apressar o seu fim. E se calhar como esta muitas outras lhe vão seguir o exemplo. Mas haverá sempre outras que vão aprender com a crise, fazendo as apostas certas e trabalhando ainda melhor. Mais do que cruzarmos os braços é preciso é arregaçar as mangas.

No corre, corre dos aniversários...

+ Convites da Leonor impressos e prontos a entregar...

+ Ementa mais ou menos feita...

+ Decoração mais ou menos pensada - e acho que vai ficar por aí mesmo porque estive a ver preços dos pratinhos e copinhos e outras peças com o tema da Hello Kitty (foi ela que escolheu) e ia caindo para o lado. Assim, vou aproveitar tudo o que é cor de rosa e que sobrou da festa do 1º aniversário (toalhas, travessas e pratos) e utilizo as bonecas dela, se ela deixar...

+ Etiquetas para os saquinhos da festa da escola impressos (este ano só estes é que vão receber saquinhos com lembranças, os outros já estão crescidos! Bom talvez reserve alguns para os mais pequeninos). Nota: Preciso de ir à procura dos saquinhos...

Entretanto, este fim de semana temos os anos do mano, para a qual me foi pedida ajuda. Boa oportunidade para testar algumas receitas...

+ Ementa preparada (bolo de bolacha, bolo de chocolate, mousse de Chocolate, Salame de chocolate, folhados de salsicha... até ver é isto mas acho que ainda vou experimentar mais qualquer coisa... até porque comprei quilos de gomas e tenho que lhes dar uso...)

+ Urgente - Blocos de esferovite.

+ Não esquecer de encomendar bolo de aniversário!!!

Ups!

Estava eu entretida a ler uma receita de iogurte de bolacha quando a minha irmã me ligou a perguntar: "O que queres como prenda de anos?" Inspirada respondi "Ah pode ser uma iogurteira". E pronto agora tenho uma e não faço a mínima ideia de como fazer iogurtes magros (ou de qualquer outra espécie, já agora) porque as receitas que eu leio têm desde leite condensado, a compotas, bolachas, chocolates (e aqui vale tudo até iogurtes de ferrero rocher), etc...

É desta que eu a rifo!

Hoje de manhã, e como prometido para evitar começar o dia logo com uma birra, parei nas bombas para um café e um pastel de nata. Sentámos e partilhámos o bolo que faz as delícias da mãe e da filha. Estava a levantar-me da mesa quando ela se vira e diz:

- "Vamos embora poquê? A mãe tá godinha e não pode comer mais pastel de nata?"

...

Mimada e birrenta...

... é como está a ficar a Leonor. Desde entrar numa loja e, do nada, mandar a baixo um expositor, a fazer uma birra, daquelas de bater o pé e chorar até mais não, quando é contrariada. Irra, que raio de fase!!

E isto é uma fase, certo?!

Inquietações

285 mensagens desde que acidentalmente criei este blogue - um dia lembrei-me de ver como é que "isto" funcionava e só semanas depois é que reparei que "isto" foi criado. O nome surgiu porque na altura da brincadeira estava distraída a cantar a canção "Uma flor". E isto diz tudo sobre a minha relação com as TI - e chego à conclusão que isto é tanto para ela como para mim. Mas há muito de mim, muito de nós, que fica lá fora. Não é fácil gerir e por vezes dou por mim a apagar os textos antes de os colocar... não sei... por vezes deseja que não fosse assim.

Do fim de semana e de como eu gostaria de ser uma boa dona de casa

Acalento o desejo de um dia ser uma boa dona de casa. Gostava de chegar a casa e ter tudo arrumado, perfumado e em ordem. Mas não, não é isto que normalmente acontece. Hoje, por exemplo, sei que vou chegar e ver as mantas onde nos enroscamos ontem a ver tv todas ao molho em cima do sofá, ao lado e pelo chão os brinquedos que a Leonor deixou (apesar das ordens expressas que brinquedos só no quarto), o quarto dela vai estar o caos e no meu o escadote, o varão, os cortinados e os quadros estão lá ao canto à espera que "alguém" se lembre de os pendurar (eu já tentei mas se não me ajeito com o martelo achei melhor nem tentar com o berbequim). E depois há casacos nas cadeiras, mochilas com fraldas, revistas em cima da mesa, etc... E roupa para passar a ferro?! Ergh, nem quero pensar nisso!

Mas custa, custa estar sol e não aproveitar e foi isso que eu fiz. Sábado o dia todo na rua, às compras, e Domingo a tarde toda no parque lá de casa. Ela e o mano a brincarem e a andar de bicicleta, eu sentadinha à sombra a ler e a ocasionalmente a prestar apoio à pequenada.

Ai, ai esta semana vai ser tão difícil!!

Dias chatos estes...

Mãe e pai desencontrados, constipação e irmão ausente em passeio com mãe. O suficiente para baralhar a cabeça da miúda.

-"Hoje é fim de semana?" "Não filha, vais para a tia porque estás muito constipada".

- "O pai foi buscar o mano?" "Não, o pai foi trabalhar mas quando acordares o pai já cá está"

- "Vens me buscar?!" "Sempre filha, sempre!!"

Por entre os dias preenchidos lá vamos andando.

Falta um mês para o aniversário... e ainda não fiz nada....

xiiiiii pá!!

Já tenho 36.

Carnaval

Hoje levei uma Fadinha à escola e estava linda!! A "esvoaçar" lá foi ela para o meio dos outros palhacinhos e princesas. Estavam tão giros!!

Ontem entrei com ela pela primeira vez numa loja sephora, já sabia que ela ia delirar, mas não imaginava o quanto. Acho que se pudesse trazia tudo o que é frasquinhos e batons. À saída perguntou logo "amanhã podemos voltar à loja das meninas?".

Maus exemplos!

Ontem entrámos numa loja de brinquedos que há nas Amoreiras e que tem coisas amorosas para as miúdas, tipo caixinhas de música, bolsinhas com batonzinhos, verniz e maquilhagem, entre outras coisas do género (pirosas, vá!). Mal entra a Leonor agarra logo na primeira malinha côr-de-rosa que encontrou. Foi a correr para o pai "qué levar", ao que o pai, admirado por aquela manifestação (onde é que tens andado homem que não tens reparado que a miúda está a crescer!!), responde indignado e em voz grossa: "desde quando é que tiras coisas da montra sem pedir! Não levas nada!". Segue-se birra da filha e novos gritos do pai.

E a mãe, onde estava? Calmamente a sair da loja, como se não fosse nada com ela e nem conhecesse aquelas duas criaturas... A Leonor até pode ser uma versão mini minha mas o feitiozinho é o do pai e mais para a frente isto não vai ser fácil.

Eu... bom, eu esta semana volto lá para lhe comprar uma malinha côr-de-rosa com batons e vernizes e uma caixinha de música com bailarina (mas só lhe vou dar nos anos) e de caminho mais uns quantos artigos de decoração para a festa dela. (Isto se entretanto o pai arrependido não lhe comprar tudo antes). E assim se educa mal a criança...

Porquê mãe?

A fase dos "porquês" já começou lá em casa há algum tempo. Para evitar uma sessão contínua de "e porquê mãe?" e acabar na inevitável "porque sim!!" passei a dar-lhe logo a explicação mais longa e científica das coisas. Ela ouve e fica calada a pensar. Temo estar a criar um problema futuro mas para já estou a conseguir vence-la pelo cansaço. Entretanto, na escola já começou a fase de transição para a turminha dos mais velhos, (sugestão da escola). Lá esperta é ela mas quero ver como lhe vão tirar as chuchas e a vão separar do amigo cão, que a acompanha desde sempre.

Memórias

Ontem estávamos a regressar a casa à noite depois de termos deixado o Diogo "na casa da mãe do mano", quando na rádio começou a passar o Oceano Pacífico. Xiii, há quanto tempo não ouvia eu a música de abertura deste programa. Quando era mais nova e partilhava o quarto com a minha irmã adormecíamos a ouvir o Oceano Pacífico. Lembro-me da telefonia de capa de pele/plástico castanho chocolate do meu pai (que ele provavelmente ainda guarda na cave).

A vida era tão mais simples naquela altura... não trocava aquela telefonia por nenhum MP3, MP4 ou Ipod.

Quando percebemos que estamos a ficar mais maduras é...

... quando ficamos contentes por comprar um aspirador!

E não me apetece fazer mais nenhum comentário porque estou à beira dos 36 e estas coisas fazem-me pensar.

Alerta... piolhos!

Ontem quando fui buscar a Leonor tinha um recadinho à espera: havia novos "amiguinhos" na sala. Ui... de rajada passou-me logo pela cabeça uma série de imagens da minha infância e o drama que foi por causa dos piolhos. Cada vez que apanhava os ditos a minha mãe cortava-me o cabelo à "Marco Paulo" (cabelo curtinho com caracóis). Foi o suficiente para me traumatizar para o resto da vida. Fui logo comprar dois frasquinhos para acabar com os hipotéticos bichos, um para a Leonor e outro para mim.

Hoje, o meu cabelo, normalmente seco, está tão mas tão oleoso que parece que me besuntei com óleo e a pobre da Leonor teve que ir de tranças para a escola já que o dela escorria. Bem que eu estranhei aquilo não ter cheiro, afinal o efeito secundário é outro.. blerg!

Temos veículo novo!

Sendo certo que não lhe conseguirei evitar as quedas, apenas a vou poder amparar. É como na vida. Mas o que interessa é que seja feliz!

Vida no campo!

Isto de viver no campo tem destas coisas... ou se é organizada ou se arrisca a ter que percorrer 10 quilómetros para ir comprar manteiga às 10 h da noite. Um contratempo vá! Mas também se aprende algumas coisas. Por exemplo, no outro dia estava a tirar umas coisas do carro quando reparei que a Leonor estava no passeio a apanhar umas pedrinhas... olhei melhor e tive logo que gritar "larga que isso é coco de ovelha". Perante a passividade dela emendei "isso é coco de um bicho". "Argh" diz, só então, ela. Depois lá tive que ir (à internet claro) mostrar-lhe o dito "bicho".

3...2...1.... Partida!

É só para assinalar a data de início dos preparativos para a festa de Aniversário da Leonor. Para já só estou a pensar no que vou fazer, a recolher ideias e a seleccionar algumas receitas simples de preparar. Depois da trabalheira com 0 1º aniversário, o 2º foi caseiro e sem direito a festa, festa, mas agora desta vez não me livro da coisa. Por um lado não tenho problemas de espaço, por outro a miúda está atenta e não vai deixar passar em branco.

Assim, como todo o bom gestor, eu já ando a planear, para depois no final de Março começar a executar e em Abril alterar tudo, lembrar-me de 1001 coisas que me tinha esquecido, gastar em 2 ou 3 dias o triplo do que já gastei até então e acrescentar mais algumas dezenas de pessoas à lista de convidados!!

A este ritmo os preparativos para o Natal começam no final de Agosto!

A minha pequenina está menos pequenina

Ontem, enquanto lhe vestia o pijama dei-me conta que o bodie não só custava a apertar em baixo como as mangas lhe fugiam. Acontece o mesmo com os collans. É claro que já tinha reparado nisto há mais tempo e inclusive posto algumas peças de lado mas, entre uma nota e outra, passaram apenas uma ou duas semanas e agora todos parecem estar apertados e curtos. Faltam menos de três meses para o 3(!) aniversário da Leonor mas para mim ela continua a ser o meu bebé pequenino. E por mais que eu teime em "deixa que a mãe dá a papinha" e "deixa que a mãe veste-te" ela já me responde "não, mãe eu faço" ou "eu papo", enquanto me tira as coisas da mão.

Pena que no que toca a deixar a fralda e a chucha não seja tão independente. Nestes casos avança com um "mas eu sou pequenina" e com um olhar cândido. E lá me vai vencendo.

A culpa e a crise

Hoje à hora de almoço comprei umas botas e um vestido novos para mim mas confesso que me sinto tão culpada como se tivesse cometido um crime. Cada vez que abro os jornais só leio "é preciso mudar de vida, temos que parar de nos endividar", "o país está falido", "a taxa de desemprego vai continuar a crescer", etc, etc... E então, quem juntou uns trocos, não compra nenhum trapinho para si há meses e quer ajudar a economia portuguesa não pode comprar umas botinhas e um vestidinho nos saldos?

Ok, em abono da verdade também me sinto culpada porque comprei para mim e não para a Leonor. É verdade que desde que ela nasceu faço mais compras para ela do que mim. Porque me dá um gozo enorme, porque ela precisa e porque de facto o dinheiro não estica e prioridades são prioridades. Mas outro dia estava a ver um programa do Tim Gunn em que ele ajudava a renovar a imagem de uma mãe, dona-de-casa, que deixou de cuidar de si. Foi como se ela deixasse de existir. E não pode ser, afinal, como afirmou o Tim "as mulheres são as embaixadoras das suas famílias e, mais do que isso, são os modelos que as suas filhas vão seguir". Ah, pois é!

Do verbo convulsionar

Ela convulsionou... pela terceira vez. Coisa má esta que nos apanhou a nós desprevenidos, a meio da noite, e a ela com força. Desta vez foi muito longa e muito desesperante. A culpa foi de duas otites que estavam escondidas e que lhe provocaram uma febre súbita.

Mais duas caixas de antibióticos e ainda o Inverno vai a meio!!

Entretanto, a pipoquinha já voltou ao colégio. Custou-me tanto, estava tão murchinha mas já não podia tirar mais dias para estar com ela e como não tinha mais febre...

Taras e manias (dela, claro)!

Por saias e batons! Quer usar saias (normalmente usa calças e fatos de treino, afinal está frio, não é?!) e todos os dias pergunta se lhe comprei um baton novo!! Outro dia estava a ver o novo catálogo da Verbaudet quando ela chegou ao pé de mim e arrancou-mo das mãos. Disse que era para mostrar ao pai, para ele lhe comprar uma "sainha". Até canta "a saia da caroina, caroina" enquanto vai rodopiando! UI! Temos GAJA!!

"Mamã... Mãee... Maneiaaaa!"

E foram assim os últimos dias: Pipoca doentinha, mãe de serviço!

Hoje fugi (passado o susto e já com a pequena a convalescer e a recuperar forças) e deixei-a com o pai!

Partes boas de um dia chato

1. Ao final do dia troquei dois dedos de conversa com uma pessoa que considero uma referência e que não conhecia pessoalmente. Esqueci-me de lhe contar que na realidade já tínhamos falado por telefone vai para uns 15 anos...

2. Chegar a casa e ter os meus amores à espera e ter que cuidar, mimar, amar, brincar e tratar deles. Tudo isto ao mesmo tempo que se cozinha um rápido jantar, se limpa a balbúrdia que a Sra. D. Leonor faz na casa-de-banho, se come e se dá de jantar, se põe roupa a lavar/secar e se dá um jeitinho a mais umas quantas caixas que por lá andam por arrumar. Andei o dia todo a ansiar por estes momentos...

Isto está mal...

Nem com um belo, e bem regado, cozido à portuguesa e um arroz doce divinal me conseguem apagar esta tristeza... e ainda por cima me morre o Malangantana! Hoje o mundo ficou definitivamente mais feio e triste!

Chuva, chuva e mais chuva...

Hoje estou como o dia... triste. É daqueles dias em que se pudesse ficava agarradinha à minha pequenina ou no colinho da mamãe. Surpreendem-me as pessoas que acham romântico este tempo. Venha o sol, a praia e as bolas de berlim!

Saudades...

Ainda da mudança...

Como é que é possível ter uma caixa (das grandes) cheia de toalhas de bidé (sim, aquelas pequeninas)?! Como?!

Do novo bairro

Ainda não conheço o sítio onde moro, faltam-me as "referências", onde comprar o pão e a fruta, a lavandaria, o café, etc.. Como cresci num bairro pequeno preciso destas coisas para me sentir "em casa". Mesmo no trabalho, no meio de Lisboa, gosto de ter referências, gosto de passar na rua e cumprimentar as pessoas. Manias.

Moramos agora num R/C , com um terraço grande, e temos um grande espaço verde do prédio mesmo à frente das nossas janelas. Mas só ao final de uma semana é que a Leonor se apercebeu que podia ir "lá para fora" brincar. Claro está que agora não quer outra coisa. Ao fim de semana é um entra e sai em casa. que passo a vida de vassoura na mão.

Microclima lixado aquele que nos rodeia. De manhã está sempre nevoeiro. E o frio?! Sorte que a casa é quentinha e tem sol o dia todo.

Birra ou feitio?

Ontem chegámos a casa relativamente cedo. O jantar ficou pronto num instante (coisa rara) e toca de pôr a Leonor na banheira. Como ainda era cedo resolvi juntar-me a ela, para delírio da pequena. E vai de ficar de molho a relaxar e na brincadeira com ela. O pior veio depois quando me viu levantar para sair. Chorou, chorou, gritou e esperneou que se fartou. "Não chai mãe, não chai! Fica mais um bocadinho, é chó mais um bocadinho!" Meteu-me dó e, confesso, algum medo tal era o desespero da miúda. Lá a tirei do banho (o que com ela a espernear e a gritar não foi fácil) enrolei-a numa toalha e levei-a para a sala para a acalmar. Ontem foi o exagero, mas agora anda nisto quando é contrariada faz uma gritaria que só visto (acho que de manhã faz o mesmo quando o pai a acorda). Parece que fica possuída! Só espero que isto seja uma fase!

Feliz Ano Novo!

Entre caixas e caixotes e sacos e coisas por arrumar, mas de lareira acesa e mesa farta, lá entrámos no novo ano. Bem vindo 2011!

Apesar dos contratempos provocado pelas festas esta até é uma boa altura para mudar. Temos mais feriados, ninguém vem para nossa casa (até fogem!), ninguém espera que mandemos mensagens ou que tenhamos tido tempo para ir às compras. Por outro lado, entramos no novo ano com espírito de mudança e com desejo de coisas novas. É por isso que nem me dou ao trabalho de desempacotar algumas coisas. Espreito para dentro da caixa e decido: lixo, arrecadação ou despensa?. Como a despensa é pequena, a arrecadação fica no terceiro andar e o prédio não tem elevador, a primeira opção tem sido a mais escolhida. O mais difícil é fazer isto à escondida do maridão agarrado (para quem um pedaço de papel rabiscado há 5 anos vale mais do que a própria vida) mas a vida é cheia de desafios e estamos cá para os superar!